PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ATIVOS BIOLÓGICOS
Por: Lucas Meller • 11/11/2018 • Projeto de pesquisa • 4.358 Palavras (18 Páginas) • 328 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
CAMPUS DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ATIVOS BIOLÓGICOS
LUCAS WUNDER MELLER
MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR
2017
LUCAS WUNDER MELLER
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ATIVOS BIOLÓGICOS
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Ciências Contábeis da UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como requisito parcial da avaliação de Pesquisa em Contabilidade II e para a aprovação e obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador (a): Werner Engel e Dione Olesczuk Soutes.
Professor (a) da disciplina: Dione Olesczuk Soutes.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1. TEMA E PROBLEMA 4
1.2. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS 6
1.3. OBJETIVO 6
1.3.1. Objetivo Geral 6
1.3.2. Objetivos Específicos 7
1.4. JUSTIFICATIVA 7
2. REFERENCIAL TEÓRICO 8
2.1. CONTABILIDADE DE AGRONEGÓCIO 8
2.2. ATIVO BIOLÓGICO 9
2.3. VALOR JUSTO 10
2.4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 10
2.5. ATIVO BIOLÓGICO PELO VALOR JUSTO 11
3. METODOLOGIA 13
3.1. CLASSIFICAÇÕES DA PESQUISA 13
3.1.1. Quanto Aos Objetivos 13
3.1.2. Quanto Aos Procedimentos 13
3.1.3. Quanto à abordagem do problema 14
3.2. COLETA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 14
3.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA 14
3.4. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 15
4. CRONOGRAMA 16
5. REFERÊNCIAS 17
INTRODUÇÃO
Com a convergência das normas contábeis brasileiras para o padrão internacional uma discussão antiga retornou para os fóruns e congressos de contabilidade: o valor justo. Sendo definido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) 29 como método a ser utilizado para variações dos ativos biológicos, o valor justo visto a partir da teoria da mensuração é a quantidade pela qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, por duas partes dispostas a isso e independentes entre si. Ele pode substituir o custo histórico, mas deve ser usado com prudência, pois é um preço estimado e determinado em um momento específico, que sofre variações em curtos espaços de tempo e depende de fatores como ações governamentais, oscilações no mercado financeiro e principalmente da situação econômica vivida pelo país.
A mensuração a valor justo (fair value) vem ganhando apoio para avaliação de determinados ativos. Acredita-se que essa base de mensuração possibilite uma maior credibilidade e relevância as informações disponíveis nos relatórios contábeis. Além disso possibilita uma melhor reflexão acerca da realidade econômico-financeira das entidades.
Nesse sentido em 2011 o International Accounting Standards Committe (IASC), comitê precursor do IASB, aprovou a primeira norma internacional de contabilidade voltada para o setor agrícola. Denominada IAS 41 – Agriculture, estabelece o valor justo, utilizando o valor de mercado como critério apropriado para determinação deste. É aplicada como uma forma de mensuração dos ativos biológicos, definidos como animais e plantas vivos.
O então IASC ao propor a aplicação do fair value às atividades agropecuárias objetiva a relevância e a representação fidedigna da informação. Entende que essa base de mensuração proporcionaria um informe de melhor qualidade a respeito do desempenho da entidade agropecuária do que aquela que poderia ser obtida pela utilização de custos históricos. Corroborando essa afirmativa, CHOY (2006), LOPES (1999), e BEWLEY (2010) argumentaram que a mensuração por valor justo proporciona uma medida mais relevante e reproduz fielmente a situação econômica da empresa.
TEMA E PROBLEMA
Com a criação do CPC e a aprovação das leis nº 11.638/07 e 11.941/09, foi adotado a metodologia do valor justo para a avaliação de ativos e passivos e consequentemente os ativos biológicos tiveram que ser reavaliados ativos foram reavaliados de acordo com a metodologia do valor justo.
Até setembro de 2009 não existia uma norma ou qualquer orientação que requeresse uma base de mensuração específica para os ativos biológicos. Isso ocorreu após a aprovação do Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativos Biológicos e produto agrícola, pela deliberação Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 595/09. Dessa forma, a maioria das empresas brasileiras de capital aberto contabilizava seus ativos com base no custo histórico ou custo de formação. A aprovação do Pronunciamento CPC 29, como parte do processo de convergência foi a primeira norma que estabeleceu o tratamento contábil de apresentação e divulgação das demonstrações financeiras das entidades relacionadas com atividades agrícolas. Assim como na norma internacional, o CPC 29 exige que as empresas exploradoras de ativos biológicos mensurem tais ativos a valor justo.
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