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A ética Protestante e o Espirito do Capitalismo

Por:   •  10/6/2016  •  Dissertação  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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A ética protestante e o espirito do capitalismo
Max Weber




Disciplina: Sociologia Geral e Jurídica.
Curso: Direito.


Sobre o Autor

Karl Emil Maximilian Weber, foi um intelectual, jurista e economista alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber. A esposa de Max Weber, Marianne Weber, biógrafa do marido, foi uma das alunas pioneiras na universidade alemã e integrava grupos feministas de seu tempo.

Interpretação do Capitalismo Marx x Weber

        Ao ler o livro logo se percebe que o tal capitalismo era divergente daquele apresentado por Marx. Weber analisa o capitalismo com base na religião, enquanto Marx tem uma visão econômica do mesmo.

Síntese

        No ano de 1904, Max Weber decide escrever um livro tratando os assuntos da reforma protestante, e como isso está relacionado ao capitalismo, ate mesmo os pontos em comum entra ambos.

        O Catolicismo era predominante em todo o continente europeu, pois até então não existia outra religião, ao menos não uma religião crista. O Numero de adeptos era enorme, e a igreja tinha um poder de extrema importância nos homens, o que a igreja católica dizia, comparava-se a uma lei.

A Igreja católica tinha como principio, que a salvação da alma somente era obtida através da confissão e da presença as missas. Com isso a ideologia era de que tudo aquilo que não for necessário para apenas sobreviver é considerado pecado, pois seria luxuria. Por exemplo: João é sapateiro, a igreja lhe falaria “Joao, vá até sua sapataria, faça o melhor calçado e o venda por um preço justo.” Esse justo não para Joao, que fez o trabalho, justo segundo aquilo que era “ministrado” na igreja, ou seja, apenas, o necessário para sua sobrevivência. O poder da igreja era tão grande para seus adeptos que a mesma vendia um pedaço de terra no céu, com isso se entende que a igreja decidia quem ia ao paraíso ou para o inferno.

Com o passar do tempo esse pensamento da igreja católica começa a perder a força, a salvação já começa ter um adaptação, ela não vem a partir da igreja e sim de uma providencia divina.

Obs. Ao estudar a reforma protestante, ao decorrer do bimestre, li em alguns lugares que Martinho Lutero chega a falar para a igreja católica (papa), que ela teria de atualizar. O mesmo foi ridicularizado pelos membros de alta patente da mesma igreja.” 

         Diante da frustração de alguns surge o protestantismo, com um novo pensamento, o mesmo tinha três “ramificações”, a de Lutero na Alemanha, a de Calvino na França e a igreja anglicana na Inglaterra. Esses viam o trabalho como vocação, perde-se aquele pensamento de somente o suficiente, Deus tem de se adaptar ao homem, não o homem a Deus, e com base nesses novos pensamentos o homem ficava bem consigo mesmo e com Deus.

        “O trabalho da dignidade ao homem”, o homem passa a acumular riquezas, o capitalismo, não é visto com maus olhos, é bom, pois a riqueza é fruto do trabalho do homem, não é mais pecado.

“O tempo é dinheiro”, segundo Franklin, com isso o homem não perde tempo pecando, o importante é o um lucro maior, Tudo tem valor, até mesmo sua honestidade tem, pois ao pegar dinheiro emprestado e pagando a data correta, faz com que crie um confiança entre esses particulares, ao criar um comercio contratando os outros funcionários faz com que os demais também não pequem, sendo o capitalismo algo divino, que o trabalho provém de Deus, não que riqueza compre salvação, mas ser rico não é motivo de condenação.

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