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DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE

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Por:   •  8/10/2013  •  Tese  •  1.664 Palavras (7 Páginas)  •  437 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Bom, veremos a seguir conceitos e teorias na prática, onde através de exemplos dentro de uma empresa como é formalizada a contabilidade comercial, que fatores a influenciam, como é dividida, e demais situações referente a esse elemento tão importante dentro das empresas.

Sendo assim segue então o conceito de Contabilidade Comercial dentro da empresa Universal Rei Comercial de Roupas de Cama Ltda.

2 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE

Temos a seguir três definições que compõe os princípios da contabilidade. São eles o principio da Entidade, Continuidade e Competência.

2.1 PRINCIPIO DA ENTIDADE

O Princípio da Entidade dispõe sobre a necessidade e o cuidado que se deve ter no entendimento da separação do patrimônio da entidade com o patrimônio dos sócios. Este princípio mostra o patrimônio como objeto da contabilidade, segregando a entidade e o sócio como elementos distintos, destacando a autonomia patrimonial. Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Dentro da empresa acima citada temos o principio da Entidade, onde ele reconhece o patrimônio como um item fundamental dentro da contabilidade, como, por exemplo, bens que foram aplicados, certo sócio aplicou um carro, e outro um prédio para instalação da empresa, isso deixou de ser da pessoa agora faz parte da empresa independentemente do valor ou o que se aplicou.

2.2 PRINCIPIO DA CONTINUIDADE

Esse princípio, nada mais é que o tempo que durará a sociedade, a empresa, por exemplo, dentro do contrato existe uma clausula em que diz a respeito do tempo do contrato se é ilimitado ou não.

2.3 PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA

PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA O princípio da competência é o princípio que traz a confrontação da das receitas com as despesas para a contabilização no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas em outro momento. Para tanto, é fácil observar que este princípio não está diretamente ligado com os recebimentos e/ou pagamentos, mas sim, com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período, ou seja, no momento da transferência e/ou no momento que ocorrer o consumo do bem ou direito respectivamente. Segundo Marion (2009, p.70) “O principio da competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio liquido, estabelecendo as diretrizes para classificação das mutações patrimoniais resultantes da observância do principio da oportunidade”. Independentemente do recebimento ou do pagamento, o princípio da competência trata as receitas e despesas de forma a serem incluídas na apuração do resultado do período em que de fato ocorreram. Um exemplo bastante comum que podemos relatar para melhor definir o princípio da competência seria a compra de materias de escritório à vista, o qual geraria o pagamento no mês da aquisição, porém, teria as despesas rateadas no decorrer de cada mês em que foi utilizado.

Já esse principio trata a respeito do período de pagamento, sendo que esse principio leva em consideração a data do evento, seja divida ou receita, independentemente se foi pago ou recebido, ou seja leva em conta o vencimento do fato ocorrido.

Esses princípios são de muita importância dentro da contabilidade, pois eles definem situações muitos importantes para o desenvolvimento da empresa.

Após esses principio veremos como é definido o regime de apuração da empresa, onde é demonstrado as contas, sendo eles Regime de Caixa e Regime de Competência.

Então segue abaixo definições e exemplos.

3 REGIME DE APURAÇÃO

Existem dois tipos de regime de apuração são eles o Regime de Caixa e o Regime de competencia, ambos demonstram todas as despesas e receitas porém com diferenciações que estão a seguir:

3.1 REGIME DE CAIXA

Este regime apura o evento na data de sua despesa ou receita como por exemplo dentro da empresa que utilizamos de exemplo, se ela utilizar o regime de caixa ela deverá fazer o seguinte lançamento de despesa:

A empresa Comercial Rei Comércio de Roupas de Cama Ltda, gastou R$ 100,00 de água no mês de Janeiro de 2013, com vencimento no mês de fevereiro de 2013, essa fatura foi paga somente em março, pelo regime de caixa o lançamento na contabilidade vai ser feito somento em março, claro com seus respectivos juros e multas.

3.2 REGIME DE COMPETÊNCIA

Já o regime de competencia apura o evento na data em que foi feita a despesa ou receita independentemente do seu recebimento ou pagamento. Usando o mesmo exemplo acima citado agora na forma do regime de competencia:

A empresa Comercial Rei Comércio de Roupas de Cama Ltda, gastou R$ 100,00 de água no mês de Janeiro de 2013, com vencimento no mês de fevereiro de 2013, essa fatura foi paga somente em março, pelo regime de competência o lançamento na contabilidade vai ser feito em fevereiro, no ato em que foi gerada, porém no copo da descrição do fato deverá conter que essa fatura corresponde a despesa de agua do mês de janeiro.

Assim temos os dois exemplos de regimes, porém a contabilidade em si adota apenas o regime de Competência, ele demonstra com mais clareza os eventos, sendo que todas as empresas utilizam ese conceito, ele da a realidade do que vai ou já aconteceu ao administrador. O regime de caixa é mais utilizado em atividades não comerciais como ONG’s, entidades filantrópicas, é também muito usado no orçamento familiar, que ajuda no controle dos gastos.

Ainda na continuidade veremos os métodos de avaliação de estoque e seus respectivos conceitos.

4 MÉTODOS DE AVALIÇÃO DE ESTOQUE

Existem alguns tipos de métodos de avaliação

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