A Questão da Prova Autônomo
Por: lariimadureira • 3/11/2019 • Relatório de pesquisa • 2.558 Palavras (11 Páginas) • 134 Visualizações
Questão da Prova
- Entender as diferenças das fases do medicamento;
- Diferenciar os tipos de medicamentos;
- Diferenciar as vias de administração;
- Quais são os mecanismos de Biodisponibilidade;
- Explique a diferença entre: Agonista Pleno e Agonista Parcial; Antagonista reversível e Antagonista irreversível;
- Explique a diferença entre receptores ionotrópicos e metabotrópicos. Dê exemplos;
- Diferencie os tipos de receptores ligados a Proteínas G. Explique;
- Síntese e Metabolização da tirosina;
- Diferencie a organização do Sistema Nervoso Autônomo quanto, origem das fibras, neurotransmissores liberados e receptores;
- Diferencie os efeitos farmacológicos da noradrenalina, adrenalina e dopamina;
- Escreva os principais antagonistas adrenérgicos de uso clinico com ação em receptores B e/ou Alfadrenergicos.
- Descreva os principais fármacos agonistas e antagonistas colinérgicos de uso clinico;
- Explique a associação de Ipratropio + Fenoterol;
- Descreva o mecanismo de ação e a indicação terapêutica dos seguintes fármacos:
- Adrenalina;
- Noradrenalina;
- Dopamina;
- Dobutamina;
- Propanolol;
- Atenolol;
- Carvidilol;
- Betaxolol;
- Pilocarpina;
- Neostigmina;
- Atropina;
- Escopalamina;
- Ipratropio;
- Atracurio;
Respostas:
- Fase I: refere-se ao uso do medicamento pela primeira vez em um ser humano, geralmente um indivíduo saudável e que não tem a doença para a qual o medicamento está sendo estudado. Nesta fase serão avaliadas diferentes vias de administração e diferentes doses, realizando-se testes iniciais de segurança e de interação com outras drogas ou álcool. Cerca de 20 a 100 indivíduos participam dessa fase.
Fase II: cerca de 100 a 300 indivíduos que têm a doença ou condição para a qual o procedimento está sendo estudado participam desta fase, que tem como objetivo obter mais dados de segurança e começar a avaliar a eficácia do novo medicamento ou procedimento. Os testes de fase II, geralmente diferentes dosagens assim como diferentes indicações do novo medicamento também são avaliadas nesta fase.
Fase III: depois de concluído o estudo piloto, grandes estudos multicêntricos acompanham milhares de pacientes, 5 a 10 mil, em geral, dependendo da patologia em questão com a doença em questão, por um período maior de tempo, geralmente sendo comparados a outros tratamentos existentes e recomendados para o mesmo problema. Durante esta fase se espera obter maiores informações sobre segurança, eficácia e interação de drogas.
Fase IV: após um medicamento ou procedimento diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado ao mercado, testes de acompanhamento de seu uso são elaborados e implementados em milhares de pessoas, possibilitando o conhecimento de detalhes adicionais sobre a segurança e a eficácia do produto. Um dos objetivos importantes dos estudos fase IV é detectar e definir efeitos colaterais previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os fatores de risco relacionados.
- Medicamento de Referência: É um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país; sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente pela ANVISA e são medicamentos com mais de 40 anos no mercado.
Medicamento Genérico: Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade.
Medicamento Similar: É aquele que apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, em comparação ao medicamento de referência; podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. Esse é mais barato. E a farmácia ao comprar um ganha da distribuidora outros dois, assim, representam lucro certo.
Medicamento Fitoterápico: Também conhecidos como medicamentos naturais. O medicamento fitoterápico é uma extração da matéria prima vegetal na forma de extrato, tinturas que podem ser encapsulados.
Medicamento Homeopático: São preparações manipuladas de forma específica de acordo com regras farmacotécnicas bem definidas, descritas na Farmacopeia Homeopática Brasileira. Toda apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucessões e/ou triturações sucessivas
- Via enteral:
- Via oral – fácil administração, várias formas disponíveis, sofre efeito de 1º passagem.
- Via sublingual – rápida absorção, não passa pelo efeito de 1º passagem, o fármaco escapa da ação do suco gástrico ou complexação com alimentos.
- Via retal – rica vascularização, útil quando a ingestão oral não é possível por causa de vômito ou inconsciência, Potencial menor para o efeito de primeira passagem (50%).
Via parenterais:
- Via intravenosa - Não ocorre a fase de absorção, permite grandes volumes e infusão contínua, controle direto da concentração da droga, adequada para substâncias irritantes.
- Intramuscular e Subcutânea - Absorção bastante rápida, adequada para soluções oleosas, aquosas, velocidade depende do fluxo sanguíneo local e da difusão da droga pelo tecido.
- Via Cutânea - Efeito local, pouca absorção através da pele intacta, destinada a obtenção de um efeito tópico mais ou menos profundo
- Via intratecal - Aplicação do fármaco no espaço subaracnóide através de agulha de punção lombar
- Via Intraperitoneal - Geralmente utilizada em pesquisa, pouco utilizada na prática clínica (ex.: alguns quimioterápicos)
- Biodisponibilidade indica a porção da droga que atinge a circulação geral, em forma inalterada, após sua administração. É a quantidade da droga disponível para ser utilizada pelo organismo. A via de administração do fármaco, a sua forma química e certos fatores específicos do paciente, como transportadores e enzimas gastrintestinais e hepáticos, combinam-se para determinar a biodisponibilidade de um fármaco. Os fármacos de administração intravenosa são injetados diretamente na circulação sistêmica, para esses fármacos, a quantidade administrada equivale à quantidade que alcança a circulação sistêmica, e a sua biodisponibilidade é, por definição, igual a 100%. Em contrapartida, a absorção gastrintestinal incompleta e o metabolismo hepático de “primeira passagem”, tipicamente fazem com que a biodisponibilidade de um fármaco de administração oral seja em torno de 50%. Quando, por exemplo, se administra 1 g de medicamento por via oral, a quantidade que atinge a corrente sanguínea, depois de absorvida, em geral é menor do que o grama inicial. Essa fração constitui a parte disponível, aproveitável da droga, dos pontos de vista farmacológico e terapêutico.
- Agonista Pleno – agonista capaz de proporcionar uma resposta máxima após a ocupação e ativação do receptor.
Agonista Parcial – agonista que pode ativar o receptor, mas não gera uma resposta máxima do sistema. Resposta mínima.
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