DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Tese: DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ariane32 • 8/10/2013 • Tese • 2.924 Palavras (12 Páginas) • 372 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Abordaremos no presente trabalho os assuntos relacionados aos conceitos dos Princípios da Contabilidade, falaremos dos regimes de apuração, métodos de avaliação de estoques, operações com mercadorias e seus impostos, operações financeiras, demonstrações contábeis, Balanço Patrimonial e Demonstrações do Resultado do Exercício, sobre a contabilidade e suas perspectivas.
2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
2.1. Princípio da Entidade
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
2.2. Princípio da Continuidade
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
2.3. Princípio da Competência
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
3. REGIME DE APURAÇÃO
3.1. Regime de Caixa
Sob o Regime de Caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.
Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizado os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.
Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários, porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.
Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames, existem livros fiscais ( como o Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR), que permitem os ajustes necessários e controles de tal tributação, à margem da contabilidade.
O que não se pode nem se deve é submeter à contabilidade a uma distorção, apenas para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco.
3.2. Regime de Competência
O Regime de Competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.
As demonstrações financeiras preparada sob o método de competência informam aos usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro.
Portanto, proporcionam o tipo de informações sobre transações passadas e outros eventos, que são de grande relevância aos usuários na tomada de decisões econômicas. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatadas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.
4. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
4.1 PEPS
Com este método são gerenciadas as entradas e as saídas das mercadorias controladas na Ficha de Estoque, à medida que ocorrem as vendas, baixam-se as compras que ocorrem primeiro, ou seja, vendem-se antes as unidades que foram adquiridas, primeiro com esse critério a empresa atribuirá às mercadorias estocadas os custos mais recentes.
A sigla PEPS - Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, também conhecida por FIFO - First In, First Out.
4.2 UEPS
O método UEPS gerencia as operações de entrada e saída de mercadorias tomando por base a avaliação do estoque pelo valor da ultima compra, como o método UEPS utiliza o custo mais recente para as baixas, o estoque final tende a ficar avaliado pelos valores mais antigos, sendo o CMV maior do que o apurado pelo método PEPS.
Em relação a esse método, cabe observar que a legislação do Imposto de Renda não permite seu uso para fins de apuração de resultado e respectiva tributação das pessoas jurídicas, visto poder evidenciar um custo maior e um lucro menor, em decorrência de inflação. Entretanto, se a administração da empresa reconhecer que o método UESP é mais adequado, gerencialmente, deve fazer o respectivo ajuste ao fim do período de apuração tributária.
A sigla UESP - Último que entra, Primeiro que Sai, e também conhecida como LIFO - Last In, First Out.
Sendo
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