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Por: aly2016 • 1/6/2015 • Trabalho acadêmico • 736 Palavras (3 Páginas) • 289 Visualizações
Capitalismo e o trabalho compulsório
- Capitalismo no Brasil colônia.
O processo de evolução do capitalismo no Brasil passou por diversas fases e épocas, as quais favoreceram ou não os administradores em diferentes áreas, onde houve uma enorme contribuição para o pensamento econômico em relação ao desenvolvimento da produção capitalista, que durante os séculos XVI, XVII e XVIII surgiu com uma maior agregação á empresa mercantil, e que a partir disso houve uma grande exploração do trabalho escravo com o objetivo de obter mais capital europeu.
Na obra O capital, do filosofo Karl Marx, encontra-se um pensamento o qual se supõe que entre as metrópoles e colônias existia uma relação travada, ou seja, a submissão das colônias; como por exemplo, elas não poderiam movimentar seu capital sem antes passar pelas metrópoles, onde se pagavam os impostos, formando assim um capitalismo que imperava sobre o trabalho escravo, e que através do tráfico negreiro, houve a inserção do trabalho compulsório nas metrópoles que possuíam o intuito de fornecer para a Europa, desvalorizando o ser humano e suas vontades, pois o objetivo principal era obter mais “dinheiro” .
Uma análise de Karl Marx sobre a escravidão afirma que, o trabalho compulsório foi o que deu impulso a acumulação primitiva, que ajudou o capitalismo a desenvolver-se e a partir disso pode-se entender o processo de formação da sociedade.
- Servidão Moderna
Ao contrário dos escravos da idade média, hoje existe em algumas sociedades, classes totalmente “escravas”, que por vezes não se dá conta de sua “servidão” ao capitalismo e a forma de trabalho atual.
Inúmeros indivíduos distribuídos em meio á uma sociedade com um pensamento capitalista selvagem, submetem-se a condições de trabalho exploradoras e sem medidas, que tornam os patrões cada vez mais ricos e os funcionários cada vez mais pobres. O pensador Karl Marx possui uma teoria denominada de Mais-valia; significa que, parte do valor da força de trabalho dispendida por um determinado trabalhador na produção e que não é remunerado pelo patrão, isto é, o trabalhador é injustiçado pelas formas de remuneração.
Grande parte dos cidadãos passa boa parte de suas vidas realizando uma atividade árdua que só favorece alguns.
A busca das pessoas por uma vida melhor, por sua independência e libertação dos problemas financeiros vem conduzindo-as a entregar-se a um grande mercado de emprego, que muitas vezes possui o objetivo de apenas faturar, não importando quais os obstáculos, sejam materiais ou naturais.
Na obra, A riqueza das nações, do pensador Adam Smith, há uma ideia em relação a divisão do trabalho, isto é, geralmente um operário de uma determinada empresa não executa mais de uma função, ou seja, cada pessoa possui uma atividade predestinada a ela. No entanto, o pensador afirma que com o passar do tempo mais pessoas executam mais funções, seja para economizar tempo ou para acumular mais capital.
Ainda nessa obra, especificamente no capítulo três, Adam Smith diz que, O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de compra original que foi pago por todas as coisas. Não foi por ouro ou por prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda a riqueza do mundo;
A partir disso, pode-se entender que desde as primeiras sociedades os indivíduos têm vendido mão-de-obra e serviços para diversos setores do trabalho e que através disso não determinam limites e acabam sendo escravos de suas próprias necessidades e ambições, que por vezes partem de uma educação cultural.
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