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Por:   •  19/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  454 Visualizações

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[pic 1][pic 2]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP – POLO PORANGATU

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

Eneri Pereira de Sousa RA – 2850227713

Lucirleide Maria de Jesus RA – 1821585600

Marckicilania Oliveira Marques – 2852194417

Matteus Henrique de Oliveira Rodrigues RA – 1025460946

DESAFIO PROFISSIONAL

Tutor Presencial: Cintia Ferreira

Porangatu/GO

Set./2015

Eneri Pereira de Sousa RA – 2850227713

Lucirleide Maria de Jesus RA – 1821585600

Marckicilania Oliveira Marques – 2852194417

Matteus Henrique de Oliveira Rodrigues RA – 1025460946

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DESAFIO PROFISSIONAL

Desafio Profissional (DP) apresentado a Universidade Anhanguera - Uniderp como requisito parcial para a aprovação no Curso de Serviço Social, 2º período, nas disciplinas de Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

Porangatu/GO

Set./2015

MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E OS AVANÇOS QUE ESTE MOVIMENTO PROPORCIONOU AO SERVIÇO SOCIAL COMO PROFISSÃO

        Antigamente, mais precisamente na década de 80, a sociedade brasileira começou a sofrer uma importante transformação, isso por causa da redemocratização social; acontecendo assim um grande movimento da população e multidões ganhavam todas as ruas no propósito de quebrar o silêncio no que referia a ditadura militar. Nesse mesmo período também aconteceu as diretas já, levando o povo a reivindicar o respeito do processo democrático.

        Netto (2001citado por PIANA, 2009, p. 97) “apresenta três vertentes que se fizeram presentes no processo de renovação do Serviço Social no Brasil e instauraram o ecletismo ou o pluralismo profissional: a tendência modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura”.

        De acordo com Azevedo (2010) esse período foi marcado por uma forte participação popular, sendo que o Serviço Social existia com caráter de caridade e olhar conservador. Neste contexto é possível compreender que o Serviço Social foi passando por grandes mudanças, assim sendo, a Revolução Industrial foi considerada um marco para essa profissão, mediante as lutas das classes sociais e suas diferenças.

        O movimento de Reconceituação que ocorreu a partir da década de 80, constituiu no marco da história do Serviço Social. Esse movimento foi necessário para que houvesse uma transformação nas práticas sociais. Assim sendo, essa profissão avançou nos métodos teóricos e científicos, levando-a a visão e pensamento assistencialista; o ponto de buscar suprir as necessidades primárias da população.

Assim o Serviço Social começa a perceber a dimensão política de sua prática, e o modelo vigente baseado na visão funcionalista do indivíduo e com funções integradoras não é mais de interesse da realidade latino-americana que passava por transformações sociais, políticas e econômicas. O modelo importado de Serviço Social torna-se inoperante e tem início um processo de ruptura teórico-metodológico, prático e ideológico. “A ruptura com o Serviço Social tradicional se inscreve na dinâmica de rompimento das amarras imperialistas, de luta pela libertação nacional e de transformações da estrutura capitalista excludente, concentradora, exploradora” (FALEIROS, 1987 citado por PIANA, 2009, p. 94).

        Azevedo (2010) ressalta que no Brasil, a queda da ditadura militar proporcionou a Renovação dos Serviços Sociais, pois o Estado voltou a política para a família e consequentemente passaram a ser criados novos mecanismos de trabalhos voltados para a realidade familiar.

        Desta forma, compreende-se que a realidade do Serviço Social deixa de lado aquele tradicionalismo para intervir como um agente promovedor de mudança[pic 4]

OS PARÂMETROS UTILIZADOS PARA A ATUAÇÃO COMO ASSISTENTE SOCIAL NA ATUALIDADE

        Na atualidade nós Assistentes Sociais brasileiros estamos recorrendo aos parâmetros e concepções presentes no projeto ético-político profissional articulado dentro do Serviço Social para atuar de forma consciente e política, buscando cimentar condições tanto econômicas, quanto sociais e políticas na construção das vias da equidade, sem que este processo esgote a garantia da cidadania.

        Os parâmetros utilizados são orientados pelas regras da superação da desigualdade social e igualdade das condições. Os parâmetros não são orientados apenas pela abstração da igualdade e da oportunidade encontrada no pensamento liberal, mas na concretização dos direitos sociais, os quais são previstos no art. 60 da Constituição Federal, onde se ressalta e enfatiza a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência, a alimentação e a Assistência Social, de forma que propicie mudanças nas diferentes condições econômicas e sociais brasileiros.

        Assim sendo, a Seguridade Social tem que ser pautada nos princípios da universalização social.

        De acordo com o Conselho Federal de Serviço Social - CFESS (2011, p. 19)

Tendo em vista o disposto acima, o perfil do/a assistente social para atuar na política de Assistência Social deve afastar-se das abordagens tradicionais funcionalistas e pragmáticas, que reforçam as práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas pessoais que devem ser resolvidos individualmente.

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