A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA A EDUCAÇÃO
Por: vanusabarros • 19/9/2019 • Dissertação • 5.863 Palavras (24 Páginas) • 135 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA A EDUCAÇÃO
¹NOGUEIRA. Gessica
²SILVA. outra
³CORDEIRO. Gisele
RESUMO
Descobrir e aprender coisas novas são qualidades do ser humano durante todas as fases da sua vida. Ele nasceu para aprender, criar, transformar a realidade naquilo que deseja, em algo que o satisfaça. Trabalhar o lúdico é uma necessidade básica para a aprendizagem do educando assim como a saúde, a habitação, entre outras tais como brincar, jogar, criar, que são essenciais ao desenvolvimento infantil as quais se tornam mais significativas na medida em que são desenvolvidas pelo próprio educando O lúdico possibilita o desenvolvimento por não ser somente um instrumento didático facilitador para o aprendizado, já que os jogos brincadeiras e brinquedos influenciam em áreas do desenvolvimento infantil como motricidade, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade. Sabe-se que, por meio do brinquedo, a criança constrói o seu universo, manipulando-o e trazendo para a sua realidade situações inusitadas do seu imaginário.
Palavras-Chave: Afetividade; Criatividade; Desenvolvimento Infantil; Lúdico.
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¹Discente do Curso: Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica- EAD do Centro Universitário Internacional - UNINTER
²Discente do Curso: Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica- EAD do Centro
³Professora orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso do Universitário Internacional - UNINTER
1 INTRODUÇÃO
Brincar traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, além de aprimorar suas habilidades motoras. Brincar, jogar, criar, reconstruir é algo muito importante para a criança. Pois é na infância que se perpassam estes atos através da ludicidade onde a realidade é vista como um mundo mágico capaz de satisfazer os desejos, as necessidades e os anseios da criança onde através disso ela traz para a sua realidade o ato de construir e reconstruir, destruir e refazer brinquedos e brincadeiras como reflexo da realidade que a cerca.
A atividade lúdica na educação infantil é fundamental, pois desenvolve aspectos importantes para a aprendizagem como a memorização de objetos, cores, daquilo que foi trabalhado despertando a imaginação da criança, enfim, levando-o a novos conhecimentos. Para Almeida “[...] a educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo”, ALMEIDA (1995, p. 11).
Diante dessa afirmação, considera-se fundamental que a ludicidade, faz parte da vida do educando adquiri-se novos conhecimentos que servirão de base para o seu crescimento educacional na pratica do dia-a-dia.
Nessa perspectiva, é importante ressaltar que o papel dos profissionais ligados à educação infantil deve ser de alto teor educativo e de contribuições significativas tais quais, os jogos e brincadeiras que proporcionam, consequentemente, melhor aprendizagem. Como diz Almeida (2000, p. 36): “É muito importante, também, nesta análise, acrescentar a relação entre a criança, à educação e o brinquedo, a fim de perceber a influência que este exerce sobre ela”.
O brinquedo influência de forma imperceptível na vida da criança, o infantil age sem perceber que tanto os jogos quanto as brincadeiras impõem regras e limites que provocam a sua capacidade intelectual.
A problemática está em utilizar ou não, o lúdico para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Por que não utilizar o brinquedo infantil para um bom desenvolvimento das habilidades da criança? Pois esse problema enfatiza entre o ato de ensinar e aprender.
Este artigo encontra-se organizado em três tópicos. O primeiro faz uma Breve abordagem sobre o Lúdico na Educação, que busca apresentar o lúdico na educação infantil mostrando o processo de inicialização da prática lúdica na educação infantil desde a antiguidade quando não havia distinção de jogos e brincadeiras entre adultos e crianças, meninos e meninas, a até os dias atuais quando esta prática passa a ser considerada um instrumento pedagógico educacional.
O segundo jogos e brincadeiras, vem abordar sobre jogos e brincadeiras tratam-se da importância dos mesmos para o crescimento educacional na infância a partir da influência positiva do lúdico. Para isso, algumas brincadeiras foram citadas como método educativo que pede ser utilizado em sala de aula para melhor trabalhar a psicomotricidade das crianças.
O desenvolvimento desse estudo se alicerça em uma pesquisa bibliográfica de diversos autores que analisam vários enfoques e teorias a respeito do ensino lúdico. E tem como objetivo geral, refletir a importância da ludicidade na prática pedagógica como facilitador do ensino-aprendizagem do aluno.
Este artigo está embasado em teóricos como Kishimoto (1998), Almeida (1995), Moyles (2006), Friedman (2006), Vygotsky (1984), Wallon (1945) e Brougére (2002) e baseando-se no pressuposto de que as brincadeiras e os jogos contribuem de forma significativa para o desenvolvimento educacional, psicomotor, afetivo e social do aluno, consideramos a ludicidade um ponto de referência de fundamental importância para o crescimento educacional da criança.
Tais questões poderão ser contempladas na elaboração desta pesquisa, que contribuirá na orientação na escola a cerca dos benefícios das atividades lúdicas em uma sala de aula.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Uma Breve abordagem sobre o Lúdico na Educação
A partir do século XX, a educação encontra, nas brincadeiras, formas diferentes e mais prazerosas de ensinar. Como afirma Kishimoto, o uso do jogo é importante, porque possibilita à criança um desenvolvimento amplo, permitindo a criança desenvolver ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações (social) contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. No período renascentista os jogos ganharam caráter educativo, formador, o “[…] brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a expansão da educação infantil, especialmente a partir deste século” (KISHIMOTO, 1996, p. 36).
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