A Antropologia Jurídica

O racismo encontrado nos dois textos, apresentam formas diferentes, pois no primeiro texto, o preconceito vem apresentado em forma de discriminação racial, revelando a dificuldade e os obstáculos que uma pessoa de cor negra enfrentam diariamente para chegar ao mercado de trabalho. Um preconceito humilhante, onde critérios como capacitação e dignidade são ignorados, e a cor da pele é o diferencial. Esta é a realidade oculta na sociedade, detalhes que as pessoas desconhecem, mas que todo negro já passou ou infelizmente, ainda irá passar, pois parece que a sociedade não evolui, nunca muda essa cultura de marginalização e discriminação contra os negros.

O segundo texto apresenta um racismo diferente, um racismo entre povos, entre etnias, onde um povo mais desenvolvido, detêm uma superioridade sobre um povo menos favorecido, e este povo mais desenvolvido acredita que para que aquele povo cresça e desenvolva, é necessário que mude a cultura das crianças, retirando elas dos seus pais e colocando-as em convivência com famílias de seu país, para que esqueçam a cultura e o aprendizado de sua terra natal. Uma forma desumana de buscar um desenvolvimento, pois em nenhum momento foi pensado nas escolhas daquelas crianças, não foi pensado no abalo psicológico que esta mudança inadequada traria aquelas crianças. Foi pensado apenas no dinheiro e na perpetuação de uma tradição, sem pensar nas consequências dos envolvidos.

Os dois casos mostram como alguns grupos acreditam que realmente podem ter autoridade sobre outros, que podem mudar seus destinos, lhes retirar direitos mínimos e os tratar como pessoas descartáveis. O racismo vai além da cor da pele, é uma questão que envolve raças, etnias, culturas e religiões.

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