Finanças Pessoais
Por: Ppchaves • 8/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.914 Palavras (12 Páginas) • 256 Visualizações
FINANÇAS PARA AS PESSOAS
INTRODUÇÃO
Viver uma boa vida parece ser uma aspiração de todos. Para tanto, ter um propósito é importante. Descobrir este propósito e conectar-se com ele é uma provável investida para uma vida bem vivida. Família, trabalho, amizades, lazer, reflexão, postura, atitudes, enfim, devemos considerar as variáveis que nos tragam respostas às nossas mais profundas aspirações.
Basicamente, podemos admitir que todos queremos a felicidade, o bem-estar e a longevidade. Para tanto, alguns suportes são necessários como a reflexão filosófica, os conceitos psicológicos e as questões financeiras, dentre tantos outros.
As finanças pessoais têm como propósito auxiliar a vida do indivíduo no seu relacionamento com o dinheiro e suas consequências, como o enriquecimento e o empobrecimento. Como estamos aumentando nossa longevidade aos poucos a cada ano que passa, parece sensato que nos dediquemos teórica e praticamente a esta fascinante atividade.
As finanças das pessoas podem ser bem simples. Uma planilha pode evidenciar a renda e os gastos com o objetivo de vincular estes àqueles para sobrar dinheiro a ser gasto no futuro e, assim, passar por um processo de capitalização para aumentar de valor ao longo do tempo. Os imprevistos parecem ter uma importância capital nessa prática orçamentária, além de grandes valores de compras mensais e a gestão do estoque na dispensa.
Ao mesmo tempo, o orçamento familiar pode envolver atividades complexas ao ponto de necessitar da deliberação familiar em reuniões com agendamento rigoroso em função de também complexos objetivos a serem atingidos ao longo do tempo. O processo orçamentário parece ter um misto de ciência e de arte cuja dosagem dependerá de nosso entusiasmo e de nosso conhecimento.
DESENVOLVIMENTO
Conceitos
Finanças pessoais, sendo um assunto importante, precisa ser analisado, ou decomposto em partes para melhor compreensão e execução. Vem sendo um valioso objeto de estudo nas universidades e pode ser considerado nos seguintes temas:
- Renda, orçamentos e financiamentos.
- Poupança, investimentos e previdência.
- Gestão de riscos e seguros.
- Planejamento fiscal e sucessório.
Renda, orçamentos e financiamentos.
A administração da renda tem papel fundamental na prática das finanças pessoais. A alocação dos recursos através dos orçamentos vem ganhando importante prática entre as pessoas que tomam a decisão de por um fim à indesejável situação de não conseguir viver com base em seus meios. Devemos considerar a extrema facilidade que hoje em dia se apresenta a todos nós com tantos exemplos de softwares e aplicativos grátis. Extensa literatura já está disponível e muita informação pode ser obtida com simples pesquisas na internet.
Os financiamentos tem importante papel em nossas vidas. Bom para quem sabe utilizar esta ferramenta para alavancar suas finanças, mas melhor ainda para quem sabe viver sem eles e desenvolver em suas vidas o conceito de autofinanciamento, onde cada um financia suas próprias compras – um conceito novo e fascinante.
Poupança, investimentos e previdência.
Poupar e investir possuem abordagens diferenciadas para diversos autores, mas, basicamente, podemos conceber o ato de poupar como sendo a alocação de recursos com o menor risco possível e a ação de investir a alocação de recursos com um risco maior, visando retorno também maior; tudo isso com tanto mais retorno quanto maior é o tempo disponível para sua composição.
A cultura previdenciária, ainda pouco difundida em nosso país, vem se tornando cada vez mais estudada e praticada. Seja a previdência oficial, seja a previdência privada, seja a previdência administrada pelo próprio interessado, o usufruto de recursos na aposentadoria vem sendo objeto de estudo cada vez mais trabalhado. Assim, com o tempo, essa cultura vai nos tornando cada vez mais preparados para esta fase da vida.
Gestão de riscos e seguros.
Dependendo da fase da vida em que estivermos, a exposição aos riscos é mais ou menos intensa e, consequentemente maior ou menor a necessidade de cobertura de tais incertezas. Avaliar a relação custo-benefício entre os prêmios pagos e as potenciais indenizações em caso de sinistros vem sendo um importante componente das finanças pessoais.
Esta é uma questão de extrema relevância, pois a impossibilidade de gerar renda e a consequente necessidade de amparo à família são assuntos extraordinariamente decisivos para o bem estar familiar.
Planejamento fiscal e sucessório.
A evolução patrimonial pode ter um pulso mais intenso se os impostos forem tratados de maneira eficaz. Muitos profissionais hoje em dia possuem atuação nesta área e a consequência é um impacto menos intenso no patrimônio líquido dos clientes. Dependendo de cada caso, muito pode ser feito neste sentido.
As leis possuem diversas possibilidades para a transmissão de bens entre as pessoas. Sua aplicação em nossas vidas é assunto para profissionais qualificados e devem ser estudadas as diversas situações a que podemos estar expostos. Assim, quanto mais cedo nos dedicarmos a estas questões, melhores serão os resultados em nossas vidas.
Fundamentos e relatórios
Fundamentos
Como Contadores, alguns fundamentos (Entidade, Continuidade e Prudência) e alguns procedimentos (Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa) auxiliam na produção e na utilização de relatórios para a gestão das finanças pessoais.
O conceito de entidade contábil é importante para a separação dos patrimônios da pessoa física e da pessoa jurídica. Indo um pouco além, devemos avaliar a entidade nas oportunidades em que estão expostos o indivíduo e sua família ou ainda as considerações individuais num casal que empreende uma vida a dois.
Numa vida de casal, quando um ganha bem mais que o outro ou ainda quando um dos dois não possui renda ou quando a renda é insuficiente ou incerta, tudo isso tem um potencial muito grande para a geração de problemas. Por exemplo, se o casal mora num apartamento financiado em nome de um e o outro irá ou não pagar algo por isso? Se pagar, que valor seria o ideal? Ainda se pagar, teria direito ao imóvel? Como seria a questão do aluguel neste caso? Um tópico interessante para discussões sobre as finanças em família.
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