Quatro Controle Unopar
Por: Thayara Eunice • 22/10/2018 • Resenha • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 182 Visualizações
A área de organização comercial, utiliza-se do sistema de controle de mercado, através de pesquisa de mercado com as competição de preços e participação relativa no mercado, como meio de estabelecer os padrões usados no sistema. As empresas que se utiliza desse controle comumente terá produtos e serviços em concorrência considerável, claramente especificados e diferentes. Sendo usado essas medidas, os responsáveis tomam decisões sobre mudanças estratégicas e outras atividades que possam precisar de melhor atenção para o benefício da empresa.
A área de organização em Gestão de pessoas utiliza-se do sistema de controle do clã, através de normas, tradições, aspectos de cultura de organização, entre outros. É uma forma de regular o comportamento dos funcionários, identificando os comportamentos adequados e esperados quanto ao trabalho e os padrões de desempenho. Transmite aos empregados o que é de maior importância para a organização, diferenciando do que não será importante.
Por último, a área de organização na parte administrativa/financeiro utiliza-se do sistema de controle burocrático, através de mecanismos administrativos e hierárquicos, como exemplo de descrições bem definidas de trabalho e orçamento, procedimentos, regras, padronização das atividades. É um forma de demonstrar que os membros organizacionais estão satisfazendo os padrões de desempenho estabelecidos, eles exibirão os comportamentos adequados satisfazendo os padrões de desempenho. O orçamento é um instrumento financeiro muito importante porque é uma expressão em valores e formal referente aos planos da empresa , o seu planejamento cuidadoso é vital para a melhor organização, ele irá informar se o planejado pela empresa é compatível com a capacidade de geração de caixa da empresa, com a estrutura de capital de giro ou com as metas de remuneração pretendida pelos acionistas.
Referências:
SILVA, Mônica Maria. Fundamentos da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
ZAMBONI, Leonardo Borges. O orçamento como instrumento de planejamento e controle nas organizações brasileiras. Porto Alegre, 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27221/000763799.pdf> Acesso em: 03 maio 2015.
INFORMATIVO: AS CAUSAS QUE GERAM A MORTALIDADE EMPRESARIAL
É importante salientar que a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil, chegam geralmente a 80% antes mesmo de completarem seu primeiro ano de funcionamento, essa pesquisa foi realizada pelo SEBRAE, onde informa também que esta porcentagem cai para 20% quando relacionado as empresas que passam por incubadoras. Em 2005 conforme a tabela coletada no site do Sebrae, as Regiões Sudeste e Nordeste apresentavam uma queda constante, ao longo do período, na quantidade de empresas que encerravam suas atividades, e são as regiões que apresentavam a menor taxa de mortalidade em 2005 para as empresas com até dois anos, ou seja, 16,1% e 18,9%, respectivamente.
Tabela 1 – Taxas de Sobrevivência e mortalidade por regiões administrativas e Brasil (em %)
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O IBGE informa que de cada cem empresas abertas no Brasil, 48 encerraram suas atividades em 3 anos, totalizando em quase metade das empresas e quase todas de menor porte. Esses dados é de um estudo realizado, com informações de 2010. Em 2011, com relação ao indicador Serasa Experian, no primeiro semestre do ano foi solicitada a abertura de 1.044 processos de falências dentre as quais 694 representavam micro e pequenas empresas.
Apresentam-se em seguida alguns principais motivos que levam a falência:
- A falta de planejamento prévio, investir e fixar metas sem antes fazer uma avaliação precisa das necessidades operacionais. Muitos resolvem se arriscar sem entender quais são os seus concorrentes, sem saber quanto investir e sem saber dos custos dos negócios.
- Não discernir gastos pessoais com gastos da empresa. Deve saber separar o patrimônio pessoal, do patrimônio empresarial.
- Falta de um plano de negócios compatível com a realidade do mercado.
- Ausência de controle internos e dos custos, relacionados a finanças, estoques, compras, vendas, entre outros.
- Estabelecimento de prazos de venda, sem priorizar o capital de giro.
- Utilizar recursos emprestados sobre alta taxa de juros, para amortização de dívidas acumuladas com intuito de suportar os gastos da empresa.
- Fazer vendas a prazo, sem implantação de análise de crédito criteriosa. Como por exemplo, comprovante de residência ou renda, consulta de créditos, referências.
- Gestão deficiente junto à falta de experiência dos sócios no ramo de atividade que foi escolhido para empreender. Na verdade, não possuem conhecimento especializado do mercado em planejam atuar.
- Remuneração do sócios incompatível com a situação financeira da empresa.
Como meio de garantia para a sobrevivência de um novo empreendimento é necessário mais do que investimento financeiro. Dizem especialistas que são fundamentais, os planejamentos e noções de gestão.
A mortalidade está ligada à pessoa do empresário, ou seja, do dono do negócio. Pelo despreparo administrativo do empresário. Renato Fonseca consultor do Sebrae/SP diz que “a maioria dessas questões são inerentes ao entendimento das sutilezas do negócio que podem significar a diferença entre lucro e prejuízo. É preciso fazer uma autoavaliação e entender virtudes e defeitos e tentar resolver as deficiências". Os empresários que visa ter dificuldade ou não de empreender, devem fazer cursos, quererem aprender sobre o setor que pretende atuar e procurar orientação especializada. Toda essa preparação pode garantir a sobrevivência do negócio. Não conseguirão prosperar se não entenderem melhor os processos operacionais da empresa, e os aspectos financeiros e comerciais.
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