A RESENHA DO LIVRO ANTIGONE
Por: Cassio Vasconcelos • 10/6/2019 • Resenha • 857 Palavras (4 Páginas) • 219 Visualizações
FACULDADE MULTIVIX – CARIACICA/ES TEORIA GERAL DO DIREITO – PROF. BRUNO G. XAVIER CURSO DE DIREITO 1º/2016 – AA
CÁSSIO VASCONCELOS CUNHA
RESENHA CRÍTICA: LIVRO ANTÍGONE SÓFOCLES
Antígone Sófocles (c. 496 AC-406 AC), Tradução: J. B. de Mello e Souza, Versão para e-book, fonte digital, digitalização do livro em papel, Clássicos Jackson, Vol. XXII. Diagramação adaptada aos formatos de e-book disponíveis. 2005 - Sófocles.
O livro “Antígone Sófocles”, relata a historia onde de um lado está Creonte, príncipe e governante de Tebas. De outro lado está Antígone futura esposa de Hermon filho de Creonte. Ela queria apenas proporcionar a um de seus irmãos mortos em combate, um sepultamento digno com todas as honras conforme a leis dos deuses, pois Creonte ordenou que fosse prestado tais homenagens para aquele que lutou pelo seu reino, o outro irmão de Antígone era taxado como traidor e não deveria ter as honras póstumas.
Antígone não aceitava a decisão de Creonte e passou por cima de suas ordens e fez por conta própria o sepultamento de seu irmão. Alguns apoiavam e outros reprovavam sua atitude mas para ela pouco importava as sansões que iria sofrer, ela queria apenas cumprir seu dever para com seu irmão.
Creonte não teve piedade e nem analisou as consequências de suas decisões, preocupado apenas com seu ego aplicou a pena de morte a Antígone pela sua desobediência. Não sabendo ele que custaria a vida de seu filho e consequentemente de sua esposa.
Pode se tirar do livro que temos dois lados a serem analisados. A irmã com embasamento nas leis dos deuses, fez o sepultamento do irmão contrariando uma ordem do governante. Do outro lado temos Creonte que segundo suas leis queria fazer valer apena suas próprias vontades a ponto de não aceitar de forma alguma ser contrariado, mesmo diante de diversas opiniões sobre o fato não mudou de ideia, pois sentia como uma afronta e um risco ao seu reinado o que fez Antígone.
Um governante não governa sozinho, deve sempre analisar os fatos, colocando na balança da justiça o peso de suas decisões visando sempre o bem comum. Pois uma atitude errada que teve lhe custou a estabilidade de seu reino, a maldição caiu em sua família trazendo a morte de seus entes queridos, como forma de castigo por passar por cima das leis dos deuses, prevalecendo apenas sua soberania para com seus governados.
Fica a lição que sempre deve ser analisado os dois lados de um fato, cada ação tem dois lados distintos a serem discutidos, cada um com seu proposito e que nem sempre decidir de modo soberano é a melhor opção.
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