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Contabilidade custos

Por:   •  25/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.640 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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Introdução

 Muitos cronistas afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste assunto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países. É natural de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo encurtas-se as distâncias.

Descrição das definições de globalização

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado. A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial Blocos Econômicos e Globalização Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste assunto, surgiram a União Europeia, o MERCOSUL, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais.   O processo da globalização não é apenas econômico, financeiro e tecnológico, embora tais aspectos sejam determinantes no seu curso suas consequências se estendem também aos campos político-estatal, social e cultural. Em termos culturais, a globalização do mundo pode ser vista como a ocidentalização do mundo. Esta tese refere-se à exportação dos padrões socioculturais europeus e norte-americanos para todo o planeta, recriando hábitos, costumes, necessidades, novas formas de ser pensar, agir e trabalhar. Com este acontecimento chamado de globalização, o capitalismo se transformou num sistema completo e maduro, uma vez que antes era completo apenas em relação a duas variáveis da órbita da circulação, o comércio mundial e a exportação de capitais. Ao se expandir por todo o planeta, o sistema capitalista unificou mundialmente o ciclo econômico e possibilitou também a ocorrência de crises mundiais completas. Outsourcing é uma prática empresarial que visa ao aumento da qualidade nas suas atividades, pode ser usada para atividade-meio e atividade-fim. É considerada como uma forma de redução de custos com os trabalhadores do atividade-meio da empresa, pois ao se contratar uma empresa terceirizada para fornecimento da força de trabalho de um profissional. Pode ser usada em larga escala por grandes corporações e é observada  principalmente em empresas de telecomunicações, mineração, indústrias etc. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar dessa prática, uma vez que elimina burocracias internas. O processo de terceirização em uma organização deve levar em conta diversos fatores de interesse, tais como a redução de custos e principalmente o foco na sua atividade que se tem interesse em terceirizar. A terceirização precisa estar em conformidade com os objetivos estratégicos da organização, os quais irão revelar em que pontos ela poderá alcançar resultado compatível com os serviços orgânicos, sem os problemas burocráticos. As principais vantagens na terceirização de serviços é o acesso à tecnologia, transferência de risco, acessa a serviço mais especializado, redução de custos e enxugamento de estrutura. O recrudescimento da crise econômica internacional, iniciada pelo estouro da bolha hipotecária, seguida pelas quebras bancárias nos Estados Unidos, em 2007 e 2008, agora sob a forma de esgotamento da capacidade de diversos países europeus notadamente a Grécia, mas possivelmente Portugal também, podendo ainda repercutir sobre outros dois, maiores, Itália e Espanha  em manter os pagamentos de suas dívidas soberanas, em 2010 e 2011, suscitou em diversos observadores da imprensa especializada questionamentos sobre o papel dos Brics. Brasil, Rússia, Índia e China, agora acolhendo a África do Sul igualmente nessa conjuntura de transição, eventualmente como novos atores de peso num eventual reordenamento da ordem econômica mundial. A imprensa nacional ,seguiu o coro de governistas entusiasmados com o fato de o Brasil não estar, por uma vez, envolvido ou ser o centro de alguma crise financeira, e passou a proclamar nossa nova condição de “emprestador de alguma instância”, além de repercutir, obviamente, “lições de economia” que os presidentes o ex e a atual ofereceram de graça (mas também sem qualquer resultado prático) a certos europeus, diminuídos em seu orgulho e convertidos em latino-americanos, por uma vez.                                                                    O objetivo deste pequeno ensaio, que adota uma perspectiva essencialmente realista, é justamente o de examinar a possibilidade da inversão de posturas econômicas, como a alegada ascensão dos emergentes e o declínio irresistível de países tidos por avançados. Como se constatará, as evidências não suportam essa hipótese, aventada em análises de cunho bem mais superficial do que fundamentadas em dados empíricos concretos ou apoiadas em um conhecimento apurado sobre o funcionamento efetivo dos Brics. Como diria Mark Twain, rumores sobre o declínio do centro e a ascensão da periferia são grandemente exagerados, inclusive porque a crise ainda não deu o seu último “suspiro”. Se e quando os Brics assumirem postura mais afirmada no quadro da economia mundial, isso dependerá essencialmente de seu desempenho individual, e não do fato de serem, ou não, Brics, que é um rótulo bem mais artificial, e de conveniência política, do que o resultado de ações concretas de coordenação econômica deliberada. Existe um papel para os BRICS na nova conjuntura de crise político-econômica?                                                              A imprensa econômica vem insistindo num papel econômico mais ativo para os Brics, apenas porque eles não foram atingidos pela crise econômica num sentido recessivo, como ocorreu com os EUA e a Europa, e também porque eles dispõem de reservas significativas em divisas, suscetíveis de serem mobilizadas para fins de pacotes de ajuda ou para reciclagem de títulos da dívida soberana de países enfrentando desequilíbrios temporários. Essa imagem dos Brics como bloco econômico coeso não corresponde, todavia, à realidade dos fatos, uma vez que, a despeito de reuniões políticas de seus chanceleres e dos chefes de Estado, ou mesmo de alguns encontros de seus ministros econômicos, os países do Brics não conformam, nem de longe, um grupo dotado de instâncias de coordenação de políticas econômicas e sequer de políticas homogêneas nos planos comercial, financeiro ou de investimentos. Obviamente, a China já é um ator de peso nos diversos cenários econômicos que possam ser traçados no plano mundial, mas ela não busca nem precisa, aliás formular políticas comuns com seus supostos parceiros emergentes, inclusive porque suas políticas nacionais não são, exatamente, aquelas desejadas pelos demais integrantes desse bloco que não pretende se apresentar como bloco. É sabido, por exemplo, que Índia e Brasil vêm adotando medidas protecionistas contra a concorrência de produtos chineses em seus mercados, aventando a existência de uma “guerra cambial” iniciada em primeiro lugar pelos Estados Unidos, pelo derrame maciço de dólares nos mercados em sustentação de seus bancos e empresas fragilizadas pela crise iniciada em 2008.                                                                                                Os Brics podem se apresentar, eventualmente, como novos atores econômicos regionais e globais embora essa capacidade seja muito restrita em vários casos, mas não dispõem de homogeneidade de propósitos ou de estratégias comuns de atuação no contexto mundial que justifique o uso do acrônimo na discussão em torno das medidas e dos mecanismos que serão mobilizados para enfrentar e superar a atual conjuntura de crise. Ainda que alguns deles na verdade só a China, com maior largueza de meios seja capaz de participar de operações de socorro e de apoio a ajustes administrados aos países periclitantes, esses empreendimentos financeiros de maior escopo terão necessariamente de ser conduzidos pelas instituições econômicas atualmente disponíveis efetivamente, quais sejam: o Conselho Europeu Monetário e Financeiro, em primeiro lugar, o Banco Central Europeu, em segundo lugar, o FMI, em terceiro, e só então, mas com várias dúvidas sobre seu papel real, o G20 financeiro, com destaque para os grandes atores exclusivamente.        Uma simples confrontação de dados econômicos de base permite situar o peso efetivo de cada ator no jogo econômico global: dos (aproximadamente) 55 a 60 trilhões de dólares de PIB mundial, EUA e UE são responsáveis pela metade do valor agregado, sendo que a China e o Japão respondem por mais um quinto, sobrando outro tanto para as grandes economias do G7 mais Brasil e Índia; todos os demais são irrelevantes, sobretudo em termos de reservas em divisas e fluxos de capitais (investimentos e portfólio), terreno no qual a China é o único ator de peso entre os emergentes.

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