MANTENDO O CONTROLE FINANCEIRO DE FORMA PRÁTICA E FÁCIL EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Por: LILLIANAF • 2/12/2021 • Monografia • 11.639 Palavras (47 Páginas) • 159 Visualizações
INTRODUÇÃO
Com a necessidade das micro e pequenas empresas em acompanhar, as mudanças e os aumentos competitivos no mercado, devem adotar técnicas para o controle financeiro de forma que assim elaborem um fluxo de informações consistentes, e agilizem o processo da tomada de decisão. Entretanto, na nossa realidade aqui no Brasil, boa parte dessas micro e pequenas empresas não estão estruturadas adequadamente para acompanhar estas constantes e acabam por encerrar suas atividades com menos de cinco anos de vida no mercado.
Visto isso, a solução mais viável para estas empresas é sem dúvida a controladoria, que conta com o apoio de um gestor que por estar antenado às informações internas e externas do negócio, traz eficazmente métodos imprescindíveis para que sejam tomadas medidas corretivas e preventivas na empresa, para que a mesma se mantenha na realidade mercadológica.
É notável que uma gestão é gerida de forma diferente de qualquer outra, devido a decisões que deve ser tomadas de acordo com a necessidade de controle da empresa. Porém possuem em comum o fato de que para que a gestão seja gerida de forma eficaz, a mesma precisa ser controlada estrategicamente, agregada ás informações e a participação de todas as áreas da empresa.
Portanto, esse trabalho, composto por nove capítulos, que são mais do que o suficiente para que o empresário/gestor possa manter o controle financeiro de forma prática, fácil, e segura, de modo que a empresa viva de maneira saudável e que não precise elevar seus custos para cumprir com suas obrigações.
O primeiro capítulo apresenta um breve histórico sobre a controladoria, conceituando o que é, e onde se aplica. Logo, no segundo capítulo começa a ser destrinchado o modo de utilização da controladoria, se familiarizando com as ferramentas da administração que são priorizadas na controladoria de qualquer gestão de negócio.
No terceiro capítulo, por sua vez, é de grande importância, pois é a partir desse capítulo que o empresário/gestor poderá obter uma melhor absorção de aprendizado relacionado aos controles financeiros que rodeiam as micro e pequena empresas, independentemente do seu ramo de atividade. Esses controles financeiros são básicos, que são demonstrados através de tabelas de fácil compreensão e manuseio. Facilitando assim à manter o controle financeiro da empresa.
Montar uma empresa requer além de uma boa ideia, também algumas básicas noções financeiras, e é no quarto e quinto capítulo que aprenderemos o intuito de capital de giro, da necessidade de capital de giro e de fluxo de caixa. Ambas são elementos diferentes, porém podemos dizer com certeza, que estão interligadas. Porque o fluxo de caixa é uma ferramenta para analisar a gestão, análise esta, que será efetuada com a entrada de receita e quando há saída de recursos, e também entre uma coisa e outra. O capital de giro, por sua vez, é a soma de recursos financeiros aplicados no caixa, banco, estoques e valores a receber de clientes. Ou seja, toda conta disponível no ativo circulante, que possa virar dinheiro com certa rapidez. E é aí que, muitas vezes, entra a necessidade de capital de giro, ou seja, é a relativa a quantidade de recursos necessários para manter a operação da empresa (é aqui que a análise de capital de fluxo de caixa denota-se de extrema importância). Então a diferença é basicamente entre as aplicações de recursos nas atividades operacionais e as fontes de recursos, que podem ser de longo prazo, de curto prazo ou de uma combinação dessas duas opções.
O sexto capítulo tem o intuito de complementar o quarto e quinto capítulo, explicando como gerir o capital de giro tendo como base a análise do fluxo de caixa.
Após todo o processo de controle de gestão, não há nada mais esperado do que a apuração de resultados, e isso veremos no capítulo sete, que é onde finalizamos com as planilhas, para dar espaço aos cálculos de índices financeiros no oitavo capítulo, que denotam de extrema importância para que possamos averiguar a situação financeira da empresa.
E por fim, finalizamos o trabalho no nono capítulo, com as considerações finais que disponibiliza dicas e ideias para um planejamento estratégico.
CAPÍTULO I
1 Controladoria
Este capítulo apresenta um breve histórico sobre o que é controladoria, e onde se aplica. Trazendo um sucinto auxílio a micro e pequenas empresas, e até mesmo ao micro empreendedor individual, que atualmente ainda decorrem de desinformação; e por isso sofrem em se manter em vigor no mercado.
Com a decorrência de desinformação e administração por meio de intuição, os empresários sentem a necessidade em se organizarem, a elaborar um fluxo de informações consistentes e agilizar o processo de tomada de decisão. Com isso, fazem uso da controladoria, que por sua vez é uma atividade exercida nas empresas com o papel de gerir, ou seja, ela é responsável por gerar informações para processos decisórios de curto e longo prazo; onde se faz o controle de atividades administrativas e produtivas; controle de custos, controle financeiros; controle de desempenho internos e externos e além de tudo faz análise de decisões. Por meio de modelos de gestão com base em informações contábeis e gerenciais para obtenção de resultados almejados.
A Controladoria é uma forma relativa de manter a saúde financeira da empresa, controlando diariamente o caixa, operações bancárias, histórico de vendas, contas a receber, contas a pagar, e estoque. Além dos controles que podem ser semanalmente ou até mesmo mensalmente, como, controle analítico de clientes (com dados atualizados, e histórico das compras e pagamentos realizados), diário de vendas, entre outros, de acordo com a eficácia do gestor. O gestor precisa ser eficaz porque tem que fazer muito mais do que foi incumbido em sua função, como observar detalhes mínimos, além de estar sempre antenado às informações, para que possa prever e corrigir antes que aconteça algo insatisfatório.
Tendo em vista que, a Controladoria é uma atividade ampla e meramente incrível, pois para fazer seu uso precisa lembrar e aplicar as quatro etapas do processo administrativo, que é como uma regrinha básica da administração, planejar, organizar, dirigir e por fim controlar. Ou seja, precisa definir precisamente os resultados desejados; ordenar os recursos necessários à execução do trabalho; comunicar todas as informações e diretrizes necessárias e coordenar a execução do trabalho, influenciando de modo positivo o comportamento das pessoas; e acompanhar a evolução das atividades, verificando os resultados obtidos e os recursos usados, providenciando as correções necessárias para assegurar a realização dos objetivos. De certa forma, podemos dizer que a controladoria e a estratégia andam de mãos dadas, pois para controlar eficazmente a empresa independentemente de seu ramo de atividade o gestor precisa ser estrategista e para ser estrategista, precisa de controle.
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