Economia
Por: mtxrocha • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.110 Palavras (5 Páginas) • 226 Visualizações
CURSO DE CIÊNCIAS CONTABEIS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA
ECONOMIA
2013
A economia de um país permite que a população tenha condições de sobreviver de forma digna, faz com que o cidadão trabalhador tenha uma qualidade de vida, podendo assim ter meios de manter a família, só que infelizmente no Brasil, uma grande maioria tem pouco e uma minoria tem muito.
Para podermos entender o que esta se passando na economia nos dias de hoje podemos tomar por base duas situações.
Em 2003 até meados de 2011 a oferta do dólar expandiu chegando ao valor de R$ 3,60, neste período o real começou a se valorizar, o dólar em julho de 2008 chegou ao valor de R$ 1,56.
Tivemos no final de 2008 e inicio de 2009 por conta da crise financeira mundial um pequeno deslize, mas nada que afetasse o fortalecimento do real, este acontecimento foi surpreendente para o Brasil, pois nunca tínhamos vivenciado uma situação de expansão monetária tão forte.
Com esse fortalecimento do real a população passou a ter um poder de compra muito melhor que em períodos anteriores, fazendo com que a população pobre desse um salto para uma situação financeira melhor, pois o dinheiro valia cada vez mais em termos de dólar.
Sabemos que este período foi uma época de desvalorização do dólar, no mundo inteiro, e como a valorização do real para o Brasil foi intensa, empresas estrangeiras passaram a acreditar cada vez mais no nosso país e como muitas dessas empresas obtinham sucesso, mais empresas se interessavam no Brasil. Assim, passado um curto período de tempo, todos os setores foram alvos de investimentos. Investimentos esses que geraram cada vez mais empregos e renda para a população que deixou de ser massacrada com a inflação alta nos anos anteriores.
Já em 2012, a situação se reverteu e os acontecimentos econômicos começaram a apresentar dificuldades. A população rapidamente se torna endividada e inadimplente, o banco passa a dificultar o credito e o dólar passa a ficar cada vez mais forte, com isso os bancos passaram a fazer exigências para novos empréstimos, reduzindo assim a taxa de crescimento da oferta monetária.
Com a redução da taxa de crescimento da oferta monetária, o governo se apavorou e adotou uma serie de medidas para proteger o desenvolvimento industrial. Este tomou medidas com relação à importação aumentando as alíquotas, logo em seguida obrigou as grandes empresas do país a produzir com boa parte de insumos nacionais, e com isso essas empresas aproveitaram para subir seus preços e conseqüentemente o BNDES passou a emprestar dinheiro para as empresas com mais facilidade. Devido a todo esses acontecimentos o governo passou a transformar os recebíveis em longo prazo em receita imediata, e déficit em superávit.
Devido a todo um processo de estagnação, insegurança, desconfiança do empresariado, dos investidores estrangeiros, saída do dólar e acentuada desvalorização cambial, o dólar que chegou a valer R$ 1,56, anteriormente, passou para R$ 2,44, ou seja, o poder de compra atual passou a ser menor que o antigo com a alta do dólar. Fazendo com que os especuladores, dos investidores internacionais venham a perder a confiança no governo e assim, a taxa de cambio ira se desvalorizar ainda mais, fato este que na realidade já ocorre. A inflação monetária não esta mais crescendo em níveis acentuados, mas a taxa de cambio vem se desvalorizando por atuação dos especuladores que já perceberam que as autoridades monetárias e econômicas do Brasil possivelmente não estão levando tão a serio a situação.
Essa crise passou a ter uma proporção maior com falta de medidas fiscais para o ajuste, especialmente vindo do Ministério da Fazenda, de forma transparente. Isso levou o Banco Central a se revoltar e mostrar-se contrario a tantos gastos e a elaboração das contas modificadas nas atas do COPOM, e no Relatório Trimestral de inflação. Para o presidente do Banco Central somente um ajuste fiscal rígido para ajudar a reconstruir a confiança já perdida. Caso essa situação não se reverta e os investidores não voltem a confiar, o cambio ira se desvalorizando e isso impedirá que a inflação do preço diminua como deveria.
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