A Importância do pensamento de Montesquieu para a fundamentação sociológica

TRABALHO – VALENDO ATÉ 1,0

Com base nos textos abordados em aula, responda – em dupla - em forma de redação as seguintes questões.

1. Qual a importância do pensamento de Montesquieu para a fundamentação sociológica? Resposta:

Montesquieu foi um filósofo político do Iluminismo. Movimento cujo cunho era a razão, liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo institucional e a separação da Igreja do Estado. Este serviu de impulso para a popularidade dos pensamentos de Montesquieu.

O filósofo quis explicar as instituições sociais e as leis humanas. Era curioso e irônico o que lhe causa problemas com a Igreja como a censura de seu livro “O Espírito das Leis”; Ainda dentro de suas contribuições sociais ele escreveu um relatório sobre várias formas de poder e definiu três tipos de governo: a República, Monarquia e Despotismo. Montesquieu dizia que o governo era responsável por animar seus homens. Afirmou o que Aristóteles já tinha doutrinado sobre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Procurava delinear o limite entre religião e política.

O tema essencial de sua sociologia política é o princípio de que a condição para o respeito às leis e segurança dos cidadãos é que nenhum poder seja ilimitado correspondendo ao equilíbrio dos poderes sociais.

1. Segundo Montesquieu o que significa O espírito das leis no contexto social? Resposta:

Em “O Espírito das Leis” Montesquieu descreve a divisão de governos em Monarquia, República e Despotismo. O filósofo discorre de que as leis são necessárias a partir do encontro de homens, uma vez que estes desrespeitam a igualdade quando se encontram. Porém, as leis devem seguir o tempo e espaço histórico, necessidades sociais, comércio e etc. destes homens.

O pensamento deste corresponde que o homem cria suas próprias leis (moral), segue as leis de Deus e ainda as corrompe. Logo nasce a necessidade de criação de legislação. Entretanto se esta não for feita com base no respeito dos valores sociais podem vir a gerar revolta e guerra.

Logo, a obra de Montesquieu no contexto social abrange os valores morais e fisiológicos dos homens para a construção de uma política capaz de organizar e manter o ordenamento saciando a necessidade do indivíduo de conviver em sociedade.

1. Quem foi Auguste Comte? Resposta:

Augusto Comte nasceu em 1798 na França e foi o fundador do Positivismo, movimento que propunha nova ordem social e por tanto da Sociologia. Comte acreditava que era possível criar um modelo ideal de sociedade organizada. Com isso elaborou através de esboços sua ideia do que era realmente Ciência Social e batizou de Sociologia.

Para Augusto a sociologia era a única forma possível para estabilização do universo. Ele dizia que os sentimentos, ações positivas e o espírito deveriam caminhar junto à ciência, mas que estas não poderiam ser maiores do que a própria ciência. Comte ainda afirma que a religião aparece pela constante busca do homem pela moral.

Sua principal contribuição social, o Positivismo pregava uma sociedade organizada onde o poder espiritual não sobressairia as questões de sábios e cientistas. Para Comte, “Não há problema que não possa em última instância ser reduzido a números.” As ideias do positivismo foram inclusive de extrema importância na criação do lema da bandeira do Brasil. “Ordem e Progresso” fora inspirado pela frase “Amor como princípio, ordem como base e progresso como objetivo.”. Augusto Comte faleceu em Paris no dia 5 de setembro de 1857.

1. Qual é o significado da expressão “positivismo e sua importância social, considerando o positivismo jurídico. Resposta:

O Positivismo é o reconhecimento da ciência como verdade absoluta. Criado Por Augusto Comte sua filosofia é que o conhecimento científico é o único conhecimento verdadeiro. O termo foi uma das ramificações do Iluminismo movimento social que destacava o pensamento racional.

O positivismo jurídico procura exaltar o Direito apenas aquilo que esta escrito, positivado e utilizar um método cientifico para estudá-lo. Ou seja, o direito é reduzido a apenas o que as autoridades do poder político impõem diminuindo valores como moral ética ou política. Com isso é excluído doutrinas dualistas que acreditam no direito natural ao lado do positivo.

O resultado disso para a sociedade é que ao separar o Direito da moral, este não será capaz de legislar sob as mudanças da sociedade, tornando-se apenas um instrumento de poder usado pelas autoridades.

1. De que forma Karl Marx conceitua classes e contradições de classes? Resposta:

Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores).

As contradições são expressas no aumento da massa de despossuídos, que sofrem com os males da humanidade, tais como a pobreza, doenças, fome e desnutrição, e o atraso tecnológico em contraste com o grande acúmulo de bens e riquezas em grandes centros financeiros e industriais. É só por meio de um processo revolucionário que os proletários de todo o mundo, segundo Marx, poderiam eliminar as condições de apropriação e concentração dos meios de produção existentes. Acabando a propriedade desses meios, desapareceria a burguesia e instalar-se-ia, transitoriamente