Os Desafios para o contador frente à Contabilidade Internacional
Por: TailanaArenhart • 27/8/2015 • Trabalho acadêmico • 3.544 Palavras (15 Páginas) • 322 Visualizações
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POLO DE SÃO GABRIEL DO OESTE/MS
CURSO DE CIENCIAS CONTÁBEIS
TUTORA – Graziele de Lima Moraes
PATRICIA MANFRO - RA: 365319
TAILANA ARENHART - RA: 365946
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
PROFº - Me. Hugo David Santana
SÃO GABRIEL DE OESTE/MS
16 de Abril de 2015
SUMÁRIO
Introdução
Desafios para o contador frente à Contabilidade Internacional
Desafios para as empresas brasileiras
Diferenças, padrões e práticas entre os países
IAS 1
Comparando com as normas brasileiras
IAS 2
Comparação da IAS 2 com as normas brasileiras
IAS 38 – Ativos Intangíveis
Conceito de Ativo Intangível
Identificação e reconhecimento de um Ativo Intangível
Reconhecimento e mensuração inicial
Comparação da IAS 38 com as normas brasileiras
Conclusão
Referências
Introdução
Considerando que a contabilidade brasileira está cada vez exigente por detalhes de movimentações financeiras e resultados bem calculados, ela deve estar de acordo com as Normas Internacionais de contabilidade, que são as normas que regem a contabilidade internacional, buscando cada vez mais regular e padronizar as demonstrações financeiras, onde ficarão bem esclarecidas essas demonstrações, dando um suporte padrão aos contadores de todo o mundo. Esta ATPS foi baseada nessas normas, buscando esclarecer e mostrar que as normas internacionais estão aí para reger a contabilidade dando sempre espaço para modificação e ajudando os países a se adaptarem com o objetivo que todos fiquem cientes de suas demonstrações e realizando a excelente troca de informações e experiências, aceitando sugestões e aplicando as normas a um sistema padrão. As normas trabalhadas foram: A IAS 1 e 2 e a IAS 38 que fala dos ativos intangíveis, uma conta patrimonial que deve ser bastante analisada antes de ser feito o lançamento no balanço patrimonial de cada empresa. Todas essas normas são comparadas com as normas brasileiras, onde o Brasil ganha um espaço para a adaptação às normas internacionais.
Desafios para o contador frente à Contabilidade Internacional
A contabilidade vem passando por um processo de convergência das normas contábeis, através de uma iniciativa de diversos países, onde é o principal normatizador mundial e o IASB que emite a IFRS. O processo de convergência vem sendo aplicado desde então, alcançando seu objetivo em 2010, onde as companhias abertas foram obrigadas a adotar as normas internacionais de contabilidade em sua forma completa. Um dos principais desafios para os contadores é a adaptação às normas internacionais, onde são bastante parecidas com as nacionais, porém, com detalhes de suma importância para a correta aplicação das demonstrações financeiras. Os contadores devem sempre estar atualizados diante das normas internacionais. Desafios como, cálculos de impostos são de grande importância e o contador deve estar sempre atento aos lançamentos dessas demonstrações.
Desafios para as empresas brasileiras
A prática contábil sempre teve, no Brasil, forte influência de legislações fiscais específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para vários itens patrimoniais e também de resultado. As taxas de depreciação de bens do ativo imobilizado amplamente utilizadas pelas empresas, sempre observando os critérios adequados de depreciação que respeitam o tempo de vida útil econômica dos bens da empresa, constituindo um claro exemplo desta prática. Salutar, foi o sentido do avanço da nova legislação, permitindo que as empresas passassem a adotar critérios 100% contábeis em suas avaliações e que os ajustes necessários ao processo de convergência e não teriam efeitos tributários, liberando os nós aos quais a contabilidade brasileira estava sujeita. Para obter o controle de ajustes necessários para anular os defeitos tributários da conversão às normas internacionais de contabilidade, foi criado o Regime Transitório de tributação RTT.
Diferenças, padrões e práticas entre os países
Ao considerar a contabilidade como linguagem universal dos negócios, presume-se ainda que essa linguagem seja única e aplicável a qualquer país ou ambiente de negócios em qualquer situação, onde essa verdade não é absoluta, porque os padrões e práticas contábeis entre os países diferem em muitos casos. Depois de vários estudos intuitivos, o autor Nobes passou a analisar os modelos contábeis dominantes de cada país, assim entendidos como os utilizados pelas empresas que englobam a maior parte da atividade econômica do país específico. Com base nessa análise, ele propôs um modelo classificatório, partindo do princípio de que, em países considerados autossuficientes, a principal razão para as variações entre os sistemas contábeis é o propósito das publicações. O modelo identificou ainda que países culturalmente dominados tendem a adotar os sistemas antigos de suas metrópoles. Quanto as principais fontes de financiamento, os países foram classificados de acordo com sua predominância. O mercado de capitais constitui outra opção de financiamento das empresas.
IAS 1
As demonstrações financeiras são questões básicas de grande importância para qualquer órgão da literatura contábil e responder essas questões é o objetivo norma IAS 2. Essa Norma define as bases para a explanação de demonstrações financeiras de objetivos gerais para garantir a comparação das demonstrações financeiras de anos anteriores com as de outras entidades. A IAS 1 estabelece requisitos gerais para a explanação de demonstrações financeiras , diretrizes para sua estrutura e requisitos mínimos para o seu conteúdo. A IAS 1 descreve demonstrações financeiras como uma representação estruturada da situação financeira e do desempenho financeiro de uma entidade determinando que a finalidade geral das demonstrações financeiras é fornecer informações sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e o fluxo de caixa de uma empresa que sejam úteis a uma ampla gama de usuários quando da tomada de decisões no campo da economia. O alvo em auxiliar os usuários das demonstrações financeiras no processo decisório é representado pela busca de uma estimativa ou previsão. Isso se reflete em alguns requisitos de normas contábeis e também no desejo por parte de algumas empresas, de apresentar mediadas de desempenho excluindo itens considerados incomuns, pouco frequentes ou apenas históricos.
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