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A CULTURA NEGRA NO BRASIL: AS INFLUÊNCIAS CULTURAIS DEIXADAS PELOS AFRICANOS.

Por:   •  5/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.995 Palavras (8 Páginas)  •  462 Visualizações

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GRADUAÇÃO EM DIREITO

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GLAYCE MARY CORREIA DE FIGUEIREDO.

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A CULTURA NEGRA NO BRASIL: AS INFLUÊNCIAS CULTURAIS DEIXADAS PELOS AFRICANOS.

João Pessoa, junho 2016

A CULTURA NEGRA NO BRASIL: AS INFLUÊNCIAS CULTURAIS DEIXADAS PELOS AFRICANOS.

TRABALHO ACADEMICO DA DISCIPLINA ANTROPOLOGIA E CULTURA (EAD), COMO PARTE DA AVALIAÇÃO REFERENTE AO PERÍODO 2016.1 PROFESSOR JEAN PATRICIO DA SILVA

João Pessoa, junho 2016

INTRODUÇÃO

O negro integrante na população brasileira exige muito dos estudiosos, ele esta presente desde o inicio de nossa historia. A genética e cultura influenciam o nosso povo, com suas heranças culturais. No mundo não há pais igual o Brasil, com tantas etnias e culturas diferentes, não é só negro, temos os indígenas, os europeus, os asiáticos, diversificando na formação étnica brasileira e da cultura.  O negro teve um papel importante na formação da sociedade, no povoamento e na economia. Pelos africanos o território nacional obteve valores crenças, costumes e hábitos, exemplos de padrões culturais no território e na região nordeste, especial da Bahia, influencia da África ocidental, da região sul, colonização europeia. Tendo servido de muito estudo de ciências social, na área de antropologia, sociologia e historiadores, principalmente na defesa de tese, ficando de modo discordante e estimulante, na interpretação da presença africana no Brasil. 

CONCEITO HISTÓRICO

A partir de meados de 1500, aconteceu uma crise de mão-de-obra nas recém-instaladas lavouras de cana-de-açúcar do Nordeste do Brasil. Os índios, que foram escravizados para trabalhar nos engenhos, ou eram dizimados por epidemias, ou fugiam ou resistiam à escravidão. Desse modo, os senhores de engenho se viram obrigados a importar o que chamavam de "peças da Guiné", os seja, os escravos das colônias portuguesas no território africano.
Sequestrados na 
África, cerca de quatro milhões de pessoas aqui aportaram ao longo de 300 anos, até que o tráfico internacional fosse extinto em 1850. Estima-se que outros quatro milhões teriam morrido na travessia do Atlântico, nos porões dos navios negreiros ou assassinados pelos traficantes.

A ORIGEM DO TRÁFICO DE ESCRAVOS

Quando as primeiras caravelas portuguesas chegaram ao território africano, ainda no século 15, vira que os reis daquelas terras tinham escravos, uma forma de trabalho que fora extinta na Europa medieval. Os escravos africanos, em geral, eram inimigos aprisionados nos conflitos tribais. Vislumbrando a possibilidade de obter mão-de-obra barata para Portugal, onde faltavam braços na lavoura, os navegantes ofereceram ferramentas e armas aos reis e chefes tribais em troca de escravos. Os principais portos de embarque eram dos negros escravizados para Portugal e Brasil estava nos territórios que hoje são os seguintes países: SenegalBenin, NigériaSão Tomé e PríncipeGuinéAngola e Moçambique.

Em 1482, Portugal iniciou a construção da fortaleza de São Jorge de Mina, na costa do golfo da Guiné. Outras tantas seriam construídas em diversos pontos do litoral africano. Essas imensas construções eram centrais de negócios entre países. Com o passar dos séculos, havia fortalezas portuguesas, francesas e inglesas ao longo de toda costa da África. Navios chegavam com pinga, fumo de corda e búzios do Brasil. E voltavam abalroados com escravos. A política portuguesa de controle na região das fortalezas era a mesma das colônias brasileiras: a violência pura e simples.

          AS HERANÇAS DEIXADAS PARA A CULTURA DO BRASIL

Em princípio, nenhum tipo de posse era permitido aos escravos. Só lhes restavam as lembranças e a memória, exercitada por meio de festividades, cantos que marcavam o ritmo do trabalho e um culto disfarçado aos seus deuses originais. As deidades africanas passaram a ser identificadas com os santos católicos, num fenômeno conhecido como sincretismo religioso. Assim surgiu o xangô, em Pernambuco, o candomblé, na Bahia, a umbanda, no Rio de Janeiro e no sudeste dos pais. Além da religião, porém, outros elementos culturais dos negros - em especial a música e a dança - foram ganhando terreno na evolução cultural do Brasil. O mesmo se pode dizer a respeito da culinária e até da linguagem, pois são muitas as palavras do português que usamos cuja origem é africana. Desse modo, os negros exerceram uma profunda influência na civilização brasileira.
Convém lembrar que os senhores brancos portugueses, e também os brasileiros, frequentemente não resistiam aos encantos das mulheres negras, de quem se tornavam amantes. Desse modo, a mestiçagem tornou-se uma característica marcante de nosso povo.

A INFLUÊNCIA DA CULTURA DE ORIGEM AFRICANA PARA A CONSTRUCÃO DA PERSONALIDADE BRASILEIRA

          A cultura negra é bem evidente no território nacional. Apesar de étnica e cultura inferior, existe muito traço de padrão cultural e religioso em nossa meio. Outras desapareceram e outras diluirão ou mesclaram-se, mas ainda a varias atividades que influencia no país.

O Guarani, de Carlos Gomes, na abertura da Hora do Brasil, por exemplo, é sem saber que o nosso compositor erudito era neto de uma escrava forra. Também não nos damos conta de que o nome Rebouças que batiza viadutos, túneis e avenidas nas maiores cidades brasileiras homenageia o sobrenome de uma ilustre família de políticos baianos negros, do século XIX, cujos membros foram importantes engenheiros, os irmãos André e Antônio Pereira Rebouças Filho, construtores de ferrovias e obras de grande porte.

 Nos esportes temos Ademar Ferreira da Silva e João do Pulo no atletismo, Leônidas da Silva, e Edson Arantes do Nascimento (Pelé) no futebol, Janete no basquete, Machado de Assis na literatura filho de um mulato que pintava paredes (Francisco José de Assis). Chiquinha Gonzaga (filha de uma negra Rosa Maria Neves de Lima) na música, o ex-escravo, filho de negros alforriados, escritor abolicionista Dante Negro do Brasil (João da Cruz e Sousa), recentemente o Exmo. Ministro do Supremo Tribunal Federal-STF, Joaquim Barbosa. Entre outros muitos que a sociedade não conhece.

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