TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

TRABALHO DE PESQUISA E DEFINIÇÕES

Por:   •  3/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.267 Palavras (10 Páginas)  •  175 Visualizações

Página 1 de 10

FACULDADE APHONSIANO
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS

BEATRIZ DA SILVA E SILVA

TRABALHO DE PESQUISA E DEFINIÇÕES

 TRINDADE - GO
03/03/2020

BEATRIZ DA SILVA E SILVA

TRABALHO DE PESQUISA E DEFINIÇÕES

Trabalho de pesquisa e definições elaborado para obtenção de nota, na disciplina de filosofia, no curso de Ciências Contábeis, realizado pela aluna Beatriz da Silva e Silva, na Faculdade Aphonsiano.

ORIENTADOR: Prof. Railton.

TRINDADE - GO

03/03/2020

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é conhecer qual o objeto de investigação dos primeiros filósofos; compreender o sentido de ignorância e sabedoria socrático; entender a ironia e maiêutica de Sócrates; distinguir o mundo sensível do mundo das ideias e definir silogismo, verdade e variedade . Assim utilizando a Internet como método de pesquisa.

1. O objeto de investigação dos primeiros filósofos, chamados pré-socráticos.

Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros filósofos do Ocidente. Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo, não se conteve com as explicações cosmogônicas fornecidas pela mitologia grega para explicar a origem de tudo, e parte para uma observação natural em busca de um princípio racional de tudo que fizesse sentido. Sua atitude dá início à Filosofia há, aproximadamente, 2600 anos. O objetivo dos filósofos pré-socráticos era o de provar que o ser humano era dvindo através da natureza, em que o pensamento era advindo dela, bem como as ações do ser humano. Todos eles estavam buscando a formulação de um raciocínio para o surgimento do Universo por meio da cosmologia. A natureza, objeto de estudo desses pensadores, era chamada pelos gregos de physis, e o princípio de tudo era chamado de arché. Os pré-socráticos que convencionaram não haver um único elemento gerador de tudo, mas vários, foram chamados de pluralistas.

Tales de Mileto, um comerciante da região da Jônia que gostava de buscar novos conhecimentos. Tales, em oposição ao que diziam as cosmogonias gregas, que narravam o surgimento do Universo com base em histórias fantasiosas que envolviam deuses, observou a natureza e propôs uma possível origem racional para tudo, com base na sua observação, sendo essa origem a água. A partir disso, ele fundou um novo modo de pensar baseado na razão. O ato de observar a natureza, a fim de propor uma possível origem racional para tudo, fez de Tales o primeiro filósofo e impulsionou o objetivo que se tornaria comum entre todos os pré-socráticos: formular uma possível origem racional para o mundo por meio da observação empírica da natureza e do uso da faculdade racional humana. Se, até então, o ser humano criava histórias fantasiosas para explicar o que não sabia explicar (os mais variados fenômenos naturais), a partir dos pré-socráticos, o ser humano passa a utilizar a racionalidade para entender o Universo, sendo que o principal objetivo de todos os pré-socráticos era estabelecer a origem precisa de tudo o que existe.

2. O sentido  de ignorância e sabedoria socrática.

A ignorância socrática refere-se, paradoxalmente, a um tipo de conhecimento – o reconhecimento franco de uma pessoa sobre o que ela não sabe. Ele é capturado pela conhecida declaração: “Eu sei apenas uma coisa – que eu não sei nada”. A ignorância socrática também é conhecida como “sabedoria socrática”

A verdadeira sabedoria, antes de mais, consiste em reconhecer a sua ignorância. Enquanto os sofistas dizem saber tudo, Sócrates diz simplesmente: "Só sei que nada sei". A "douta ignorância" é um não saber que se sabe como tal. É a partir do reconhecimento da sua propria ignorância  que surge a sabedoria. Que surge a busca por conhecimento.

A Sabedoria Humana é o quanto o homem pode saber sobre o próprio homem. Sócrates busca responder a questão de qual é o ser, a natureza última, a essência do homem. A essa pergunta Sócrates responde que o homem é a sua alma, e a alma do homem é a sua razão. A alma do homem é a sua consciência. A alma é o que dá ao homem a sua personalidade intelectual e moral. Cuidar de si mesmo é cuidar da própria alma mais do que do corpo. O educador tem assim por tarefa ensinar os homens a cuidar da própria alma. Sócrates considerava-se um educador e como tal tinha por tarefa ensinar as pessoas a cuidar da alma mais do que do corpo e das riquezas. Ele buscava a virtude e a virtude não nasce da riqueza nem do culto ao corpo, tão próprio dos atenienses da época. O corpo tem que ser um instrumento da alma, da sabedoria. Conhecer a si mesmo é conhecer a própria alma.
3. Ironia e Maiêutica, segundo Sócrates.

Para Sócrates, somente após a falsidade ser afastada é que a verdade pode emergir. Sendo assim, seu método de investigação é composto por dois momentos: ironia e maiêutica.

A primeira parte do método socrático conhecida como ironia, vem da expressão grega que significa "perguntar, fingindo não saber". Esse primeiro momento do diálogo socrático possui um caráter negativo, pois nega as pré-concepções, os pré-julgamentos e os pré-conceitos (preconceitos). Logo, não era para constranger o seu interlocutor, mas antes para purificar seu pensamento, desfazendo ilusões. Não tinha o intuito de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia (isto é, do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o entendimento. Para Sócrates, o não conhecimento ou a ignorância é preferível ao mau conhecimento (conhecimento baseado em preconceitos). Com isso, as perguntas de Sócrates voltavam-se para que o interlocutor percebesse que não está seguro de suas crenças e reconhecesse a própria ignorância. Sócrates, com suas perguntas, muitas vezes incomodava seus interlocutores e esses abandonavam a discussão antes de prosseguir e tentar definir o conceito. Os diálogos socráticos que acabam sem se completar são chamados de diálogos aporéticos (aporia significa "impasse" ou "inconclusão").

A segunda etapa do método socrático é conhecida como maiêutica, que significa "parto". Nesse segundo momento, o filósofo continua fazendo perguntas, agora com o objetivo de que o interlocutor chegue a uma conclusão segura sobre o assunto e consiga definir um conceito. O nome "maiêutica" teve como inspiração a própria família de Sócrates. Sua mãe, Fainarete, era parteira e o filósofo a tomou-a como exemplo e afirmava que os dois possuíam atividades semelhantes. Enquanto a mãe auxiliava mulheres a darem à luz a crianças, Sócrates auxiliava as pessoas a darem à luz a ideias. Sócrates compreendia que as ideias já estão dentro das pessoas e são conhecidas por sua alma eterna. Entretanto, a pergunta correta pode fazer com que a alma se recorde de seu conhecimento prévio. Para o filósofo, ninguém é capaz de ensinar alguma coisa a outra pessoa. Somente ela mesma pode tomar consciência, dar à luz a ideias. A reflexão é a forma de atingir o conhecimento. Por isso, é importante concluir a maiêutica. Nela, a partir da reflexão, o sujeito parte do conhecimento mais simples que já possui e segue em direção a um conhecimento mais complexo e mais perfeito.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.6 Kb)   pdf (95.5 Kb)   docx (4.4 Mb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com