A Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche

Grupo: Eduardo Aguiar, Estevam Peixoto, Gustavo Macedo,

 João Pedro, Leonardo Adolfo, Luiz Victor e Vitor Cunha.

Biografia:

Friedrich Wilhelm Nietzsche (15/10/1844 – 25/08/1900) nasceu em Röcken, na Alemanha em uma família luterana. Antes de estudar filosofia, pensava em ser pastor, porém, após o início dos estudos em sua adolescência afastou-se da religião.

Ingressou na Universidade de Bonn, para estudar Teologia e Filologia, porém desistiu e entrou na Universidade de Leipzig, aprofundando-se no estudo da Filologia. Aos 24 anos foi nomeado professor na Basileia, onde teve acesso aos escritos de Schopenhauer que o levou ao ateísmo.

Comprometeu-se como médico na guerra travada entre a França e a Prússia, em 1870, o que o causou grandes traumas pelos choques vividos. Em 1879, devido a problemas de saúde foi obrigado a parar de lecionar.

A década de 1880 foi um grande momento para a carreira de Nietzsche como filosofo. As obras “O Andarilho e sua Sombra”, “Aurora”, “A Gaia da Ciência”, “Assim Falava a Zaratustra”, “Para Além do Bem e do Mal”, “O Crepúsculo dos Ídolos” e “Nietzsche contra Wagner” foram publicadas em 1880, 1881, 1882, 1884, 1886 e 1888 (as duas últimas) respectivamente. A terceira foi publicada em Roma, para onde Friedrich se mudou em 1882 e viveu por um ano.

No dia 3 de agosto de 1889, com um quadro de paralisia progressiva, foi internado após se isolar meio a uma crise de loucura. Morreu solitário no dia 25 de Agosto de 1900, em Weimar. Após seu triste fim são publicados mais quatro livros de sua autoria: “Ecce Homo”, “Ditirambos Dionisíacos”, “O AntiCristo” e “Vontade de Poder”.

Nietzsche e o conhecimento:

O conhecimento, é visto por Nietzsche, como uma interpretação dos sentidos passíveis de interferência de valores individuais, a verdade como uma interpretação imposta. A seu ver, todas as coisas encontram-se revestidas e é papel do filosofo desvesti-las.

Já o conhecimento integral do mundo, é dito em seus escritos, como vedado ao homem, afinal, sujeito e objeto se encontram em esferas diferentes. Cita em suas obras a impossibilidade de significados exatos e estáveis: “tudo é máscara, avaliação, interpretação”. Contrário à metafísica afirma não existir outro mundo verdadeiro que não o terrestre.

Propõe o método da Genealogia: instituição de um texto mostrando as lacunas, além de propor a mudança do ser Ontico para o ser Psicológico. Resumindo sua obra se tem o embate Essência x Interpretação.

Nietzsche e a Filosofia:

Segundo Nietzsche, tudo é mera interpretação, sendo, portanto, a função do filósofo desmascará-la e ir além da realidade. Ou seja, a Filosofia cumpriria um papel de neutralização, devido ao fato de “desvestir” aquilo que a metafísica e o conhecimento afirmam como sendo verdade incontestável. O filósofo é visto como o “Médico da civilização”.

As principais críticas feitas a obra de Nietzsche foram: a visão dele como predecessor dos regimes totalitários, por parte da direita e o discurso ateísta e anticristão, por parte da esquerda.

Nietzsche e a crítica à Modernidade:

        A Idade Média é definida a partir da perspectiva metafísico-religiosa ≠ Modernidade: perspectiva racional. Linguagem = fonte de engano. Tradição filosófica = falsificação da realidade. Para Nietzsche não existem identidades, a vontade é controlada pelo imperativo do “ser mais”, valores são instrumentos dessa vontade de poder e servem tanto para a superação quanto para a degeneração, a ilusão do conhecimento é a ideia da objetividade.

        Ele questiona a constante necessidade da verdade e rejeição da inverdade e da como resposta a vontade de potência, ou seja, aquilo que se encontra no fundo de todas as coisas, impulso. Vontade de Potência = busca pela verdade.