Paráfrase
Por: AlfredoANP • 27/10/2016 • Resenha • 1.019 Palavras (5 Páginas) • 276 Visualizações
Curso: Ciências Contábeis Matéria: Comunicação e Expressão
Professora: Silvia Regina Emiliano
Aluno: Luiz Fernando Tomazini Correia
Parafrasear o texto “Passe Livre”
O texto “Passe Livre, Não começou em Salvador não vai parar em São Paulo”, extraído do Livro “Cidades Rebeldes”, texto este que foi redigido por não apenas um escritor, mas sim, uma comissão, a qual foi estabelecida em uma reunião do MPL (Movimento Passe Livre). Como este texto compete ideias de diversas pessoas, porem todas com um ideal objetivo em comum, acabou se tornando um processo intenso, foi necessário fazer até mesmo um revezamento de duplas, trios e até quartetos para maior objeção das ideias expostas, por fim, o mesmo foi lido em uma reunião, e ali finalizaram.
Após uma grande revolta dos cidadãos usuários do meio de transporte coletivo, demonstrada com transportes destruídos de diversas maneiras, barricadas, “gritos de guerra” expressando sua indignação sobre um sistema inteiramente mercantil, entre outros; onde os responsáveis pelo transporte, não são usuários do mesmo, não enfrentam o custo e a dificuldade de ir e vir, entre tantas catracas, sendo assim, fica mais fácil deixar a população em segundo plano. Deste modo após uma agressiva e persistente resistência da população, contra a limitação de uso do transporte, que se originou o MPL, Movimento Passe Livre.
As revoltas em meados de junho de dois mil e treze, organizadas pelo Movimento Passe Livre, contra o aumento das tarifas não era algo inovador, por cerca de dez anos atrás no norte do Brasil contra o mesmo aumento de preços das passagens em Salvador iniciou-se a Revolta do Buzu. O número de manifestantes é tão intenso que não possível mensurar uma quantidade estimada, deduz que moradores da capital baiana que tinham entre quatorze e vinte e quatro anos no ano de dois mil e três, provavelmente estavam nestas manifestações, pois naquela manifestação a voz que se levantava mais forte era a dos estudantes.
No furor de apenas esbravejar sua indignação, estas manifestações não deixavam aparecer o motivo deles estarem ali, foi então que entidades estudantis junto a grupos partidários começaram a negociar diretamente com o poder público e liderar as manifestações.
Esta revolta gerou uma enorme repercussão no Brasil, foram realizados relatos e documentários. Um filme passou a ser utilizado pelos comitês, e muitos alunos que assistiram aqueles relatos e entenderam, estariam em dois mil e quatro participando da Revolta da Catraca em Florianópolis. Fizeram inúmeras manifestações, até mesmo bloqueando a ponte que dá acesso a ilha da cidade, forçando o poder público a anular o aumento e este acontecimento serviu de sustentação para a criação do MPL.
Esta vitória em Florianópolis deu origem ao MPL, lhes deu um alicerce, um caminho a seguir. Ergue-se então um movimento social de transporte independente, reto e justo, onde os transportes da região não respondem a qualquer organização pública.
Para a maior parte das pessoas esmiuçadas nos ônibus, o valor para este transporte não é satisfatório, porque não é suficiente para pagar mais que o translado de casa até o trabalho no centro da cidade; deixando o trabalhador e sua força para o trabalho limitada.
A batalha de recuperação do espaço urbano, produzido pelos trabalhadores, vai mais além do que o significado inicial do MPL que era apenas um movimento estudantil, este aumento de tarifa atingiu todos os usuários deste meio, assim não havendo mais um determinado grupo ou categoria afetado.
Com a ideia do passe livre para todos sendo cada vez mais debatido, o movimento revisou o projeto Tarifa Zero, formulado pela prefeitura de São Paulo nos anos noventa, isso os proporcionou mais conhecimento e argumentos. Fazendo o sistema e o MPL conversar as claras, esclarecendo os argumentos técnicos, conflitos sociais e econômicos ali envolvidos. Dali em diante, o discurso do transporte ser fundamental para o cumprimento de muitos outros. Desse modo o MPL estende a bairros, comunidades e mais afazeres, em um plano de acordo com outros movimentos sociais, tais como de moradia, cultura, saúde e etc.
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