A Eficácia dos Protetores Solares
Por: Ana Maria Ramalho • 18/2/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 543 Palavras (3 Páginas) • 144 Visualizações
Revoltas rurais na primeira república
Turma:3° Agroindústria B
Nome: Alfeu Ramalho Ribeiro
-Concentração fundiária no Brasil: Por quê?
Desde a colonização, a estrutura econômica se organizou em grandes propriedades rurais, doadas a quem possuía recursos. Assim, a terra concentrou-se nas mãos de poucos. A desigualdade estrutural fundiária brasileira configura como um dos principais problemas do meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de trabalho, valor de salários e, automaticamente, nas condições de trabalho e o modo de vida dos trabalhadores rurais. Diante disso, fica evidente que no Brasil ocorre uma diferença em relação à distribuição de terras, uma vez que alguns detêm uma elevada quantidade de terras e outros possuem pouca ou nenhuma, esses aspectos caracterizam a concentração fundiária brasileira.
-Construa um texto relacionando a questão fundiária na Primeira república às revoltas de Canudos e Contestado. E Discorra sobre a questão fundiária no Brasil da atualidade.
O problema da distribuição desigual de terras é histórico no Brasil. A problemática referente à distribuição da terra no Brasil é produto histórico, resultado do modo como no passado ocorreu a posse de terras ou como foram concedidas. Frente a este quadro de permanência de misérias e insatisfações, diversos setores da sociedade brasileira vieram a se mobilizar, trazendo à tona todo o inconformismo que então se fazia presente.
Durante a primeira república, os latifundiários, foram a elite dominante do país e várias rebeliões envolveram a terra, diretamente ou não. A Lei de
Terras consagrou a propriedade rural já registrada, além de permitir o acesso às terras devolutas só pela compra. Na República Velha, a permanência da estrutura agrária também gerou conflitos. De um lado, os movimentos messiânicos de Canudos e Contestado, em que fanáticos religiosos lutaram por terra. Fizeram-se a partir da luta dos mesmos atores sociais, ou seja, camponeses explorados em decorrência da expansão latifundiária. Do mesmo modo, possuíam a liderança de personagens entendidos por seus seguidores como verdadeiros “messias”. O enfrentamento a tais movimentos correspondia, deste modo, tanto aos interesses das oligarquias latifundiárias, quanto aos de um governo que ainda almejava se consolidar em âmbito nacional e que, portanto, não poderia admitir tamanhas convulsões sociais. ”. Os destinos dos dois movimentos foram igualmente semelhantes, com seus integrantes sendo ferozmente combatidos pelas tropas federais, entraram para a história como as maiores chacinas praticadas durante a Primeira República.
A atual Constituição de 1988 criou a possibilidade de "desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social", definida por leis complementares, onde reconhece a reforma a agraria como necessidade, uma política de necessidade. A partir disso, surge movimentos pró-reforma agraria, O principal movimento social que luta para a implantação da reforma agrária no Brasil é o MST (Movimento dos Trabalhadores
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