A Resenha (Pra que filosofia)
Por: Felisandra Alves L. Mesquita • 4/5/2022 • Resenha • 684 Palavras (3 Páginas) • 129 Visualizações
Universidade Paulista – UNIP
Curso de Graduação em Direito
Professor: Alexandre de Paula
Goiânia
2017
RESENHA
Para Que Filosofia?
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia: Para Que Filosofia? São Paulo, Editora Ática, 2000, p. 10 a 20.
Quando se é discutido algo que remete ao tema de “Filosofia” lembramos sempre dos grandes nomes que a tornaram o que é hoje como, por exemplo, Tales de Mileto, conhecido como o primeiro filosofo que se tem registro, através do seu olhar diferenciado demandava mais tempo que qualquer um analisando o que se passava no céu e devido a isso foi o primeiro astrônomo a prever o eclipse. Heráclito de Éfeso fez parte também da gama dos primeiros filósofos, tornou-se conhecido pelo seu modo diferente de fazer Filosofia, pois o mesmo acreditava que as praticas filosóficas não necessitavam de reclusão da vida cotidiana ou dos contatos com as pessoas.
O entendimento da Filosofia vai muito além da conceituação da expressão “amor à sabedoria”, ate porque não se pode definir o seu real significado hoje devido à mesma ter recebido outras desiguinações ou entendimentos. É consequência da sociedade e não uma característica da palavra philosophía. A Filosofia não deve ficar restrita a apenas uma pratica, e sim a varias como, ouvir a verdade divina, dialogo com as pessoas ou contemplar o universo.
No entanto mesmo a Filosofia ter deixado de ser algo primordial na vida em sociedade como no passado, podemos estabelecer uma relação entre o passado e o presente mesmo que seja bem pequena. A frase usada no célebre filme “Matrix”, Nosce te ipsum (“Conhece-te a ti mesmo”) pelo personagem Morfeu para elucidar as duvidas de Neo, é a representação do futuro de um acontecimento no passado, ocorrido com o icônico Sócrates. A relação do personagem Neo e Sócrates, o patrono dos filósofos, era que ambos buscam solucionar suas duvidas internas e se lirbetarem de opiniões e conhecimentos preestabelecidos, mas necessitavam de se conhecerem a se mesmos para romperem as amarras da sociedade e almejarem a verdade.
O texto nos apresenta o “Mito da caverna” que consiste na tentativa de expor a condição de ignorância a qual a grande maioria dos seres humanos estão imersos e que seria necessário que nos abandonássemos essa ignorância e que escalássemos a alta parede para que seja possível alcançar a “luz do conhecimento”, ou seja, a verdade e a razão livre das amarras da ignorância e senso comum. Assim, se dispondo a sempre obter nos conhecimentos e verdades se contrapondo a prisão do senso comum a qual somos bombardeados desde o nascimento na convivência em sociedade.
A saída ou fuga da caverna de acordo com o texto é possível apenas quando o individuo passa a não aceitar as opiniões estabelecidas como e verdades e passa a questioná-las ou fazer perguntas que a ignorância humana que os acorrentam na caverna julga ser estranha e inesperada. Com isso, a pratica das indagações propicia que o individuo passe a adotar a chamada atitude filosófica ou atitude critica, que é uma atitude negativa, isto é, um “dizer não” aos “ pré-conceitos” ou “pré-juízos”, e buscar quais são suas causas e qual é o seu sentido ao invés de apenas aceitar.
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