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Estudo de Caso: Fraude Contábil na WorldCom

Por:   •  13/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  564 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

ISAÍAS CARLOS DE LIRA

                                                     Governança corporativa e ética empresarial                                                 Tutor: Prof. Daiane de Santana Figueiredo

Duque de Caxias – RJ

2018

Estudo de Caso: Fraude Contábil na WorldCom

REFERÊNCIA: KAPLAN, Robert S; KIRON, David, Fraude Contábil na WorldCom, Havard Business School, REV: 14 de setembro de 2007.

O artigo aborda o caso da WoldCom uma das maiores empresas americanas no ramo de telecomunicações. A qual foi responsável por um dos maiores escândalos financeiros dos EUA.

         A empresa começou a operar em1984, oferecendo seus serviços a consumidores locais de varejo e comerciais nos estados do Sul dos EUA, e adotara o nome de LDDS (acrônimo para Serviços de Longa Distância com Desconto), com sede em Jackson, Mississippi. Em 1985, a empresa nomeou Bernard Ebbers como seu CEO. A empresa tornou-se uma companhia aberta em 1989 como resultado de uma fusão com a Advantage Companies, uma empresa que já era listada na Nasdaq. E em 1995, mudou seu nome para WorldCom.

Na década de 1990, o tamanho da empresa expandiu-se rapidamente através de uma série de aquisições e atingiu o pico após a aquisição da MCI em 1997, na época a segunda maior operadora de longa distância do país. Em 1998, a WorldCom tinha se transformado em uma companhia de telecomunicações completa, virtualmente capaz de fornecer a empresas de qualquer tamanho um leque total de serviços de telecomunicações. Em 1999, a WorldCom tentou adquirir a Sprint, a empresa incorporada teria ultrapassado a AT & T como a maior empresa de comunicação nos Estados Unidos. No entanto, o acordo falhou devido à oposição do Departamento de Justiça dos EUA e da União Europeia sobre as preocupações de que ele criaria um monopólio.

Na rápida expansão dos anos 1990, a WorldCom focou-se na geração de receitas e na aquisição de capacidade suficiente para assegurar o crescimento esperado. Havia uma grande pressão ao crescimento da receita, para que assim a empresa conseguisse manter o seu valor de mercado.  No entanto, logo após o grande período de aquisições, em 2000 a indústria de telecomunicações nos Estados Unidos estava caindo devido ao colapso das empresas.com. Companhias de comunicação em declínio e novos entrantes reduziam drasticamente os preços, a WorldCom foi forçada a fazer o mesmo. Além disso, a fusão com a Sprint não fora concretizada, comprometendo assim a estratégia de crescimento da Worldcom.

Essa situação competitiva significou uma pressão severa sobre o indicador de desempenho mais importante da WorldCom, a relação D/R (despesas com o custo das linhas contra suas receitas), A relação D/R era aproximadamente 42% no primeiro trimestre de 2000, e a companhia lutou para manter essa porcentagem nos trimestres seguintes. Entretanto, como as operações comerciais continuaram a declinar, o CFO Sullivan decidiu usar dados contábeis para conseguir o desempenho almejado. Ele e outros funcionários da WorldCom usaram duas táticas principais da contabilidade: reversão de provisionamentos e a capitalização das despesas com linhas.

A reversão de provisionamentos ocorreu entre em 1999 e 2000, onde Sullivan orientou a equipe de funcionários a reverter provisionamentos que ele considerava altos demais em relação aos pagamentos futuros, deixando os valores bem abaixo dos valores reais que teriam que pagar, quando as contas chegassem. Durante sete trimestres, entre 1999 e 2000, a WorldCom reverteu $3.3 bilhões do valor de provisionamentos.  

No primeiro trimestre de 2001, haviam sobrado tão poucos provisionamentos para reverter, que essa tática já não estava disponível para conseguir a meta de relação D/R. As receitas, entretanto, continuaram a declinar, foi então que Sullivan planejou uma solução criativa. Mandou sua equipe de funcionários identificar os custos do excesso de capacidade da rede. Ele raciocinou que esses custos poderiam ser tratados como gastos de capital.

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