Economia

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo analisar o mercado e identificar as barreiras econômicas internas e externas através de relatórios preparados pelos alunos, dessa maneira será apresentado cenários econômicos, com eles será possível compreender e saber o que influenciam na tomada de decisões das empresas sobre os bens e ou serviços que elas prestam.

Desse modo com o trabalho será provável desenvolver o raciocínio crítico e analítico, com isso ficarão mostradas situações que o produto passa economicamente como se o produto é um bem elástico ou inelástico, como a inflação reflete no preço do produto, quais são as concorrências, entre outros.

 

ETAPA 1

A o produto escolhido foi o pacote de café, ficando com o nome fictício “Café São Pedro”. Sabemos que há anos o café tomou o mercado brasileiro, o famoso cafezinho compõe as mesas de praticamente todas as casas e trabalhos, temos costume de toma-lo praticamente todos os dias, então existe muita procura por ele nos mercados, por conta de ser muito usado no Brasil e no mundo, foi o produto escolhido.

Seguindo o exemplo da cidade Campinas, que compõe mais de um milhão de habitantes, se tem o consumo médio de aproximadamente 500 toneladas de Café São Pedro por mês. Então a compra e venda de nosso produto é de média a grande escala.

Na compra mensal, as pessoas levam para suas casas entre 2 a 6 pacotes de 500g, sem falar nas empresas que também consomem muito do produto.

Nossos consumidores tomam o café quente ou gelado, puro ou incrementado, o ele é uma das bebidas mais saboreadas por pelo menos 79% dos brasileiros, o índice apontado pela pesquisa do IBGE representa uma média de consumo diário por pessoa de três a quatro xícaras de 50 ml e de 78,5 litros por ano.

O brasileiro já acrescentou o café como um gasto fixo nas compras do mês, ele é um produto essencial na maioria das casas, então por mais que o consumidor esteja apertado financeiramente ele não deixará de comprar o cafezinho do mês e deixá-lo na mesa de sua casa. Então o comportamento do consumidor em relação à compra do pacote de café será praticamente sempre igual, mesmo que o preço do produto suba ele continua ficando acessível e desta forma continua sendo consumido normalmente.

Em relação às influencias econômicas sobre o produto, temos o exemplo de um certo realinhamento de preço durante o ano 2013, uma vez que a maioria das empresas ainda não conseguiram repassar parcelas dos custos da alta da matéria prima, havida desde meados de 2011. O custo médio para os cafés mais comuns da indústria continua em ascensão e o varejo ainda não tinha refletido estes novos custos. As vendas da indústria de torrado e moído poderiam atingir mais o menos R$9 bilhões de reais.

Uma vez que a safra brasileira seria pouco menor, mas havia noticias de grandes quebras de safra nos países da América Latina, que são grandes fornecedores de café arábica.

O mercado consumidor do café são praticamente todas as pessoas do Brasil, a renda do comprador pode variar do salário mínimo até altas médias salarias, porem em sua compra nunca faltará aquelas 500g de café. Dependendo, o consumidor gasta até 2% de seu salário para a compra do produto, sendo na compra do mês ou a cada 15 dias.

O histórico da evolução do mercado consumidor é um tanto antigo, porém temos dados de desde o ano de 1990 como segue a figura abaixo.

Os motivos responsáveis pela evolução do mercado do café já é quase que cultural, porém o principal motivo é que o café sempre continua sendo um produto barato para os consumidores, considerando principalmente o seu custo por xícara após a preparação. Nas prateleiras, o aumento do produto variou de R$ 10,15/kg, nos cafés tipo Tradicionais, em Janeiro/2008, para R$ 12,65/kg em Janeiro/2014, um acréscimo de somente 24,6% em 6 anos. Ele refletiu a alta do grão no início de 2013, mas depois recuou.

O grande consumo ainda se concentra nas classes C e D, que segundo a AC Nielsen, vem procurando produtos com melhor qualidade, mesmo com preço superior, o que representa uma mudança de padrão de compra importante. Cerca de 81% dos gastos na categoria café são feitos em supermercados, para abastecer principalmente o lar. Fora do lar, o principal canal de vendas são as padarias, que respondem por 64% dos gastos da categoria café. As cafeterias, apesar do seu crescimento vertiginoso, ainda respondem por 50% dos gastos da categoria café. Isto significa que consumidores degustam café em padarias e em cafeterias, no mesmo dia.

Existem muitas empresas que participam desse mercado, entre elas estão Café Três Corações, Café Pacaembu, Café Canecão, Café Dom Pedro, Café Tesouro, Café São Joaquim entre outros, existem mais de cem empresas competindo nesse ramo.

 

ETAPA 2

Para transformar o produto adquirido (Café) em um produto para venda, temos apenas o processo de produção simples, onde “fabricamos” apenas um produto, separando os custos da seguinte forma:

De acordo com a quantidade adquirida na safra, é necessário ter uma equipe eficiente, sem necessidade de eficiência técnica, vendo que o serviço é operacional e em quantidade, tornando a produção alta e com menor custo;

• Custos diretos: Café, embalagem, funcionário (mão de obra), entre outros.

• Custos Indiretos: Barracão (Armazém) para empacotamento e embalagem do produto, máquinas, telefonia, energia elétrica, água, encargos sociais, despesas financeiras funcionários administrativos, entre outros.

Para a produção de 960 pacotes de café de 500g, vendo apenas em relação ao custo direto, temos os seguintes dados:

Custo Direto Valor Unitário Quantidade Custo

Café (Saca 60kg) Arábica R$ 520,00 8 R$ 4.160,00

Mão de obra Empacotador R$ 663,00 2 R$ 1.326,00

Embalagem (1000) R$ 320,00 1 R$ 320,00

R$ 5.806,00

Para os custos indiretos, temos a variável referente a saídas, tais como custos financeiros, encargos, transporte da mercadoria, divulgação entre outros.

Como base, utilizaremos o modelo a seguir:

Custo