O Contexto Empresarial

1. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Henry Fayol (1841-1925) foi um engenheiro francês que trabalhou durante 30 anos em uma empresa de mineração (Commentry-Fourchamboult-Decazeville) onde chegou até o cargo de diretor-gerente. Sob seu comando, apesar dos momentos de turbulências, a empresa conseguiu um ótimo crescimento. Fayol procurou trabalhar com todos os níveis da organização e em diferentes tipos de empresas, seja ela industrial ou não. Ele possuía um olhar que via diferentes órgãos da empresa de uma forma muito anatômica, por isso era chamado de o anatomista das organizações.

Fayol desenvolveu os 14 princípios de administração, os cinco elementos básicos do processo administrativo, que são usados até hoje, e ainda definiu seis grupos / funções e operações que poderiam ser encontrados em toda empresa econômica. Dentre estas seis funções trabalhamos a função administrativa que relaciona a integração das outras cinco funções (função técnica, comercial, financeira, segurança e contábil). A função administrativa coordena as demais funções da empresa, nenhuma das outras funções tem a missão de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social e coordenar esforços das diversas áreas e setores, estas tarefas cabem exclusivamente a função administrativa. Ela tem ainda elementos muito importantes que são planejar, organizar, comandar, coordenar / dirigir e controlar.

Henry Fayol contribui até hoje nas empresas, uma grande contribuição foi a importância dada por ele à função gerencial, contribuindo para que a administração pudesse ser formalmente ensinada e a empresa vista como algo além da produção. Seus conceitos gerenciais, testados no decorrer dos anos, foram estruturados em uma teoria gerencial de caráter abrangente. Seus conceitos são uma contribuição altamente positiva ao desempenho das organizações e seus ensinamentos continuam a fazer parte de todos os currículos de todos os cursos de administração.

2. CONCEITO DE PATRIMÔNIO

O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica que podem ser avaliados em dinheiro.

De acordo com Valdeci Medeiros (http://www.valdecicontabilidade.cnt.br) o conceito contábil de patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma entidade num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica.

“(...) uma empresa tem vida própria, independentemente da vida de seus sócios ou acionistas.

Dentro desse raciocínio, assim como qualquer pessoa física, uma pessoa jurídica também tem seus bens direitos e obrigações. A contabilidade, em síntese, equaciona esses três fatores de modo a demonstrar a posição do patrimônio e das finanças de uma empresa. Essa equação é bastante simples: BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES = RIQUEZA LÌQUIDA” (MÜLLER, Aderbal Nicolas, 2007, p. 11)

Segundo José Manoel da Costa (Contabilidade Básica, 2013, p. 43 e 44) patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados à entidade (empresas, organizações, poder público), e constitui um meio (recursos) necessário para realização dos objetivos das entidades.

3. FONTES (ORIGENS) DE RECURSOS: CAPITAL SOCIAL, CAPITAL DE TERCEIROS

As pessoas jurídicas no desempenho de suas atividades contam com recursos provenientes de duas origens / fontes de recursos. O balanço patrimonial pode ser visto e analisado de uma forma estritamente financeira, evidenciando as fontes de recursos que financiam as atividades da empresa, sejam estes recursos capital social (próprio) ou capital de terceiros.

O capital social representa os recursos próprios, o capital inicial, aqueles fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da empresa. Os recursos próprios (capital próprio) são representados pelo patrimônio líquido.

O capital de terceiros são aqueles oriundos de empréstimos e financiamentos, aceite ou emissão de títulos de crédito representativos de dívidas, salários a pagar, tributos e contribuições a pagar, entre outros. O capital de terceiros (recursos alheios) são representados pelo passivo exigível.

A soma do capital social e capital de terceiros forma o capital total a disposição da empresa.

4. ANÁLISE DE MERCADO

De acordo com Mendes (2002), por mercado deve-se entender uma área geográfica dentro da qual vendedores e compradores realizam a transferência de propriedade de bens e serviços. O termo mercado envolve um ambiente em que as decisões dos consumidores podem afetar as decisões dos produtores. Assim todos os compradores e vendedores devem ser capazes de manter uma intensa comunicação para que possam trocar produtos e expor os sinais de um preço similar. O mercado divide-se em três tipos: mercados geográficos (exemplo: mercado brasileiro), mercados de um produto (exemplo: mercado de automóveis) e mercados temporais (exemplo: mercado de soja em junho).

Segundo Valquiria Gasparotte (Cenários Econômicos, 2009, p. 86) o mercado representa qualquer lugar onde grupos de pessoas se reúnem para vender e comprar bens e serviços. Não necessariamente é preciso a presença física para se consumar o mercado, sobretudo atualmente, com os modernos meios de comunicação e formas de comércio.

O mercado de trabalho é a interação da oferta e da demanda o que determinará o preço do produto. A oferta está relacionada com as condições técnicas e os custos de produção de um bem ou serviço e com a receita a qual depende as condições da demanda. Já a demanda do produto se relaciona com a quantidade do produto que as firmas podem vender para cada nível de preço ou a quantidade que as pessoas aceitam comprar.

5. DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

A demanda pode ser entendida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir num dado período, dada sua renda, seus gastos e o preço de mercado. Assim, representa o máximo que o consumidor pode aspirar, dada