TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A CONTESTAÇÃO AÇÃO CIVIL PÚBLICA

Por:   •  30/10/2018  •  Artigo  •  16.276 Palavras (66 Páginas)  •  124 Visualizações

Página 1 de 66

Ação Civil Pública:  A    Defesa nas   Ações Ambientais

        Termos em que, D e A esta com os documentos inclusos, dando à causa o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), para efeitos fiscais e de alçada.

P. Deferimento.

Local e data.

Promotor de Justiça.


                 6.   Ação Anulatória de Lançamento Fiscal. 

EXCELENTÍCIMO    SENHOR    DOUTOR   JUIZ   FEDERAL   DA SUBSEÇÃO                                 JUDICIÁRIA DE ______________________________________

AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO FISCAL

AUTO DE INFRAÇÃO N.º 00000000

TERMO DE EMBARGO/INTERDIÇÃO N.º 00000000

__________________________________________, brasileiro, empresário, portador da cédula de identidade de RG n.°00000000, de devidamente inscrito no CPF/MF sob   000.000.000.00, residente e domiciliado na    Avenida   ______________, n.º__, Caixa Postal n.º___, Bairro ________, Município de Pontes e __________________, por   seu advogado e procurador que esta subscreve – ut instrumento   de man.  – Dr. ______________, inscrito  na OAB/__sob o  n.º...., com  escritório na Rua _______________,__________________n°______, Bairro ___________cidade de ___________________(onde receberá as intimações  de estilo),  vem, com  o devido respeito  perante  V. Exª  para  propor com fulcro  na CF/88, no Decreto  Federal 3.179/99 (atual  6.514/08), conforme redação do Decreto  5.975/2006, bem  como  na Lei n° 9.605/98 e no Decreto 6.321/07, dentre outros dispositivos  a art.  8, da Lei n°9.605/98 e no Decreto 6.321/07, dentre outros dispositivos o art. 8, da LC 232, de 21 de Dezembro de 2005, competente AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO FISCAL, em face do IBAMA = INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBINTE E DOS RECURSOS NATAURAIS RENOVÁVENS – autarquia federal criada por Lei, sediada na Avenida_________________, n°____, Bairro_______, CEP 00.000.000, em_____________, tudo para o que passa a expor o quanto segue:

DOS FATOS

      O Requerente foi autuado em 03 de Dezembro de 2007, sendo lavrados os seguintes autos   de infrações:

Auto de Infração n°. 0000/D:

Impedir ou dificultar regeneração  de  floresta  natural  em

378,56ha, nas coordenadas 00.00’00,00S e 00°0’00,00’’ W no município de__________; acesso pela BR174Faz. __________________Infringindo os dispositivos legais da Lei 9.605/1998 art. 70 e 48 c/c Decreto Federal n°. 3.179/99, art. 2, II, IV c/c art. 33.Estabelecendo a Multa de R$ 113.700,00 (cento e treze mil e setecentos reis).

               

                Termo de Embargo/Interdição n°.  000000/C

Fica   embargada   a   atividade   de   378,56ha, na Fazenda

 __________  

A Fazenda _________________, localizada na Zona Rural do munícipio de ___________________/____, com área total de 2790,85ha, registrada na matricula n°0000, tendo como área de reserva legal a extensão de 1.809,8022 ha e a área de preservação permanente de 71,1813ha, sendo a tipologia vegetal da propriedade cerrado.

        

        Conforme Processo de CAR n.º 00000/2011 protocolo em anexo (Doc. 03), em tramete perante na Sema, já ciente o Autuado que se necessário finalidade do TAC, o que ensejaria na rapidez ao atendimento da expedição do CAR, porém até o presente momento não foi realizada a entrega do documento ao Autuado.

        

O auto de infração foi lavrado em   2007, decorrente a operação Cadeado, a fim de coibir a atividade de desmatamento na região, os quais constataram a suposta irregularidade na propriedade e tendo ainda lavrado o Auto de Infração n.º 00000/D e Termo de Embargo/Interdição n°. 0000/C.

No caso em questão, autuado não fora o causador do dano ambiental, nem muito menos contribuiu com a degradação, ou seja, não agiu com dolo ou culpa para a ocorrência do infortuno.

Em 2007, época da autuação houve dois   focos de incêndio dentro da propriedade o que originou o presente auto de infração, ou seja, não agiu com dolo ou culpa para a ocorrência do infortúnio.

O que nos leva a esclarecer, antes de entrar no cerne da questão, que antes do fato ocorrido o local da coordenada geográfica autuada nunca tinha sido explorada, portanto o caso em tela não se trata de impedimento para regeneração e sim se fosse caso de autuação seria por fazer uso de fogo, conforme art.  40 do Dec.  Federal 3.179/99, em uso na época, senão vejamos:

        Art. 40.  Fazer uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida:  Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por hectare ou fração.  *correspondente   art.  58   do   Dec.   Federal 6.514/08

        Conforme, dinâmica de desmate do ano de 2005, que comprova que aquela área nunca tinha sido explorada de forma alguma, como também, o autor nunca teve interesse de atear fogo, podendo entender que pode ter acontecido por acaso fortuito ou força maior.

        

Fundamentalmente, vale ressaltar, que para a existência das infrações administrativas ambientais impostas através do Auto de Infrações, é mister que o autuado tenha agido com dolo, ou seja, tenha a intenção em degradar o meio ambiente, através de atitudes comissivas ou omissivas.

         

Diante dos fatos relatados, fica demostrado que o autuado não teve nenhum interesse de degradar a natureza, tanto é verdade que a área que foi queimada hoje se encontra em processo de regeneração natural, conforme imagem satélite que foi protocolada juntamente ao CAR.

Dentre este contexto, é imperioso que, o auto de infração seja anulado, pois do contrário estaria penalizando uma pessoa inocente e estranha ao fato ocorrido.

Não pode ser punido por fato ocorrido por motivo de caso fortuito ou força maior, ou em última hipótese, pode ter sido colocado até por terceiros.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (76 Kb)   pdf (342 Kb)   docx (50.4 Kb)  
Continuar por mais 65 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com