A Fertilidade do Solo
Por: mateuso09 • 23/9/2021 • Trabalho acadêmico • 761 Palavras (4 Páginas) • 87 Visualizações
Universidade Federal de Sergipe
Departamento de Engenharia agrícola
Técnicas agrícolas de produção e manejo de culturas
CONTROLE DAS PRINCIPAIS PRAGAS DA SOJA
SÃO CRISTOVÃO, SE
2020
Controle das principais pragas da soja
Constitui parte importante do plano do Programa de Manejo de Pragas a integração de diversos recursos que, em conjunto, evitam que a lavoura de soja tenha a produção ou a qualidade dos grãos comprometida pela ação das pragas.
Nesse sentido, a utilização de cultivares adaptadas à região, ou um bom preparo do solo, que permita um enraizamento profundo, a adubação correta, aliada a condições climáticas favoráveis, são fatores que, integradamente, proporcionam ás plantas melhores condições de suportar o ataque de pragas.
1.1. Níveis de dano para tomada de decisão de controle
Lagartas desfolhadoras (A. gemmatalis e P. includens) - Devem ser controladas quando forem encontradas, em média, 20 lagartas grandes (>1,5 cm) por 1m (uma fileira de plantas), ou com menor número se a desfolha atingir 30%, antes da floração, e 15% tão logo apareçam as primeiras flores. Percevejos: O controle deve ser iniciado quando forem encontrados dois percevejos adultos ou ninfas com mais de 0,5cm por metro. Em campos de produção de sementes, o nível deve ser reduzido para um percevejo por metro.
1.2.1 Controle biológico
Existem diversos fontes de controle natural que atacam pragas de soja, efetuando o controle biológico das mesmas. Algumas pragas de caráter secundário são mantidas em baixas populações pela ação de inimigos naturais, podendo ocorrer o mesmo fenômeno com as pragas principais, sob determinadas condições. Um dos objetivos do Programa de Manejo de Pragas é preservar o potencial de controle biológico existente nas lavouras de soja, bem como propiciar condições para a sua atuação, de maneira que o controle biológico assuma importância cada vez maior no controle das pragas da cultura. Como exemplo de inimigos naturais das pragas da soja, temos os predadores como: os aracnídeos, Nabis spp. (pequenos percevejos), Geocoris spp. (insetos polífagos). E também os parasitas, que se concentram nas ordens Diptera e Hymenoptera, como a espécie Copidosoma truncatellum que parasita P. includens.
1.2.2 Controle químico
O controle químico, diferente do que vinha sendo efetuado nas culturas de soja, deve ser aplicado casualmente, para diminuir populações economicamente importantes de pragas de soja. De acordo com a filosofia do Programa, as aplicações de ordem preventiva são desaconselhadas pelo seu impacto sobre os agentes de controle biológico e pelo risco de não haver um retorno econômico à altura do investimento.
Alguns pré-requisitos são exigidos de produtos e doses selecionados para uso no Programa de Manejo de Pragas, quais sejam: o inseticida, na dose selecionada, deve controlar 80-90% da praga visada; deve apresentar um efeito residual de média duração; deve ser seletivo para os principais inimigos naturais que existam na cultura; não deve ter sérias restrições do ponto de vista toxicológico; deve ser econômico para uso na cultura, não podendo permanecer sob a forma de resíduos nos grãos.
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