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Introduçao Conteceito E Evolucao Da Contabilidade

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Por:   •  21/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  2.612 Palavras (11 Páginas)  •  535 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A contabilidade é uma técnica de gestão que tem como objetivo determinar a situação do patrimônio das empresas. Este trabalho tem como tema os ramos da contabilidade. Iniciaremos abordando o conceito de contabilidade e sua evolução diante da história da humanidade, tendo início na Idade Antiga, observado em registros bíblicos, passando pela Idade Média, quando surgiu o primeiro Livro Caixa, até a Idade Moderna. Além disso, apresentaremos os tipos de contabilidade, seus campos de atuação, as profissões e as dimensões contábeis. Concluiremos apontando a importância da contabilidade nas empresas.

Conceito de Contabilidade

A contabilidade surgiu pela necessidade de suprir as limitações da memória humana diante de um processo de classificação e registro que permitisse recordar as sucessivas variações de determinadas grandezas e, a qualquer momento verificar sua dimensão. Em um processo progressivo a contabilidade passa a ser uma fonte de informação, podendo, a qualquer momento, verificar a situação da empresa e o andamento de seus negócios. Assim, a contabilidade pode ser conceituada como uma técnica de gerenciamento da empresa, com a finalidade de determinar sua situação patrimonial.

O importante para a empresa não é o registro dos fatos patrimoniais, mas a possibilidade de previsão do futuro. A gestão, na atualidade, não se limita a conhecer o passado e o presente, torna-se necessário, cada vez mais, conhecer/prever o futuro buscando estabelecer metas, e planejar as atividades mediante uma prévia seleção das diversas alternativas possíveis. Para isso são necessários elementos de diversos tipos que fundamentem essas escolhas, a saber, os dados fornecidos pela contabilidade constituem um importante auxiliar no fornecimento desses elementos. Por outro lado, após estabelecidas metas e formulado o planejamento, existe a necessidade de estabelecer formas de controle de gestão, onde, mais uma vez, a contabilidade se faz necessária, fornecendo os elementos indispensáveis a esse controle.

Portanto, o profissional que trabalha com a contabilidade, deve conhecer, além dos processos de registro das operações, outras matérias, como direito fiscal, direito comercial, organização de empresas, gestão e análise financeira.

Histórico: Evolução da Contabilidade

A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas, à necessidade social de proteção aos bens que possui e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem, que logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.

Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou na ruptura da vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual. Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais denominou-se patrimônio. Este termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.

O advento do comércio e a necessidade de registros deu origem à Contabilidade. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. A atividade de troca e venda dos comerciantes apresentou a necessidade do acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Os sumérios e babilônios, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais. Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o número correspondente às cabeças existentes. Embora rudimentar, este tipo de registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes", por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitira que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem".

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, foram encontradas, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; estas informações não eram fáceis de memorizar, quando já em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros contábeis, a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo e de produção. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.

Vale lembrar que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Depois, sofreram nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra

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