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A LINGUAGEM TEM DIVERSAS DEFINIÇÕES CONFORME A TEORIA QUE A ESTUDA

Por:   •  23/4/2018  •  Seminário  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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                                           UNIFEG

CURSO DE DIREITO –              TURMA: 1º B           1º SEMESTRE 2018

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO JURÍDICA

PROFª: LÚCIA M. SABBAG

                                            ANÁLISE DE DISCURSO

                                                                    ENI PUCCINELLI ORLANDI

           A LINGUAGEM EM QUESTÃO

-A LINGUAGEM TEM DIVERSAS DEFINIÇÕES CONFORME A TEORIA QUE A ESTUDA.

 

- A LINGUÍSTICA TEM COMO OBJETO DE ESTUDO AS LÍNGUAS NATURAIS

- A ANÁLISE DE DISCURSO (OU ANÁLISE DO DISCURSO, AD) TRATA DO DISCURSO, OU SEJA, DA PALAVRA EM MOVIMENTO, DA PRÁTICA DA LINGUAGEM. ESTUDA-SE O HOMEM FALANDO.

- A AD PROCURA COMPREENDER A LÍNGUA FAZENDO SENTIDO, COMO UM TRABALHO SIMBÓLICO.

- PARA A AD, A LINGUAGEM É UMA MEDIAÇÃO NECESSÁRIA ENTRE O HOMEM E A REALIDADE NATURAL E SOCIAL.

- O TRABALHO SIMBÓLICO DO DISCURSO ESTÁ NA BASE DA PRODUÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA.

- A AD NÃO TRABALHA A LÍNGUA COMO SISTEMA FECHADO DE SIGNOS, COMO SAUSSURE FAZIA. ELA TRABALHA COM A LÍNGUA VIVA, EM SUA RELAÇÃO COM O MUNDO.

- A AD TRABALHA COM A LÍNGUA NO MUNDO, COM AS MANEIRAS DE SIGNIFICAR, CONSIDERA-SE A PRODUÇÃO DE SENTIDOS ENQUANTO PARTE DE SUAS VIDAS, OU ENQUANTO SUJEITOS OU ENQUANTO MEMBROS DE UMA SOCIEDADE.

-ALÉM DE SER IMPORTANTE PENSAR O HOMEM NA SUA HISTÓRIA, CONSIDERAM-SE AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA LINGUAGEM ( QUEM FAZ O DISCURSO, QUANDO O FAZ, COMO O FAZ, EM QUE SITUAÇÃO O FAZ).

- DEVE-SE RELACIONAR , ASSIM, A LINGUAGEM COM A SUA EXTERIORIDADE PARA SE ANALISAR UM DISCURSO.

- O DISCURSO TORNA-SE  UM OBJETO SOCIAL E HISTÓRICO AO MESMO TEMPO, SEM QUALQUER NOÇÃO DE TRANSPARÊNCIA DA LINGUAGEM.

- A LINGUAGEM ESTÁ MATERIALIZADA NA IDEOLOGIA E É NA PELA LINGUAGEM QUE O SUJEITO É COMPOSTO.

- A MATERIALIDADE ESPECÍFICA  IDEOLOGIA E A MATERIALIDADE ESPECÍFICA DO O DISCURSO É A LÍNGUA,POR ISSO, TRABALHA-SE A RELAÇÃO LÍNGUA-DISCURSO- IDEOLOGIA NA AD.

- O DISCURSO É O LUGAR ONDE SE OBSERVA ESSA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA E IDEOLOGIA, A FORMA COMO A LÍNGUA PRODUZ SENTIDOS POR/PARA OS SUJEITOS.

UM NOVO TERRENO E ESTUDOS PRELIMINARES

- A AD SÓ TOMA O DISCURSO COMO OBJETO PRÓPRIO NO INÍCIO DOS ANOS DE 1960, COM MICHEL PÊCHEUX.

- O INTERESSE É VER A LÍNGUA FUNCIONANDO PARA A PRODUÇÃO DE SENTIDOS.

- A ANÁLISE DE DISCURSO NÃO É ANÁLISE DE CONTEÚDO,MAS CONSIDERA A LINGUAGEM NÃO TRANSPARENTE, PORTANTO, A QUESTÃO É: COMO ESTE SIGNIFICA?

- OU SEJA, NÃO SE PREOCUPA EXATAMENTE COM O QUE UM TEXTO DIZ, MAS COMO ELE FOI PRODUZIDO: POR QUEM? QUANDO? EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS? QUAIS IDEOLOGIAS ELE PRODUZ? QUAIS OS EFEITOS DE SENTIDO ELE PRODUZ?

- A AD NÃO TRABALHA COM A MATERIALIDADE, MAS COM A CONSTITUIÇÃO DOS DISCURSOS.

FILIAÇÕES TEÓRICAS

- NOS ANOS 60, DO SÉCULO XX, A AD CONSTITUI-SE EM CONJUNTO COM TRÊS DISCIPLINAS: A LINGUÍSTICA, O MARXISMO E A PSICANÁLISE.

-A LINGUÍSTICA CONSTITUI-SE PELA AFIRMAÇÃO DA NÃO-TRANSPARÊNCIA DA LINGUAGEM, POIS SEU OBJETO PRÓPRIO É A LÍNGUA.

-A AD MOSTRA QUE A RELAÇÃO LINGUAGEM/PENSAMENTO/MUNDO NÃO É HOMOGÊNEA, POIS CADA UM QUE FALA OU QUE OUVE ALGO, TEM IDEOLOGIAS E HISTORICIDADES DISTINTAS.

- UM ÚNICO DISCURSO HAMAIS PRODUZIRÁ OS MESMOS EFEITOS DE SENTIDOS EM SUJEITOS DIFERENTES.

- A ANÁLISE DO DISCURSO PRESSUPÕE O MATERIALISMO HISTÓRICO, O REAL DA HISTÓRIA, DA MESMO FORMA QUE O HOMEM FAZ SUA HISTÓRIA, A QUAL TAMBÉM NÃO LHE É TRANSPARENTE.

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