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Contabilidade de custos

Tese: Contabilidade de custos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2014  •  Tese  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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INTRODUÇÃO A Contabilidade de Custos nasceu juntamente com o advento da Revolução Industrial (Século XVIII), pois até então, só existia a chamada contabilidade financeira (ou geral). Com o crescimento das empresas industriais, o contador da época se viu obrigado a criar procedimentos para se chegar ao valor dos estoques nesse novo tipo de empresa. .Para isso, utilizou os princípios já utilizados pelas empresas comerciais e criou os procedimentos hoje conhecidos como Contabilidade de Custos. Com o crescimento na atividade industrial, a avaliação dos produtos tornou-se mais complexa. Percebeu-se, então, que já não era mais possível aplicar os conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos produtos acabados. Surgiram, a partir daí, os primeiros ensaios da contabilidade especialista em custos. No século XX, a expansão industrial ganhou escala, após duas guerras mundiais. A população mundial multiplicou-se, e por isso provocou também a multiplicação da demanda por produtos. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas e aprimoradas diversas formas de se tratarem os custos, tanto para fim de custeio, como para fins de controle e decisão. Dentre elas destacam-se: Custeio por Absorção, Custeio Variável, Custeio Baseado nas Atividades ( ABC; ABM ), Custeio Kaizem, Custeio Meta, Custeio do Ciclo de Vida, Custo Padrão, Custo Estimado etc. Todas essas maneiras de custear, controlar e analisar custos são importantes. No entanto, no Brasil, um fator relevante que deve ser considerado ao estabelecermos prioridades para o ensino de contabilidade de Custos, é ofato de a legislação do Imposto de Renda aceitar, exclusivamente, o custeio por absorção para fins de apuração de resultados e avaliação dos estoques. O custeio por absorção contém toda a base conceitual para tratamento dos custos dos insumos de produção. RESUMO Segundo os historiadores, a evolução dos sistemas de produção na Civilização Ocidental pode ser dividida em duas grandes etapas: A primeira começa com os princípios da Idade Média prolongando-se até fins do século XVI, compreende os sistemas de produção conhecidos como

“Familiar”, de “Corporações” e “Doméstico”.

Esses Sistemas relativamente simples, apropriados a centros urbanos restritos, a condições de concorrência limitada e a uma evolução tecnológica ainda incipiente - não requeriam sofisticados artifícios contábeis para registro das operações realizadas ou apuração dos resultados obtidos, durante os primeiros séculos da Idade Média, o sistema de produção dominante era o chamado “Sistema Familiar”.

A arte de registrar tais dados evoluiu ao longo do tempo, acompanhando o crescimento das

transações econômicas e recebendo um impulso notável por meio das “partidas dobradas”

inventadas por um engenhoso frade veneziano no fim do século XV. Mesmo com o avanço da Contabilidade Geral, embora satisfatória para a maioria dos fins externos à empresa, ela não atendia as necessidades da nova célula produtiva, a Indústria, cuja gerência financeira revelava aspectos mais complexos a cada dia. Adotando uma estrutura por departamento/ centro de custo e fabricando, produtos diferenciados em um mercado cada vez mais competitivo. A atividade industrial exigia o desenvolvimento de uma contabilidade voltada mais para

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