RESENHA: Ágio e Deságio

FACULDADE PITÁGORAS

Yuri Darte Alves Pereira

RESENHA: Ágio e Deságio

BELO HORIZONTE

2017

No momento em que uma empresa faz um investimento adquirindo participações societárias em outras empresas, tornando-as coligadas ou controladas, este investimento passa a ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial podendo então neste investimento ocorrer ágio ou deságio.

Através da normatização da CVM 247/96 foi determinado diferentes tipos de contabilização do ágio, variando de acordo com a causa que o definiu. O ágio por diferença de valor de mercado também conhecido como Mais-Valia ocorre quando os ativos e passivos da coligada/controlada são ajustados a valor justo e obtém um resultado positivo e são contabilizados no investimento da controladora, se da por exemplo a partir da valorização de um determinado bem dentro do ativo imobilizado da controlada que a partir do valor justo gera diferença entre o valor registrado no balanço e o  valor pago pela controladora. Esse tipo de ágio deverá ser amortizado em função da depreciação, amortização, exaustão ou baixa desses bens, em decorrência de sua alienação. A realização da Mais-Valia de ativos líquidos ocorrerá de forma proporcional à realização dos ativos e passivos da investida.

O ágio por expectativa de lucro futuro, também definido como GoodWill, decorre-se quando o valor pago pelo investimento e superior ao patrimônio total da sociedade investida avaliado a valor justo sendo contabilizados no investimento da controladora, ou seja, o investimento é feito na coligada/controlada a partir de uma expectativa de que a empresa tenha uma valorização em um determinado tempo, se dentro desse determinado tempo essa expectativa não se realizar aplica-se então o impairment, este procedimento é conhecido por Teste de Recuperabilidade de Ativos, como está definido na Lei Nº 11.638/2007

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e o deságio se dá quando o valor pago pelo investimento e menor do que o patrimônio total da sociedade investida avaliado a valor justo.