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A ONDA - THE WELLE - ANÁLISE

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE DIREITO

CIÊNCIA POLÍTICA

FILME: A ONDA

PROFESSOR: OSWALDO DEHON R. REIS

Belo Horizonte

Centro Universitário UNA

2018

  1. INTRODUÇÃO

                A onda, Die Welle é um filme alemão lançado em 2008 e dirigido por Dennis Gansel. A trama se passa em uma escola de ensino médio durante as aulas de Estado Autocrático, onde o professor (Rainer) escalado para lecionar essa matéria resolve implantar um sistema de Estado-Nação similar com o Nazismo. Desta forma os alunos deveriam seguir as ordens de um líder, o professor Rainer, todavia o movimento ganha força e passa a influenciar as pessoas fora da sala de aula, sendo tratada por alguns estudantes como uma religião. A onda The wave, foi baseado em um incidente real ocorrido em uma escola secundária norte-americana em 1967, em Palo Alto, Califórnia. Antes de virar filme, foi romanceado em livro. A ideia do filme, com 45 minutos, era para fazer parte do currículo da escola, para estudar, refletir e se prevenir contra a onda nazifascista que começou no final da década de 30.

  1. CARACTERIZAÇÃO DO FILME
  1. PERÍODO HISTÓRICO

                O período histórico passado no filme se trata de anos após a Alemanha nazista da Segunda Guerra Mundial. É explicado no filme as principais características autocráticas do governo nazista entre elas estão: a caracterização de uma pessoa como líder, obediência ao Estado e imposição dos ideais do líder ao restante das pessoas, definidas como massa que pode ser manipulada.

  1. CULTURA

                A cultura da época vivida no filme retrata uma moderna Alemanha que rejeita os modelos autocráticos já vividos pelo país e acredita que o Estado não passará por uma nova ditadura, pois confia que as marcas deixadas pelo nazismo foram suficientes para ensinar ao país que formas autoritárias de governo não são recomendáveis.

 

                Pertence também a cultura uma segregação entre as pessoas, elas vivem em grupos pelas quais se identificam, percebe-se isto nas cenas que o personagem Tim tenta inserir em grupos e formar amizades. Há também logo no início do filme, na cena em que acontece uma festa, há um diálogo entre dois jovens em que um deles diz que atualmente não existe um ideal pelo qual lutar, não há contra o que se revoltar, “nada vale a pena, falta um objetivo comum para unir a nossa geração”, este sentimento pertence aos jovens que precisam ser reconhecidos e por terem ainda muitas dúvidas precisam de algo em que acreditar.

  1.  O PAÍS

                

                A visão de país que o filme demonstra é uma nação que reconhece o Nazismo, citado pelos personagens na primeira conversa com o professor como um governo prejudicial que trouxe diversas mortes e que as pessoas preferem não lembrar para que o objetivo de organizar um novo país fosse alcançado. Reconhecem a responsabilidade pelas consequências geradas por esta forma de governo, mas procuram sempre se recuperar das memorias e reflexões do nazismo. Esperam que o silêncio sobre o passado possa reconstruir as gerações posteriores.

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