A Prova de Lógica
Por: Sarahlouise • 24/2/2019 • Trabalho acadêmico • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 510 Visualizações
A prova baseada nos conhecimentos de logica apontados pelo professor em sala de aula e material disponibilizado, tendo-se por referencia os textos dos livros: “Cadeno 1- Meugnin é otiepsus, mas será ele Odapluc?”, onde ninguém é suspeito mas será culpado, e “ Caderno 2- Meugnin é odapluc, mas será ele odanednoc?”, onde ninguém é culpado, mas será condenado. Nos caso entralizado nos cadernos, há um crime, que é interpretado de varias formas, devido a falta de autoria de materialidade, onde é debatido, sob o prisma da lógica, se Meugnin seria responsável pela morte de Sadot.
Primeiramente, destaca-se que a qualidade e quatidade são classificadas em quatro tipos de proposições categóricas: Quanto a quantide, temos as Proposições Universais, onde o termo sujeito se refere a toda classe por ele abrangida. Quanto a qualidade, temos as Proposições afirmativas, onde o termo predicado é afirmado do termo sujeito e as Proposições Negativas, na qual o termo predicado é negado do termo sujeito. Resumindo, temos que no estudo, existem os seguintes tipos de proposições: A- Universal afirmativa: Todo S é P. E- Universal negativa: Nenhum S é P. I- Particular afirmativa: Algum S é P e O- Particular negativa: Algum S não é P.
Ao analisar o quadro de oposições dado na questão em lide, interpretado conforme o texto “ Meugnin é Otiepsus [...]”, explica-se o enunciado da seguinte forma, devendo-se levar em consideração que as duas proposições são opostas quando têm o mesmo sujeito e o mesmo predicado, mas diferem em quantidade ou em qualidade, ou em quantide e qualidade ao mesmo tempo:
As preposições Contrárias possuem a mesma quantidade, sendo ambas universais, mas diferem quanto á qualidade, sendo uma afirmativa: A ( Se matar, deve ser preso), e outra negativa: E (Se matar, preso não deve ser).
As Subcontrárias possuem a mesma quantidade, sendo ambas particulares, mas diferem quanto á qualidade, sendo uma afirmativa: I (Meugnin matou e deve ser preso) e outra negativa: E ( se matar, preso não deve ser).
As Subalternas possuem a mesma qualidade ( ambas afirmativas ou ambas negativas), mas diferem quanto á quantidade, sendo uma universal e a outra particular. As afirmativas A- ( Se matar, deve ser preso), e I ( Meugnin matou e deve ser preso) e as negativas E ( Se matar, não deve se preso) e O ( Meugnin matou e não deve ser preso).
As contraditórias são proposições que possuem tanto a quantidade quanto a qualidade diferentes. A universal afirmativa A ( Se matar, deve ser preso) e particular negativo o ( Meugnin matou e não deve ser preso) e a particular afirmativo E ( Meugnin matou e deve ser preso) e universal negativo I ( Se matar, preso não deve ser).
Destarte, chega-se a conclusão que há acerto das expressões de forma parcial, sendo notado que as premissas: “A” universal afirmativa, P → Q, que pode ser lida como “ Se matar, deve ser preso” e a terceira “I” que é particular afirmativo, P e Q, que pode ser lida como “ Meugnin matou e deve ser preso” são únicas corretas.
A condenação universal negativa (¬[ P →Q]) e particular negativo ( P →¬ Q; ¬ [ P e Q]; ¬ P e ¬Q) , dada no quadro de oposições estão erradas, sendo que o modo correto, respectivamente, seria P →¬Q, que pode ser lida como “ se matar, preso não deve ser” e P e ¬ Q, que pode ser lida como “ Meugnin matou e não deve ser preso”.
A condenação de Meugnin pela morte de Sadot fundamentou-se a partir de duas premissas: a) Meugnin veio de onde se escutou o tiro; b) O tiro escutado neste local causou a morte de Sadot; Conclusão: Este tiro matou Sadot. Logo, Meugnin matou Sadot.
Na primeira premissa, temos um sujeito particular e predicado afirmativo. Ali não há distribuição do termo médio, não havendo em toda oração á distribuição deste termo. A conclusão é falaciosa, um vez que os termos de conexão que a formam pelas premissas decorrem do silogismo falacioso, justamente por não haver a distribuição deste termo médio.
Não foi obervado no silogismo do fato os contrários, os subcontrários, os contraditórios e as alternações. Como não houve a distribuição do termo médio, a narrativa dos fatos que levaram a determinação da autoria de meugnin decorreu simplesmente deste ter vindo de onde se escutou o tiro, não se observando os métodos científicos corretos do silogismo que deveriam ser aplicados ser aplicados ao caso.
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