RESUMO CRÍTICO DO LIVRO ‘’A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM’’

RESUMO CRÍTICO DO LIVRO ‘’A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM’’ (Leo Huberman)

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Universidade Federal do Rio de janeiro

Raphael Cardoso Figueiredo

Turma A

Administração

Contando com uma linguagem dinâmica, podemos observar que o autor busca alcançar facilmente o interesse de pessoas ligadas a economia e sua história.

Este livro escrito por Huberman teve como objetivo principal explicar a história pelo estudo da teoria econômica e, ao mesmo tempo, explicar a economia através do estudo da História. Huberman entrelaça estas duas áreas do conhecimento humano, conseguindo tornar mais clara a aventura do homem sobre a terra e o seu poder de modificar a vida do ser humano. Essa é a grande lição que permeia o livro, uma obra que, abordando temas profundamente tão complexos, consegue manter um alto nível de transparência, de limpidez e clareza.

Leo, na História da Riqueza do Homem, identifica que a formação da riqueza ao longo da história ocorreu por inúmeras influências socioeconômicas. Ele descreveu um dos primeiros grandes movimentos de formação da riqueza no Estado nacional: a concentração econômica. Podemos lembrar, como exemplo, do período colonial, quando todo ouro extraído do nosso país era encaminhado à Portugal. São inúmeros os exemplos de centralização econômica, mas o interessante é percebermos que ao longo do tempo o modelo de concentração econômica se modificou, se aperfeiçoou, evoluiu, mas continuou gerando desigualdades crescentes. Como exemplo, condomínios fechados de classe média alta próximos a comunidades carentes, visto frequentemente nas grandes cidades brasileiras.

As desigualdades sociais e a concentração econômica, estudadas por Hurberman, nos remetem a mais dois desafios: Primeiramente, existe alguma maneira de gerar riquezas sem causar desigualdades? E, junto a isso, como aglutinar as partes do planeta, sem excluir qualquer outra gerando essas riquezas anteriormente citadas? O autor fundamenta uma análise histórica e social para demonstrar a transição da riqueza na sociedade através do tempo e dimensionar o comportamento e influências da mesma na economia.

Em se tratando do dinheiro em si, ele só se torna capital quando é usado para adquirir mercadorias ou trabalho com o propósito de vendê-los posteriormente com lucro.

O lucro vem do fato de receber o trabalhador um salário menor do que o valor da coisa produzida. O capitalista é dono dos meios de produção, edifícios, máquinas, matéria prima, etc. É da associação dessas duas coisas que decorre a produção capitalista.

Podemos então, sem sombra de duvidas, indicar, também, a leitura do livro aos pesquisadores com os mais diferentes intuitos de analise, mas em especial é necessário que se preocupem em saber como se deu a formação social e econômica de uma sociedade e que ainda crêem na luta social para a obtenção das mais diversas conquistas. Para que possam assim ter uma boa base teórica.