Contabilidade de custos
Por: LucasFSerrano • 3/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 973 Palavras (4 Páginas) • 228 Visualizações
Em virtude da relação da Contabilidade de Custos com a Contabilidade Financeira, os princípios contábeis também são aplicados à mesma. Vejamos a seguir, como alguns princípios contábeis, são aplicados à Contabilidade Financeira:
1. PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA
Este princípio determina que o Resultado só seja reconhecido contabilmente quando ocorrer à realização da receita, ou seja, quando o bem ou serviço for transferido para seu adquirente.
Com isso, na Contabilidade de Custos, os valores referentes a gastos relativos ao processo de produção são acumulados como estoque, até o momento da realização da receita, quando serão considerados como despesas.
2. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA OU DA CONFRONTAÇÃO ENTRE DESPESAS E RECEITAS
Após o reconhecimento da receita, são deduzidos dela todas as despesas. Essas despesas são classificadas como diretas ou indiretas.
Portanto, após o reconhecimento das receitas, deduzimos as despesas diretas, que são os gastos relativos diretamente ao processo de obtenção dessas mesmas receitas. Depois deduzimos as despesas indiretas, que são as incorridas no período, mas não está diretamente vinculada com a geração das receitas.
3. PRINCÍPIO DO CUSTO HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR
Os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada. Porém, o uso deste valor histórico deixa a desejar quando se há problemas de inflação. Em virtude disto, em alguns países é permitida a atualização de alguns deles em função de um índice geral de preços. Caso não seja feita esta atualização, os valores obtidos podem ser ilusórios, pois, havendo confrontação de uma receita de agora com um valor de produção de tantos meses atrás, podem ter uma variação nesses valores.
4. CONSISTÊNCIA OU UNIFORMIDADE
Quando para um mesmo evento há mais de uma alternativa de registro contábil, a entidade deve adotar sempre a mesma alternativa e os mesmos critérios, seguindo um padrão uniforme. Uma mudança pode provocar alterações nos valores de resultado.
5. CONSERVADORISMO OU PRUDÊNCIA
Este princípio consiste em adotar certa precaução em casos de dúvida quanto à contabilização de um item. É orientado adotar a alternativa mais conservadora. Na dúvida, deve prevalecer a hipótese mais pessimista.
Porém, é esse conservadorismo deve ser aplicado apenas em casos de dúvidas reais, para que não haja classificações ou interpretações equivocadas dos lançamentos.
6. MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA
Aqui deve ser analisado o grau de relevância de alguns itens. Este princípio permite um tratamento menos rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. Porém, a soma de diversos itens irrelevantes pode ser material, e, sendo assim, é necessária a utilização de um tratamento mais rigoroso nesta situação.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. Todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. Também determina que a depreciação dos equipamentos e outros imobilizados amortizáveis utilizados na produção deve ser distribuída aos produtos elaborados.
É utilizado em Auditoria Externa, e também pelo Imposto de Renda. Além de ser obrigatório para fins de avaliação de estoque.
O PROBLEMA ESPECÍFICO DOS ENCARGOS FINANCEIROS
Para a Contabilidade, os encargos financeiros são classificados como despesas e não como custo. Uma das principais razões é que estes encargos não são itens operacionais, já que são decorrência de passivos, representando muito mais a remuneração de capital de terceiros do que custo.
A DIFÍCIL SEPARAÇÃO, NA PRÁTICA, DE CUSTOS E DESPESAS.
Na teoria parece ser muito fácil fazermos a separação de custos e despesas, no entanto na hora de colocarmos em pratica surgem alguns embaraços, como uma única administração sem ter uma separada para a fabrica tendo que se usar a pratica de rateio para se
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