A GLOBALIZAÇÃO COMO FENOMENO MULTIDIMENSIONAL
Por: KurosakiA7x • 3/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.401 Palavras (6 Páginas) • 1.902 Visualizações
SUMÁRIO
COMÉRCIO INTERNACIONAL
BALANÇO DE PAGAMENTOS
O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES MULTILATERIAS
A GLOBALIZAÇÃO COMO FENOMENO MULTIDIMENSIONAL
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
COMÉRCIO INTERNACIONAL
De acordo com as teorias escritas no início da economia internacional, o comércio do mesmo deve-se a obtenção da especialização na aquisição do tipo de produto relativo daquele Estado-Nação, sendo a especialização o que será exportado. Porém, este mesmo país deverá importar produtos pelo qual a eficiência na produção é relativamente mais baixa, concretizando entre eles o comércio de trocas e bens.
Para a construção das vantagens corporativas, foram usados dois exemplos de países: Inglaterra e Portugal – dois produtos: tecidos e vinhos e apenas um fator de produção: mão de obra.
A construção de um comércio entre dois países (comércio internacional), portanto, é feita a partir de necessidades de produtos dentro do Estado-Nação, da produção especializada em um produto ou até mesmo por enriquecimento da economia nos países exportadores.
Vendas
Considerando o dólar como exemplo, as exportações agregadas são influenciadas por preços externos em dólares, que caso o preço dos produtos brasileiros se elevarem no exterior, as exportações deverão ser aumentadas. Já por preços internos em reais, uma elevação dos preços internos de produtos exportáveis, podem desacorçoar as exportações e incentivar a venda no mercado interno.
Uma desvalorização cambial deve estimular as exportações, porque exportadores brasileiros, receberão mais reais pelos mesmos dólares anteriores, consequentemente obterão mais produtos nacionais (produtos brasileiros)
Com um aumento da renda mundial, certamente estimulará o comércio internacional e, em decorrência, as exportações brasileiras, sobrando apenas os subsídios e incentivos às exportações, sejam de isenções de impostos, sejam de taxas de juros subsidiadas ou disponibilidade de financiamentos, sempre representam um fato de estimulo às exportações.
Compras
O que determina os fatores de comportamento das importações agregadas são os preços externos em dólares que, caso os preços dos produtos importados se elevarem em dólares no exterior, haverá uma retração das importações brasileiras. Também contamos com preços internos em reais, onde um aumento dos preços dos produtos produzidos internamente incentivará a compra dos similares do mercado externo, elevando as importações. Além disso, a taxa de câmbio (reais por dólares) sofre uma elevação, acarretando uma maior despesa aos importadores, pois pagaram mais pelos mesmos produtos antes importados, os quais, embora mantenham seus preços em dólares, exigirão mais da moeda nacional.
Enquanto as exportações são mais afetadas pelo que ocorre com a renda mundial, as importações estão mais relacionadas à renda nacional. Um aumento da produção e da renda nacional significa que o país está crescendo e que demandará mais produtos importados, seja na forma de matérias-primas, bens de capital, sejam bens de consumo. Isso é a renda e o produto nacional.
Por último, as imposições de barreiras quantitativas (elevação das tarifas sobre importações) ou qualitativas (proibição da importação de certos produtos, estabelecimento de cotas ou entraves burocráticos) ocasiona uma inibição nas compras de produtos importados
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Tendo o possível conhecimento desses valores, é possível estabelecer relações estatísticas que permitem aferir o efeito de cada uma delas sobre o comportamento das exportações e das importações, direcionando as decisões da política econômica em relação ao setor externo da economia.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
O balanço de pagamentos é o assentamento estático-contábil de toda a circulação econômica do capital realizado entre os residentes do país com outros dos demais Estados.
No balanço de pagamentos, encontra-se registradas todas as importações e exportações de um período considerado como fretes, seguros e empréstimos do exterior.
Essas transações seguem um padrão de contabilidade em geral, utilizando-se métodos das partidas dobradas. Porém, em transações externas não existem propriamente uma Caixa, portanto usa-se uma conta chamada de Variação de reservas (chamada de Haveres e Obrigações no Exterior antigamente – HOE).
Exemplos:
Exportações à vista:
C – Exportações
D – Variação de reservas
Fretes pagos:
C – Variação de reservas
D – Fretes
A conta Variação de reservas é contida de três tipos de transações:
- Divisas (moedas estrangeiras);
- Ouro monetário (no comércio internacional, é aceito como meio de pagamento);
- Direitos especiais de saque (DES) (uma espécie de “cheque especial” que os países têm no FMI, cujo o limite varia inversamente com a renda per capita e a participação no comércio internacional).
O balanço de pagamentos apresenta as seguintes subdivisões:
- Balança comercial: conta na qual compreende basicamente o comércio de mercadorias. Se as exportações FOB (Free on board ou, isentas de fretes) excedem as importações FOB, obtém-se um superávit no balanço de comércio; caso contrário, déficit.
Além da balança comercial, contamos com balanço de serviços e rendas onde são, por exemplo, registrados todos os serviços e rendas pagos pelo Brasil. Temos também transferências unilaterais correntes, onde acontece o registro de doações interpaíses. Balanço de transações correntes, dado o somatório dos balanços comerciais de serviços e de transferências unilaterais resulta em saldo em conta corrente ou balanço de transações correntes, sobrando somente a conta capital e financeira, onde aparecem as transações que produzem variações no ativo e no passivo externos do país e que, portanto, modificam sua posição devedora ou credora perante o resto do mundo (denominada também de Movimento ou Balanço de Capitais). Nela são registradas:
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