A QUEDA TRÁGICA DE UM GIGANTE
Por: larissapcaldas0 • 22/4/2015 • Projeto de pesquisa • 392 Palavras (2 Páginas) • 172 Visualizações
A QUEDA TRÁGICA DE UM GIGANTE
Maior empresa do Brasil, a Petrobrás, sempre foi referência mundial em prospecção, extração, refino e destribuição de petróleo. Empresa mais inovadora do Brasil, tão inovadora que possuia valor de mercado de R$ 413 milhões. Como notificado, a Petrobrás não resistiu a anos de administração corrupta e incompetente. Atualmente avaliada em R$ 112 milhões, a grande estatal foi roída pela corrupção, pela ineficiência e pelo uso político. A gigante afunda, tornando-se assim, detentora do título de empresa mais endividada do mundo.
Engolida pela incompetência do PT, a empresa que orgulhava o Brasil encolhe num oceano de corrupção, provavelmente mergulhada na maior crise de sua história. A Petrobrás, que há oito anos vibrava com a descoberta do petróleo na região do pré-sal, hoje, se pergunta como pagará suas dividas, ja que, a estatal perdeu bilhões de reais em esquemas de lavagem de dinheiro.
"Graça em queda, ações em alta". Manchete do Diário de Pernambuco nesta ultima quarta-feira (04/01/2015), muito provavelmente era a notícia mais aguardada pelo mercado, nos últimos tempos. Com o anúncio da saída da atual presindente da Petrobrás, Graça Foster, os investidores se animaram, levando dessa forma a uma disparada nas ações da empresa que chegou a um percentual de 15%.
Entretanto, a companhia não tem como continuar a perseguir objetivos planejados para o futuro. Mesmo possuindo uma vastidão de ativos, superior a 500 bilhões, e a quarta maior reserva de petróleo comprovada do mundo, ainda é pouco diante do quadro trágico das contas da empresa. Os investimentos necessários para extrair óleo do pré-sal e o consequente endividamento já ocorreram. O resultado esperado, não. A produção cresce apenas 10% ao ano desde 2008, já a dívida da empresa cresceu perto de 400% no mesmo periodo.
Desse modo, fica evidente que sair da tempestade exigira que a Petrobrás seja conduzida por exímios navegadores. Adriano Pires, diretor da consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura, sugere um roteiro de saída, o que inclui trocar a diretoria e os conselhos, calcular os danos causados pela corrupção, limpar o balanço financeiro, abandonar projetos ruins e fechar o foco de atividades na produção de petróleo no mar. A pressão política pela manutenção dos investimentos aumentará, mas só com esses tipos de medidas poderá dar à companhia alguma chance de se tornar saudável.
Fontes: Revista Época - Nº 869
Diário de Pernambuco - 04/02/2015
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