RELATÓRIO DO FILME Antropologia 05.04
Monografias: RELATÓRIO DO FILME Antropologia 05.04. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: internete • 6/4/2013 • 2.537 Palavras (11 Páginas) • 1.620 Visualizações
RELATÓRIO DO FILME: “POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL”
O filme “Políticas de Saúde no Brasil” se refere à evolução da saúde pública noBrasil paralelamente à história política e econômica do país. No ano de 1900 houve uma epidemia de Febre Amarela, Cólera e Varíola;aconteceu logo após a criação da Santa Casa de Misericórdia na qual as irmãs de caridade atuavam dando assistência aos pobres.Em 1904, Oswaldo Cruz propôs a política da quarentena e vacinação obrigatória,assim como a limpeza sanitária dos cortiços, no entanto haviam muitas pessoas que serevoltaram contra essa imposição, então se deu início a Revolta da Vacina com o apoiode militares positivistas que vinham contra a violência que era colocada às pessoas.Alguns anos após foi aprovada a Lei Eloy Chaves, através da qual osferroviários obtiveram direito à assistência médica e aposentadoria.Advieram logo após as educadoras sanitárias e médicos em substituição dosmilitares, dando início assim à reforma sanitária.Em 1930 Getúlio Vargas toma posse e implanta a centralização e unificação dasaúde criando os IAP’s em substituição dos CAP’s e os recursos dos mesmos foramusados pelo Governo para desenvolvimento da industrialização do Brasil. Em 1945Getúlio foi deposto e posteriormente foram construídos novos hospitais, modernos, bemequipados, com novas medicações que foram desenvolvidas durante a 2ª GuerraMundial. No ano de 1953 aconteceu a criação do Ministério da Saúde com ofortalecimento das ações de saúde pública e medicina preventiva, foram abertos tambémos primeiros asilos para tuberculosos, leprosos e pacientes psiquiátricos e emergiramentão os médicos especialistas.Foi criado em 1966 o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) com aunificação dos IAP’s, por isso foram construídos novos hospitais com o aumento donúmero de leitos.Logo após aconteceu a censura dos meios de comunicação onde o Governodeterminava as notícias que seriam transmitidas à população, dando falsas informaçõessobre a saúde pública e a epidemia de meningite e poliomielite que estava em curso no país. Na década de 80 o movimento da reforma sanitária organizou a VIIIConferência Nacional de Saúde propondo a criação do Sistema Único de Saúde. Em1987 houve a criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde e em 1988 coma Constituição houve a criação do SUS.
“Políticas de saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde”
Aurea Maria da Rocha Pitta
Pesquisadora em Saúde Pública Consultora técnica da Organização Pan- Americana de Saúde - Brasil.
aurea.maria2008@gmail.com
DOI:10.3395/reciis.v4i4.420pt
Sinopse
O documentário conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadoria e Pensões até a implantação do SUS.
Ficha Técnica
Direção: Renato Tapajós
Duração: 60 minutos
O vídeo foi realizado por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Ano de Produção: 2006
Distribuição
O filme pode ser visto em <http://videolog.uol.com.br/video.php?id=285134>
Para recebê-lo, escreva para: sgep.dema@saude.gov.br ou para: Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS - Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Ministério da Saúde - Edifício-sede - 4º Andar, Sala 403; CEP 70058-900; Brasília-DF. Cópias podem ser solicitadas à VideoSaúde– Distribuidora da Fiocruz
O vídeo Políticas de saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde gratifica o usuário pela linguagem leve e pelo trabalho de pesquisa cuidadoso. Associando rico material audiovisual à pesquisa historiográfica, e ao recurso da dramatização, contextualiza os 100 anos de luta pelo direito à saúde, a partir da periodização de contextos emblemáticos da história da construção dos modelos de atenção à saúde no Brasil: 1900-1930, 1930-1945, 1945-1964, 1964-1988 e 1988-2006 (ano de produção do documentário).
Da virada do século passado até o ano de 2006, e nesses diversos contextos, transformam-se as ciências e seus paradigmas, as tecnologias, a dinâmica das cidades, o perfil das epidemias e das formas de controlá-las, num desenrolar das diferentes facetas que o capitalismo vai assumindo no espaço mais particular dos modelos de atenção à saúde no Brasil. O que permanece como fio condutor de todos os contextos é o embate de sempre: o interesse público versus os interesses privados. Mais do que isso, o embate entre o direito à saúde e à dignidade dos povos e o seu grande algoz ao longo da história – a riqueza de poucos, e a consequente iniquidade que rege as relações sociais no capitalismo.
A partir de 1900, junto aos avanços na medicina e nas ciências em geral, e às fortes pressões empresariais pela higiene dos portos nos primórdios da industrialização brasileira, a epidemia de febre amarela atinge o Rio de Janeiro e o estado de São Paulo, trazendo prejuízos às importações e à expansão da cafeicultura: a higiene dos portos fazia pesar a imagem do Brasil no mercado internacional. Tomados como ¨insumos¨ e desprovidos de direitos políticos e sociais, restava aos trabalhadores e suas famílias, no momento da doença, a caridade da Santa Casa de Misericórdia.
No início do século XX, o desenvolvimento científico e tecnológico culmina na criação do Instituto Soroterápico Federal, que passa a ser dirigido por Oswaldo Cruz, iniciando no Brasil atividades de natureza ao mesmo tempo investigativa e fiscalizadora. É o tempo da quarentena compulsória dos navios e da ¨limpeza¨ do centro da cidade do Rio dos pobres e dos cortiços, promovida por Pereira Passos, associada à vacinação compulsória contra a varíola. De um lado, no Rio de Janeiro, a Revolta contra a vacinação obrigatória e, de outro, a luta de Oswaldo Cruz, os primeiros estudos por Emilio Ribas, em São Paulo, sobre a transmissão da febre amarela e o eficaz saneamento do porto de Santos. Vitórias biomédicas da saúde pública que ajudaram a impulsionar a nascente industrialização brasileira.
As milhares de mortes pela gripe espanhola, a
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