MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso   Santander Consumer Finance.

Aluna: Ivone Mendes

Trabalho da disciplina Análise de Investimentos em Ações de Fundos

                               Tutor: Prof. James Dantas de Souza

Niterói/Rj

2017

Estudo de caso: Santander Consumer Finance

A centralização só tem sentido se o resultado final for melhor do que a simples soma das partes.

REFERÊNCIA: TRUMBULL, GUNNAR  &  CORSI, ELENA & BARRON, ANDREW Santander Consumer Finance. Boston, MA: Harvard Business School, caso LACC # 712-P04, 2010.

Dia 25 de março de 2008. Magda Salarich Fernández de Valderrama, a Chief Executive Officer (CEO) da Santander Consumer Finance (SCF), uma divisão do grupo Santander, apreciava o novo campus do banco, o Ciudad Financiera, logo ao sul de Madri. Salarich tinha sido nomeada CEO em janeiro, o papel de Salarich seria planejar o caminho a seguir nos dez  anos seguintes.

Embora os Estados Unidos continuassem o maior mercado do mundo de financiamento ao consumidor, o setor também estava crescendo na Europa nos últimos 20 anos. Em quatro meses, Salarich teria que apresentar a nova estratégia e direção da SCF ao presidente e diretor executivo do Santander, Emilio Botín-Sanz de Sautuola y García de los Ríos, assim como aos outros membros do Comitê Executivo do grupo, incluindo o próprio Inciarte. Havia decisões importantes a tomar. Seria possível sustentar a alta lucratividade das atividades de empréstimo ao consumidor? Seria hora de focar mais em consolidação ou de investir mais em novos mercados e produtos? Também havia questões de estratégia organizacional a considerar. Que funções deveriam ser delegadas às afiliadas nacionais e quais deveriam ser centralizadas na matriz? Que processos deveriam ser padronizados e quais deveriam ser iniciativas locais? E todas essas decisões seriam postas num cenário de preocupação crescente com a sustentabilidade dos níveis de endividamento domiciliar na Europa e nos Estados Unidos.

O grupo Santander foi fundado em 1857, quando, por um decreto real, a rainha da Espanha autorizou a criação de um banco na cidade de Santander, em Cantábria, norte da Espanha. Setenta e dois empresários locais se subscreveram ao capital do banco. Ao longo dos anos, o banco aumentou seus negócios na Espanha e, na década de 1950, abriu escritório em alguns países latino-americanos e em Londres. Sob a liderança de Emilio Botín, que sucedeu seu pai como Presidente e CEO do grupo em 1986, o banco reforçou sua posição na Espanha lançando produtos como a Supercuenta, que dobrou a participação de mercado do banco em depósitos, e com a aquisição do Banco Español de Crédito (Banesto) em 1994 e a fusão com o Banco Central Hispano (BCH) em 1999. Botín também expandiu os negócios a mercados externos, adquirindo bancos e abrindo novos escritórios na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos.

O Santander Consumer Finance tem suas raízes em 1987, quando o Banco Santander comprou o CC Bank, um banco alemão em operação desde a década de 1950, um ano depois fez parceria com o Banco Royal Bank of Scotland para controlar, fortalecer e expandir junto com o CC Bank, novas filiais foram abertas em 1994. Em 2002, os grupos nacionais de empréstimos foram reunidos criando uma nova divisão interna do Santander, a SCF.

Na estrutura da SCF para fica mais próxima do mercado e alavancar o crescimento da empresa.  Santander adotou a “diversidade” no seu modelo de negócio. Para impulsionar o crescimento a SCF fez aquisições (bancos) locais, mudou a forma de financiamento (credores), e ofereceu vantagens aos seus clientes facilitando os empréstimos. SCF desenvolveu maneiras de seus clientes terem acesso a informações, vindo a se torna clientes direto. Nestas mudanças rumo ao crescimento a SCF correu “riscos” de perde ativos financeiros, e há não recebe o que foi emprestado.  Desta forma as análises feitas antes de implantar as mudanças, beneficiaram o crescimento da empresa no mercado ate hoje.

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