Exame de Suficiencia

PROBLEMA PRINCIPAL

Qual a importância da aplicação do Exame de Suficiência para a classe contábil?

1.4 OBJETIVO

Objetivo são metas traçadas, alvos que procuramos atingir em um determinado prazo. Segundo o entendimento de Rodrigues et al (2009):

“os objetivos podem ser classificados segundo natureza, forma e prazo. Referente à natureza, os objetivos podem ser gerais ou específicos. Quanto à forma, eles podem ser quantitativos ou qualitativos e, por fim, em relação ao prazo, de curto ou longo prazo”.

1.4.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a percepção dos formandos do curso em Ciências Contábeis em relação ao Exame de Suficiência.

1.4.2 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS

Os objetivos específicos desse estudo são:

• Identificar o aumento salarial e status no mercado de trabalho em relação aos profissionais aprovados no exame;

• Verificar a preparação oferecida pela instituição de ensino para o alunos prestarem o exame.

• Avaliar o nível de preparação dos formandos em Ciências Contábeis para prestarem o Exame de Suficiência.

1.5 JUSTIFICATIVA

Tendo em vista o desemprego e as exigências do mercado de trabalho atual, as pessoas estão, cada vez mais, procurando se adaptar e atender às condições que lhes são estabelecidas para poder entrar neste mercado tão disputado. Uma das necessidades que vem sendo requisitado é a de uma formação em um curso superior, que no Brasil é oferecido tanto por entidades particulares como por entidades públicas.

Entre as muitas facilidades que são possíveis encontrar hoje em dia para ingressar em um curso superior, pode-se citar: o financiamento dos estudos através do FIES, a concessão bolsas, tanto parciais como integrais, através do ENEM, PROUNI ou SISU, ou a facilidade de poder optar pelo método de ensino a distância.

Tais oportunidades faz com que, algumas pessoas, tenham uma visão deturbada sobre o objetivo de cursar um ensino superior; fazendo-o somente com a intenção de alcançar maiores salários e melhores cargos. Porém a finalidade do mesmo é muito mais do que somente isso, pois é através dele que se obtêm conhecimento necessário para bem desempenhar a função escolhida com qualidade e competência.

No quadro a seguir é possível observar o histórico no Exame de Suficiência no Estado de São Paulo a partir do ano de 2011, quando o mesmo voltou a vigorar.

Tabela 1 – Indicie de aprovação no Exame de Suficiência Contábil.

Fonte: Comunicação CFC – por Maristela Girotto/2015.

Através da observação é possível chegar as seguintes conclusões:

• No ano em que o exame voltou a ser exigido como critério para aquisição do registro profissional junto ao CRC, a primeira edição do exame obteve um índice de aprovação foi de somente 30,86%.

• O maior índice de reprovação ocorreu na realização da segunda edição exame no ano de 2012, onde 73,95% dos inscritos não conseguiram atingir o percentual mínimo de acertos para classificar-se apto para exercer a profissão de contador.

• Na primeira edição de 2015, teve um dos maiores índices de aprovação, com 54,48%, ficando atrás somente da segunda edição do ano de 2011, onde 58,29% dos que fizeram o exame foram aprovados.

• Contudo, o índice médio de aprovação de 2011 a 2015 é de 43,48%, ou seja, menos de 50% dos profissionais que prestaram o exame nos últimos 4 anos conseguiram ser aprovados.

Devido tal situação, as entidades de classe, como órgãos normatizadores e regulamentadores, começaram a questionar a qualidade do profissional recém-formado destas instituições.

O Governo Federal, por meio do ENADE, e o CFC, por meio do Exame de Suficiência para alcançar o registro profissional, tentam responder a essa pergunta, avaliando os alunos.

REFERÊNCIAS

BASTOS, Helena Cardoso Prado. Profissão, Contador! Limites e Possibilidades frente ao Exame de Suficiência. Disponível em: http: // www.cairu/revista/arquivos/artigos/PROFISSAO_CONTADOR.pdf. Acesso em 09 de maio de 2015.

BRASIL. Constituição da República