A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Por: Rosenilda Costa • 14/9/2021 • Resenha • 3.770 Palavras (16 Páginas) • 217 Visualizações
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
ESCRAVISMO: é diferente do escravismo que tivemos no Brasil, EUA e América Central no período de colonização europeia do século, o escravismo nesse período foi uma prática econômica de auferir lucro, se compravam escravos na costa africana no valor de aproximadamente 2 a 5 dólares a peça (era assim que os operadores do tráfico negreiro chamavam) e se vendia a 85 e 100 dólares dependendo da idade, do quão forte era etc. Já o escravismo na Antiguidade (tempos imemoriais até 476 d.c), têm como característica a tentativa dos povos mais numerosos (número era considerado poder), escravizar os povos menores, para garantir força de trabalho.
*Império Romano conseguia produzir 3 sacas de trigo por hectare plantado.
IDADE MÉDIA (476 a 1453 d.C.): foi o período que se seguiu a desestruturação do Império Romano do Ocidente e o pensamento econômico estruturado foi o Feudalismo, ou seja, o procedimento econômico centrado no desenvolvimento da produtividade no meio agrícola, fazendo tecelagem da lã, se utilizando a carne e o leite para alimentação, o couro dos animais para a vestimenta e para produção de calçados, gerando, a quase totalidade dos produtos que os seres humanos necessitavam para sua sobrevivência, entretanto, faltava os temperos, sal e a seda. Através do descobrimento da técnica de pousio se dobrou a capacidade de produção nas terras europeias.
CAPITALISMO: Surgiu com o aumento da população mediante as perspectivas de melhores condições de vida, foram intensificados os laços comerciais com os asiáticos, principalmente com China e com a Índia no século XIV, surgindo o pensamento econômico capitalista, que se concretizou no século XV com a ideia de dinheiro, portanto, o elemento transformador era o ‘’lucro’’, dar valor econômico para as coisas.
O dinheiro é uma convenção social que nós usamos porque existe uma legislação que nos obriga. Ex: Real, LEI Nº 9.069, DE 29 DE JUNHO DE 1995 estabelece que somente o real tem livre circulação no território brasileiro. Excetue-se disso, as faixas de fronteira (distância física de até 120 km do ponto de divisa do país com países vizinhos), desse modo pode-se usar o dólar, guarani, peso argentino.
*Evasão fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita
Todos os bens e serviços passam a ser elementos de negociações no mercado, denominado mercadorias, que são comercializadas mediante a duas bases constitutivas: 1º quando é adquirido o bem (valor de uso- quanto custa) e 2º (valor de troca- por quanto se vende). Se o valor de troca é maior do que o valor de uso, tecnicamente houve um ‘’lucro’’ e se o valor de troca é menor do que o valor de uso houve ‘’prejuízo’’. Pra medir essas situações no contexto da estrutura capitalista do mercado algumas ciências são necessárias, como: Ciência Contábil (para escriturar essas operações e verificar quais operações de compra e venda e de produção e venda estão dando lucro ou prejuízo), Ciência da Administração ( para pessoas competentes que irão gerir essas atividades e fazer com que a maioria deem lucro), Ciência da Economia (teorizar essas situações de mercado e regulá-las) e o Direito (para regular e resolver os conflitos que surgem da utilização do dinheiro na situação de mercado).
*Bitcoin, o governo está criando facilidade digitais que a criptomoeda não tem, ex: pix
*sistema solar ‘’sol’’ é a moeda USD (United States Dollar) as outras moedas gravitam ao redor do dólar, através de 3 situações: 1º moedas que valem mais que o dólar, principalmente as moedas árabes (exportadores de petróleo), a mais valiosa é o Rial da Arábia Saudita (exporta 62% de todo o petróleo que é exportado no mundo????), a libra esterlina e o euro.
2º moedas que por lei em seus países (Equador, 2 países africanos, e 1 país asiático) estabeleceram que suas moedas devem ter valor semelhante ao dólar americano, denominado a dolarização da economia do país.
3º moedas que valem menos que o dólar (182 países), entra elas o real.
*Teoria Monetária
E a partir da cristalização da IDEIA DO DINHEIRO e da consolidação do sistema econômico capitalista, em termos práticos econômicos, vale destacar:
1º MERCANTILISMO: período de comércio que os europeus saem do seu continente, buscam parcerias de comércio exterior para trazer produtos para Europa e ganhar dinheiro e durante esse processo eles colonizam áreas da América, na costa africana e alguns espaços da Ásia.
*No Brasil houve ‘’legalização de posse’’, referente à esquadra que legaliza a posse, sabemos que saíram 12 caravelas de Portugal que vieram para o Brasil, a história registra o nome de 3, sendo elas: Pinta, Niña e Santa Maria; As outras caravelas foram para Índia. O dinheiro que ‘’bancou’’ a esquadra foi emprestado de banqueiros da Holanda e do norte da Itália (Milão e Florença), os navegadores são portugueses, os navios espanhóis, 2 caravelas afundaram carregadas na costa da África do Sul, 7 chegaram em Lisboa e os economistas americanos fizeram os cálculos de que para se montar a esquadra se gastou aproximadamente 1,5 milhão dólares, entretanto os 7 navios que vieram da Índia para Lisboa, sendo distribuído e vendido para Europa rendeu 7,9 milhões de dólares, o lucro é dividido fazendo o balanço da negociação a nível de dinheiro e distribuição do lucro segundo a participação de cada um, entrando a contabilidade da negociação e a regulação do direito para fazer os contratos.
* O Brasil produziu melaço de cana, que era colocado em caixas de madeira, transportados em carroções ou em lombos de burro até o porto, colocado no navio e mandado para Portugal, lá eles vendiam essas caixas para Holanda que processava o açúcar e vendia para o resto da Europa, até que em 1753 teve o Tratado de Methuen (Portugal e Inglaterra), por meio do qual os portugueses deixam de vender esse melaço de cana para Holanda e vendem para os ingleses, para eles fazerem a industrialização e ganharem dinheiro com esse processo. Como punição, João Maurício de Nassau-Siegen invade o Pernambuco e estabelece o domínio holandês no nordeste, nos 22 anos em que ele ficou no Brasil, deu tempo dele aprender como era plantado, selecionar mudas, levar essas mudas para América Central (República Dominicana, Jamaica, Haiti e Cuba), ter matéria prima de novo e fazer a Holanda voltar a ter produto de comércio para atuar dentro da zona de comércio europeu.
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