Economia Ciências Contábeis
Por: kacy • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.874 Palavras (12 Páginas) • 190 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
PÓLO FAXINAL DO SOTURNO
Ciências Contábeis
Ma. Renata Machado Garcia Dalpiaz
Economia
Bruna Stefanello (RA: 309328) bruna.stefanello@hotmail.com
Caciane Machado (RA: 307294) cacy.ane@hotmail.com
Daiane dos Santos da Silva (RA: 304525) daiassilva@yahoo.com.br
Danieli Ferrari da Rosa (RA: 331788) eu.danieli@gmail.com
Taís Souza de Salles (RA: 330768) taissouzadesalles@yahoo.com
Faxinal do Soturno, 14 de Outubro de 2011.
INTRODUÇÃO
A economia pode ser entendida como o estudo da escassez e dos fenômenos dela resultante, e de forma mais sofisticada, como o estudo da alocação de recursos escassos entre usos alternativos com vistas à satisfação das necessidades.
A economia estuda a relação que os homens tem entre si na produção dos bens e serviços necessários à satisfação dos desejos e aspirações da sociedade. As necessidades humanas são infinitas e ilimitadas, pois o ser humano nunca está satisfeito com o que possui e deseja sempre mais. Por outro lado, os recursos produtivos que a sociedade tem para fabricar bens e serviços são finitos ou limitados, ou seja, são escassos. É por isso que a economia estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos.
O trabalho a seguir compreende os seguintes temas: Fundamentos econômicos; Microeconomia: formação dos preços; Produção e o mercado; comportamento da oferta e da demanda e noções de macroeconomia.
ETAPA Nº 1
1. Custo de Oportunidade: igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para produzir mais do bem B. O Custo de Oportunidade também é chamado de custo alternativo, por representar o custo da produção alternativa ou custo implícito.
Diante da escassez de recursos, a sociedade precisa fazer escolhas que irão direcionar a alocação dos fatores de produção. Por isso, toda escolha implica custo de algo em termos da oportunidade não escolhida. A escolha de uma determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. A isso chamamos de custo de oportunidade, o qual não envolve necessariamente despender recursos monetários.
Exemplos:
1 - o custo de oportunidade de uma hora dedicando-se ao estudo de economia e finanças é o que você deixou de usufruir em lazer.
2 - Considerando uma agência bancária que utilizava a totalidade de seus recursos (físicos e humanos) para a venda de seguros e conseguia vender dez apólices por mês em um mercado que absorvia totalmente essa “produção”. Diante de uma nova oportunidade de negócios (expansão do crédito, por exemplo), essa agência resolveu iniciar a venda de crédito consignado. Porém, ao alocar os recursos para tal fim, descobriu que terá de deixar de vender algumas apólices de seguro para atender à nova demanda por crédito. Esse é o custo de oportunidade das operações com o crédito consignado.
2. Curva de Possibilidade de Produção: a quantidade de produção de bens e serviços está limitada pela disponibilidade de recursos (fatores de produção) e pela tecnologia dominada. Essas duas restrições limitam as possibilidades de produção de um país, de modo que escolhas devem ser feitas. Esse limite é descrito pela curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP). Em termos um pouco mais formais, a CPP pode ser representada por um gráfico que delimita todas as combinações de bens e serviços que podem ser produzidas (também denominada de produção potencial ou de pleno emprego dos fatores).
Exemplo: considerando uma economia que produza somente máquinas e alimentos, o gráfico 1 apresenta algumas combinações para as quantidades de máquinas e alimentos a serem produzidas simultaneamente.
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Ao observar o gráfico 1, percebemos que para aumentar a produção de alimentos de zero para 30 toneladas (passar do ponto A para o ponto B no gráfico um), o custo de oportunidade em termos de máquinas é igual a cinco mil. Essa é a quantidade sacrificada (custo de oportunidade) desse bem para se produzir 30 toneladas de alimentos. Já na passagem do ponto B para o ponto C (produção de 47,5 toneladas de alimentos), embora a quantidade adicional sacrificada de máquinas seja a mesma (cinco mil unidades), o volume acrescido de alimentos é menor do que anteriormente (17,5 toneladas). À medida que nos deslocamos do ponto A em direção ao ponto E, o custo de oportunidade se eleva (cada vez mais a redução da mesma quantidade de máquinas resulta em menores quantidades adicionais de alimento). Ou seja, os custos de oportunidade são cada vez maiores quando deslocamos fatores de produção de uma atividade produtiva para outra.
Os pontos localizados sobre a curva (pontos A, B, C, D e E) representam a máxima eficiência de produção, considerando a tecnologia e a quantidade de fatores de produção disponíveis. De outra forma, os pontos sobre qualquer CPP representam uma economia operando no pleno emprego (no limite da capacidade produtiva), utilizando todos os fatores de produção com a melhor técnica disponível. Pontos no interior da fronteira de produção seriam produções factíveis, mas não eficientes, pois seria possível aumentar a produção de ambos os bens (máquinas e alimentos) com a utilização da mesma quantidade de fatores (ponto F, por exemplo). Já os localizados fora da CPP, como o ponto G, estariam além das possibilidades de produção da economia e não seriam atingidos com os recursos correntes.
Elasticidade
A elasticidade-preço da procura é um conceito utilizado para calcular a sensibilidade da quantidade procurada à variação do preço, e é definida como a variação percentual na quantidade procurada resultante da variação de 1 por cento no preço.
Existe também a elasticidade da procura em relação ao rendimento, definida como a variação percentual da quantidade procurada em consequência da variação de 1 por cento no rendimento dos consumidores; e é uma das principais estatísticas para estimar o crescimento a longo prazo da quantidade procurada para produtos importantes na economia.
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