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OS PAIS DA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  30/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.278 Palavras (14 Páginas)  •  579 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

        OS PAIS DA ADMINISTRAÇÃO

SÃO JOSÈ

2017

   

Introdução

   A administração cientifica teve inicio no século XX pelo engenheiro Taylor, provocando inúmeras transformações no pensamento administrativo da época. A teoria localizou-se inicialmente no nível do trabalho individual de cada operário até então a escolha do método de trabalho era confiada ao próprio operário, baseada na sua experiência profissional, isso dificultava a supervisão, cada operário tinha seu modo de trabalhar.        

   Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher o seu jeito de executar a tarefa, para impor um método planejado e estudado para execução, foi bem sucedido. Essa administração das tarefas se assentava na organização racional do trabalho definindo métodos no qual o operário se tornar mais eficiente em suas atividades. Um ponto crítico que a administração cientifica tem é que ela transforma o homem em maquina, a padronização serve mais como intensificação do que como racionalização.

   Fayol ofereceu uma contribuição permanente para a evolução do pensamento administrativo, para ele a administração não era apenas a invenção de métodos e sistemas, mas sim um modo essencial de organizar a mesma através da integração das atividades. Fayol focava seus estudos na previsão e ação de antecipar o futuro, planejar e preparar orçamentos. Ele afirmava que a combinação do planejamento e a visão deveriam ser consideradas de grande importância para todas as organizações. Seus princípios eram divisão do trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses pessoais ao interesse geral, remuneração, centralização, cadeia escalar, ordem, espírito de equipe.

    Ford modificou todo o pensamento da época, foi através dele que se desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e do equipamento, e por consequência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em relação ao trabalho braçal, o operário não precisava pensar, apenas fazer seu trabalho com o mínimo de movimentos possíveis.

 

                                                                                                                                         

Taylor

  Frederick Winslow Taylor nasceu na Filadélfia, no dia 20 de março de 1856, faleceu no dia 21 de março de 1915. Ele foi um engenheiro mecânico estadunidense. Técnico em mecânica, ele era engenheiro mecânico. É considerado "o pai" da Administração Científica por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.

  Ele trabalhou entre 1874 e 1878 para uma empresa fabricante de bombas hidráulicas, onde começou a notar o que considerava má administração: “corpo mole” dos funcionários e relações de má qualidade entre os  trabalhadores e os gerentes. Em 1878, ingressou na Midvale Steel, uma usina siderúrgica, na qual ficou por doze anos, terminando como engenheiro-chefe. Foi nessa empresa que observou os problemas das operações fabris.

  Taylor passou a buscar soluções para esses e outros problemas que eram e continuam sendo comuns nas empresas. Através de suas observações, ele desenvolveu um sistema de administração de tarefas, que mais tarde ficou conhecido como sistema de Taylor, taylorismo e administração científica. Taylor argumentou que a administração deveria primeiro procurar descobrir quanto tempo levaria para que um homem, dando o melhor de si, completasse uma tarefa, levando a que ele chamou de “estudo sistemático e científico do tempo”:  divisão de cada tarefa em seus elementos básicos e, com a colaboração dos trabalhadores, cronometrá-las e registrá-las.

 A Administração Científica tem por seus fundamentos a certeza de que o verdadeiro interesse de ambos, empregador e empregado, são um, único e mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa, e de que é preciso dar ao trabalho o que ele mais deseja e ao empregador também o que ele realmente almeja.

  Após alguns anos, o taylorismo foi muito criticado, sendo visto como uma proposta fria e calculista, que enxergava os seres humanos como meras peças do processo produtivo.

                                                                                                                                           

   Todavia, apesar das críticas, o movimento prevaleceu, ganhando força no mundo todo. Vale destacar as palavras de Lênin sobre o taylorismo: “maiores realizações científicas no campo da análise dos movimentos mecânicos durante o trabalho, da eliminação dos movimentos supérfluos e desajeitados e do planejamento dos métodos corretos de trabalho”. De acordo com Lênin, o sistema de Taylor deveria ser adotado a qualquer custo como forma de aumentar a produtividade do trabalhador. Convém dizer que a idéia do “operário-padrão” é outro desdobramento que surgiu desse entusiasmo pela procura da melhor maneira de realizar tarefas. Vale lembrar que a expansão industrial e a linha de montagem de Henry Ford caminharam juntas com o taylorismo.

 O enfoque da escola clássica é, portanto, predominantemente técnico, enfatizando os métodos de trabalho, a organização da empresa, as atribuições do administrador, a eficiência dos recursos materiais. É o enfoque da administração científica, do processo administrativo e de grande parte da teoria das organizações. Em suma, os trabalhadores da escola clássica são vistos como peças de máquinas ou seres estritamente profissionais; seus sentimentos e comportamentos não são levados em conta.

 

Taylorismo

   Taylorismo é o nome dado para designar um tipo de administração industrial, que busca dinamizar o trabalho nas fábricas com a finalidade de aumentar a produtividade. Coube a Frederick Winslow Taylor, um engenheiro americano, a elaboração dessa teoria, que recebeu o seu nome. A teoria foi concebida a partir da observação que Frederick realizou no decorrer do desenvolvimento do trabalho de funcionários de uma indústria, verificando atentamente a agilidade e rapidez que os trabalhadores realizavam suas respectivas tarefas.

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