IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA NO COMERCIO DE COMBUSTÍVEIS

IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA NO COMERCIO DE COMBUSTÍVEIS

Alunos

Tutor externo:

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB0329) – Seminário Interdisciplinar IV

01/11/17

RESUMO

A contabilidade de custos produz informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções determinação de desempenho e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos. A contabilidade de custos coleta classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo. Neste artigo visamos analisar a formação do preço de venda dos combustíveis, sua margem de lucro e contribuição. Analisaremos todas as alterações de valores desde a produção até ao consumidor final. Demonstraremos toda a estrutura desse comércio tão polêmico nos últimos tempos destacando o diferencial deste varejo tão competitivo. Verificando essa estrutura de formação de preços e custos, podemos aprender mais sobre o diferencial de ofertas sobre o produto principal disponível em um posto de combustível.

Palavras-chave: Formação de preços, Combustíveis, oferta.

1 INTRODUÇÃO

A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira e ela surgiu da necessidade da indústria em mensurar o estoque, o que antigamente era tarefa fácil, mais com a Revolução Industrial e ocorrendo a produção em grande escala com o surgimento de máquinas, tornando assim a função do contador um pouco mais complexa, pois os dados para estimação do estoque também eram detalhados e acarretava uma análise mais apurada, uma vez que as compras de mercadorias foram substituídas por compras de matérias primas e utilizou-se fatores de produção que as transformaram em produtos destinados a venda, com isso também a elaboração da demonstração de resultado do período, o trabalho do contador deixou de ser apenas valorar os itens estocados inicialmente e as compras de produtos durante o período reduzindo desse valor o que ainda restava em estoque ao final deste intervalo de tempo para se ter o valor das mercadorias vendidas, que ao ser confrontado com as receitas obtidas nas vendas de produtos, chegava-se ao lucro bruto. Sendo assim tornou-se de suma importância a adoção de um novo modelo de contabilização dos lucros e perdas de uma empresa.

Este estudo demonstrara as principais características da contabilidade de custos, suas regras, variáveis e destacaremos as alterações no mercado de revenda de combustíveis.

Sabemos que administrar um posto de combustíveis não é uma tarefa simples, as inúmeras responsabilidades e estratégias a serem adotadas exigem do empreendedor dedicação e estudo. Um dos grandes desafios é escolher entre o lucro real ou presumido.

Durante o planejamento financeiro e tributário do negócio, esse enquadramento acaba gerando dúvidas em grande parte dos proprietários de postos de combustíveis e, exatamente por isso, trouxemos um conteúdo completo sobre o assunto.

Nas empresas os gastos com combustíveis representam valores importantes que afetam seu resultado. Esses gastos influenciam tanto o meio empresarial quanto o cidadão comum.

O preço dos combustíveis vem sofrido inúmeros reajustes o que causam problemas nos vários setores da economia refletindo negativamente na apuração do preço de venda de diversos produtos atingindo diretamente o crescimento econômico do país.

O combustível afeta diretamente o preço de venda de outros produtos, consequentemente influenciam no custo de vida do consumidor final.

A Petrobrás é a única empresa que está autorizada a vender a gasolina para distribuidoras e postos no Brasil.

Apresentaremos dados sobre este comércio com o objetivo de destacar peculiaridades sobre a formação de preço de venda e sua margem de contribuição. Entendendo primeiro como funciona a contabilidade de custos.

2 CONTABILIDADE DE CUSTOS

Segundo Derbeck e Nagy (2001, p. 13) “[...] a contabilidade de custos fornece os dados detalhados sobre custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro”.

É o ramo da contabilidade que aplica o registro e avaliação dos gastos incorridos na produção de um bem ou serviço, controlando estes gastos de forma minuciosa possibilitando a Contabilidade Gerencial uma forma de obter maior ganho ou menores perdas.

2.1 GASTOS, DESEMBOLSO, INVESTIMENTO, CUSTO, DESPESA, PERDA E DESPERDÍCIO

Terminologias mais utilizadas na contabilidade de custos para direcionar os gastos as empresa.

2.1.1 Gastos

Para Wernke (2004, p. 11 e 12), é um termo usado para:

Definir as transações financeiras nas quais a empresa utiliza recursos ou assume uma dívida, em troca da obtenção de algum bem ou serviço. É um conceito abrangente e pode englobar os demais itens. Por exemplo: um gasto poder ser relacionado a algum investimento (caso em que será contabilizado no ativo da empresa) ou a alguma forma de consumo (como custo ou despesa, quando será registrado em conta de resultado).

Compra de materiais e/ou serviços que geram desembolso imediato ou futuro para a empresa. Eles ocorrem em qualquer setor da empresa e a todo tempo aplicando-se a todo e qualquer bemol serviço que venha a ser adquirido.

2.1.2 Desembolso

Gasto realizado na aquisição de bem ou serviço sejam estes a vista em dinheiro ou cheque ou no ato do pagamento de uma obrigação adquirida anteriormente.

1. Investimento

Wernke (2004, p. 11 e 12), define os investimentos como:

Gastos que irão beneficiar a empresa em períodos futuros. Enquadram-se nessa categoria, por exemplo, as aquisições de ativos, como estoques e máquinas. Nesses casos, por ocasião da compra, a empresa desembolsa recursos, visando a um retorno futuro sob a forma de produtos fabricados.