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Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  297 Visualizações

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Capitalismo e o trabalho compulsório

  1. Capitalismo no Brasil colônia. 

O processo de evolução do capitalismo no Brasil passou por diversas fases e épocas, as quais favoreceram ou não os administradores em diferentes áreas, onde houve uma enorme contribuição para o pensamento econômico em relação ao desenvolvimento da produção capitalista, que durante os séculos XVI, XVII e XVIII surgiu com uma maior agregação á empresa mercantil, e que a partir disso houve uma grande exploração do trabalho escravo com o objetivo de obter mais capital europeu.

Na obra O capital, do filosofo Karl Marx, encontra-se um pensamento o qual se supõe que entre as metrópoles e colônias existia uma relação travada, ou seja, a submissão das colônias; como por exemplo, elas não poderiam movimentar seu capital sem antes passar pelas metrópoles, onde se pagavam os impostos, formando assim um capitalismo que imperava sobre o trabalho escravo, e que através do tráfico negreiro, houve  a inserção do trabalho compulsório nas metrópoles que possuíam o intuito de fornecer para a Europa, desvalorizando o ser humano e suas vontades, pois o objetivo principal era obter mais “dinheiro” .

Uma análise de Karl Marx sobre a escravidão afirma que, o trabalho compulsório foi o que deu impulso a acumulação primitiva, que ajudou o capitalismo a desenvolver-se e a partir disso pode-se entender o processo de formação da sociedade.

  1. Servidão Moderna

Ao contrário dos escravos da idade média, hoje existe em algumas sociedades, classes totalmente “escravas”, que por vezes não se dá conta de sua “servidão” ao capitalismo e a forma de trabalho atual.

Inúmeros indivíduos distribuídos em meio á uma sociedade com  um pensamento capitalista selvagem, submetem-se a condições de trabalho exploradoras e sem medidas, que tornam os patrões cada vez mais ricos e os funcionários cada vez mais pobres. O pensador Karl Marx possui uma teoria denominada de Mais-valia; significa que, parte do valor da força de trabalho dispendida por um determinado trabalhador na produção e que não é remunerado pelo patrão, isto é, o trabalhador é injustiçado pelas formas de remuneração.

Grande parte dos cidadãos passa boa parte de suas vidas realizando uma atividade árdua que só favorece alguns.

A busca das pessoas por uma vida melhor, por sua independência e libertação dos problemas financeiros  vem conduzindo-as a entregar-se a um grande mercado de emprego, que muitas vezes possui o objetivo de apenas faturar, não importando quais os obstáculos, sejam materiais ou naturais.

Na obra, A riqueza das nações, do pensador Adam Smith, há uma ideia em relação a divisão do trabalho, isto é, geralmente um operário de uma determinada empresa não executa mais de uma função, ou seja, cada pessoa possui uma atividade predestinada a ela. No entanto, o pensador afirma que com o passar do tempo mais pessoas executam mais funções, seja para economizar tempo ou para acumular mais capital.

Ainda nessa obra, especificamente no capítulo três, Adam Smith diz que, O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de compra original que foi pago por todas as coisas. Não foi por ouro ou por prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda a riqueza do mundo;

A partir disso, pode-se entender que desde as primeiras sociedades os indivíduos têm vendido mão-de-obra e serviços para diversos setores do trabalho e que através disso não determinam limites e acabam sendo escravos de suas próprias necessidades e ambições, que por vezes partem de uma educação cultural.

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