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Historia Da Evolução Da Contabilidade

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Por:   •  5/9/2012  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  1.714 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO ATUAL DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANTONIA DA CUNHA

MARCELA LUCENA

MARCOS JOSÉ

A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

BOA VISTA – RR

2012

FACULDADE ESTÁCIO ATUAL DA AMAZÔNIA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANTONIA DA CUNHA

MARCELA LUCENA

MARCOS JOSÉ

A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

Trabalho Interdisciplinar apresentado como parte obrigatória da Verificação Parcial da disciplina da Teoria da Contabilidade, oferecidas no 4º semestre do Curso de Ciências Contábeis, turma 4CCNB, da Faculdade Estácio Atual da Amazônia.

Prof.º: Marcelo Alencar

BOA VISTA – RR

2012

INTRODUÇÃO

A História da Contabilidade é tão antiga quanto à história da própria civilização. Ela surgiu 6.000 anos a.C. dos povos Sumero-Babilônicos, Feníncios, Egípcios, Gregos, Cretenses, Romanos, etc. A contabilidade passou por uma época chamada "Época Empírica" (6.000 a 1202 a.C.) que se caracterizou pela ausência da sistematização dos registros e pela ausência dos estudos de natureza científica e metodológica.

A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar numa maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros. Os vestígios de contabilidade dos Incas se davam através de nós dados em cordas penduradas, que registravam os seus bens.

No Egito, era anotado a medição e o transporte do trigo. Entre hieroglíficos se encontra a figura de um pastor registrando as suas ovelhas, através de pedrinhas. Pelos achados nota-se que a contabilidade consistia em simples anotações a fim de evitar lapsos de memória, como em relatórios de trocas de bens e serviços. Durante o período Neolítico, a transmissão oral das atividades apreendidas era possível dentro de um pequeno grupo, porém, em agrupamentos maiores tornava-se importante encontrar novas formas de transmissão. Um sinal qualquer deixado por alguém não podia ficar sujeito a diferentes interpretações, precisava ter um significado específico. Surgiram assim os primeiros símbolos que eram praticamente auto-explicativos, os pictogramas. Para os antigos, esse é o início da escrita. Decorrido algum tempo ocorreu uma evolução do processo, os símbolos foram usados para sons, passando as imagens a adquirir formas e significados.

Origem da Contabilidade

As primeiras inscrições contábeis datam da época pré- histórica, tendo também inscrições no Brasil, o que reforça a fundamentação teórica supracitada. Leva à certeza de que a sociedade, desde que foi constituída está intrinsecamente ligada à ciência contábil e ao controle da propriedade. Cabe ainda ressaltar, que essas inscrições, são primeiramente demonstradas em símbolos, e que na América do Sul datam de mais ou menos 10 mil anos, como observou-se no Peru, provando sofisticação de conhecimento. Sendo assim, cabe tratar esta evolução pelo prisma de seus instrumentos e da própria humanidade, como a matemática, que têm papel fundamental nesta ciência, e que evoluiu na tentativa de encontrar justificativas e soluções para as necessidades contábeis.

Citando a importância desses instrumentos, não se pode deixar de observar que os números arábicos foram de enorme valia nesse processo evolutivo, bem como seu desmembramento em positivos e negativos, fracionários e decimais. Estes que foram inseridos na matemática, a partir da própria necessidade contábil e sua busca em aprimorar-se como ciência ao longo de todo o processo evolutivo da civilização. Com essa evolução foram possíveis novas alternativas e simplificações dos processos já existentes do controle patrimonial.

O Patrimônio objeto da Contabilidade

O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais quanto nas factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. Na Contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pela ordem jurídica e, sob certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa.

A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer de ação do homem, quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o Patrimônio.

Por aspecto qualitativo do patrimônio entende-se a natureza dos elementos que o compõem, como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias, etc.

A delimitação qualitativa desce, em verdade, até o grau de particularização que permita a perfeita compreensão do componente patrimonial. Assim, quando falamos em "máquinas" ainda estamos a empregar um substantivo coletivo, cuja expressão poderá ser de muita utilidade em determinadas análises.

Mas a Contabilidade,

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