PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Por: Eduarda Mariano • 15/10/2018 • Artigo • 1.854 Palavras (8 Páginas) • 222 Visualizações
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
MOGI DAS CRUZES
2018
DOUGLAS CORDEIRO - RGM: 292816
EDUARDA MARIANO DE SOUSA - RGM: 294067
MURILO HENRIQUE SILVA PAIXÃO - RGM: 292935
PEDRO HENRIQUE BARROS SILVA - RGM: 292794
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Editora P.E.M.D - ME[pic 1]
MOGI DAS CRUZES
2018
RESUMO
O intuito do artigo é promover uma ação social, que seja realmente necessária e ajude a comunidade local.
Nossa proposta para tal feito é ser uma editora e promover a tradução de livros infantis para o braile, fazendo assim um ramo a mais e criando um novo público, pois a leitura é essencial para qualquer criança é fundamental para seu desenvolvimento e aprendizado.
JUSTIFICATIVA
Em Mogi das Cruzes existem aproximadamente doze mil pessoas com deficiência visual, e em seu cotidiano tarefas simples para nós são grandes desafios para eles como o ato de fazer compras, ler uma bula de um remédio ler um livro.
Por conta disso desejamos levar mais independência para os mesmos desde a infância para que nossas tarefas simples sejam simples para as pessoas com deficiência também.
Por tanto a iniciativa do projeto nasceu da dificuldade que observamos das pessoas com deficiência visual, o projeto atuará diretamente no aspecto social.
Tendo a visão fundamental que é a importância de ações que auxiliaram a leitura em braile, se caracterizando como uma ferramenta imprescindível para a sua integração familiar, escolar, profissional e social.
COMO?
Nossa Editora irá traduzir os livros infantis já publicados ou a serem publicados para o braile, o trabalho da Editora será promover essa busca e cuidar do processo de produção de livro até sua venda, sempre enfatizando a importância da leitura para as crianças.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho buscamos mostrar como simples rotinas do cotidiano podem ser extremamente difíceis para outras pessoas, e procurando atender a essas necessidades igualar todos em uma cidade, começando por baixo com foco nas crianças e seu aprendizado.
Claro que uma ação social não se faz sozinho por isso contamos com a ajuda de terceiros para tal feito.
No entanto, para haver a transcrição para o sistema Braile, é preciso que o livro passe pelo processo de adaptação. Neste trabalho, buscamos apresentar o processo de adaptação como ferramenta para inclusão e, também, apontar alguns critérios para adaptação, como propor uma sistematização para o processo de adaptação e exemplificar como se representa a adaptação de um livro.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Temos como objetivo geral superar as expectativas e desenvolver através deste trabalho uma iniciativa a ser seguida por editoras e empresas do ramo.
Objetivos específicos
- Possibilitar a publicação de 6.000 livros.
- Promover a independência das crianças com deficiência visual por meio de acesso aos livros.
- Oportunizar a inclusão de deficientes visuais, por meio de apoio e estímulo da literária e da leitura em braile.
CONTEXTUALIZAÇÃO
- DEFICIENTES VISUAIS
[pic 2]
Em uma análise ao dicionário da Língua Portuguesa, temos: “[...] em que há deficiência; Imperfeito; falho”.
Segundo o Decreto nº 914/93 traz em seu artigo 3º a conceituação a respeito de quem deveria ser considerado portador de deficiência.
“Art.3º Considera-se pessoa portadora de deficiência aquela que apresenta, com caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.”
O melhor conceito sobre deficiência é dada por Luiz Alberto David Araujo, segundo ele o que define a pessoa portadora de deficiência não é a falta de um membro nem a visão ou audição reduzidas. O que caracteriza a pessoa portadora de deficiência é a dificuldade de se relacionar, de se integrar na sociedade. O grau de dificuldade para a integração social é que definirá quem é ou não portador de deficiência.
Já, em relação ao processo educativo a pessoa com cegueira é posicionado com ausência total de visão até a perda da projeção de luz. O processo de aprendizagem será através da integração dos sentidos: tátil sinestésico - auditivo, olfativo, gustativo, utilizando o Sistema Braille como meio principal de leitura e escrita.
- BRAILLE
[pic 3]
O Braille é um sistema onde o processo de escritas e leituras são baseadas em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.
O sistema foi criado pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), que perdeu a visão aos três anos e criou o sistema aos dezesseis.
O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, chamado, à época, Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Fundado por D. Pedro II.
O código Braille não foi à primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo.
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