DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Por: mirieneeckk • 5/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.945 Palavras (8 Páginas) • 391 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
CÂMPUS TOLEDO
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TAIS REGINA RAUBER
PROJETO DE PESQUISA
TOLEDO/PR
2017
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Ao longo dos últimos 50 anos os recursos naturais são tratados principalmente como insumo para o processo produtivo, esse modelo não se mostra sustentável ao longo do tempo. Existe a consciência de que os recursos naturais são esgotáveis, e finitos, se mal utilizados. O desenvolvimento da tecnologia deve ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento, e o progresso será atendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social e equilíbrio ecológico. A gestão de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de que sejam implantados sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais, as fontes de matérias-primas, e de que deve se iniciar um novo ciclo, em que a cultura do descartável e do desperdício seja coisa do passado. O gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico para análise da alta administração das organizações, incluindo uma série de atividades que devem ser administradas, tais como: formular estratégias de administração para o meio ambiente, assegurar conformidade com as leis ambientais. O desenvolvimento sustentável além da equidade social e equilíbrio ecológico, apresenta como terceira vertente principal a questão do desenvolvimento econômico. Dessa forma o desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento, e o progresso será entendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico. Existem cinco dimensões da sustentabilidade que são: Sustentabilidade social – que se entende como a criação de um processo de desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres; Sustentabilidade econômica – que deve ser alcançada através do gerenciamento e da alocação mais eficientes dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos e privados; Sustentabilidade ecológica – que pode ser alcançada através do aumento da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros produtos que são facilmente esgotáveis, redução da geração de resíduos e de poluição, através da conservação de energia, de recursos e da reciclagem;
Sustentabilidade espacial – que deve ser dirigida para a obtenção de uma configuração rural – urbana mais equilibrada e melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas; Sustentabilidade cultural – incluindo a procura por raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, que facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema, a cultura e a área. Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais eles vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Os consumidores, cada vez mais, representam uma pressão constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso se torna muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida. Esse “novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam. Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial, que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. A sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, consequentemente, sobre as empresas.
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