A SOCIOLOGIA E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Por: Helton Rocha • 18/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.272 Palavras (6 Páginas) • 427 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE[pic 1]
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROAC
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE DIREITO
A SOCIOLOGIA E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Helton Dias Rocha
VOLTA REDONDA, 2019
Helton Dias Rocha
A SOCIOLOGIA E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Resumo apresentado como requisito parcial para obtenção de pontuação em Sociologia pelo Curso de Bacharel em Direito, do Instituto Superior de Educação, do Centro Universitário Geraldo Di Biase.
Professor-orientador: Anastácia Mariana
Volta Redonda, 2019
A SOCIOLOGIA E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Alessandro Eziquiel da Paixão
RESUMO
Este artigo tem como objetivo permitir entender melhor a nossa sociedade sob o olhar sociológico através de um breve resumo. Mostrar também um entendimento da discussão a respeito das mudanças no trabalho dando inicio a uma abordagem relativa à globalização, que é de fato presente em nossa vida cotidiana.
Palavras-chave: Sociologia; Sociologia e a Sociedade Contemporânea; Taylorismo; Fordismo; Globalização.
OBJETIVO
Mostrar de forma breve a sociologia na sociedade contemporânea.
1 O TRABALHO NA FÁBRICA
De fato, é possível afirmar que, o surgimento de fábricas no período da Revolução Industrial trouxe uma nova organização do trabalho que consequentemente trouxe uma nova vida social. As pessoas que viviam no campo perderam sua autonomia, tiveram que abandonar suas vidas rurais para trabalhar em grandes centros urbanos, fato histórico conhecido como êxodo rural. Artesãos realizavam seus trabalhos com ferramentas, fato chamado de sistema de corporações de ofício, foi substituído por uma nova forma de trabalho com a chegada da revolução industrial.
Com surgimento do capitalismo, sistema econômico que é baseado na legitimidade dos bens privados que tem por objetivo principal adquirir lucro, foi imposto aos trabalhadores um modelo de produção no qual detinha uma nova ordem de disciplina durante o transcorrer do processo de trabalho. Diferentemente da vida rural, onde o trabalhador era seu próprio patrão, ele não recebia ordens de ninguém, fato que foi modificado com a chegada da Revolução Industrial e do Capitalismo. A fábrica então passa a ser um novo local de trabalho. Além de ser tornar um espaço de acumulo de capital, ela se torna também um local de apropriação do saber e dominação social. O trabalho que antes era realizado por um artesão do início ao fim, a partir de então foi dividido. Vários trabalhadores executando parcela de um mesmo processo de trabalho, será chamado por Karl Marx de trabalhador parcial.
2 A DIVISÃO DA MANUFATUREIRA DO TRABALHO
Esse termo pode ser conceituado como o racionamento do ofício, a divisão em várias etapas executadas por trabalhadores diferentes. Um trabalhador corta o couro, outro costura, outro prega a sola etc.
Quando ocorre a divisão das operações que formavam o processo trabalho, abre-se caminho para a desespecialização do trabalhador, obtendo ganho de tempo na execução do conjunto de tarefas e ocorrendo o aumento da produtividade.
3 A GERÊNCIA CIENTÍFICA: O TAYLORISMO E O FORDISMO
Os elementos presentes nos princípios sistematizados por Taylor sobre organização de trabalho já tinham espaço no interior da fábrica, onde o objetivo era controlar o trabalhador durante sua permanência na oficina. Toda relação ligada a respeito comportamento do trabalhador dentro das oficinas poderia ser chamado de "conduta do trabalhador". A disciplina e a gerência científica taylorista passou a atuar também sobre o trabalho do trabalhador e não somente em si.
Taylor estabelece as bases do taylorismo em sua obra de 1911, Os princípios de administração científica (p. 181).
O primeiro princípio diz a respeito da separação entre quem planeja o trabalho e quem a executa. Quem deve planejar o trabalho é a gerência científica e o trabalhador deve apenas cumprir ordens estabelecidas. O segundo diz a respeito da seleção dos trabalhadores mais capacitados para tarefas específicas, trabalhadores esses que não questionam regras estabelecidas, e que segundo Taylor, é um trabalhador tipo "bovino" para certas tarefas, ou seja, um trabalhador forte, dócil e com pouca inteligência. O terceiro diz a respeito do controle de tempo e movimentos dos trabalhadores, onde tudo deveria ser calculado pela gerência e o trabalhador executar aquilo que está determinado nos procedimentos e manuais.
Esse sistema de Taylor procurou racionalizar a produção com intenção de diminuir gastos desnecessários, estabelecendo melhor forma de execução das atividades, aperfeiçoando a divisão do trabalho introduzida pelo sistema de fábricas e assegurando o controle do tempo de trabalho. O trabalhador deixa de ser autônomo, um ser criativo, para se tornar alguém que recebe ordens.
Outra forma de organizar a produção que revolucionou o mundo do trabalho foi o Fordismo. Idealizado por Henry Ford (1863-1947), foi aplicado primeiramente nas suas fábricas de automóveis. Todos os métodos tayloristas foram aperfeiçoados, o produto final precisava ser consumido em massa, pois era produzido em massa. O tempo e a forma de trabalho impostos pelo fordismo foram o que o diferenciou das técnicas do taylorismo. Enquanto se gastava 5h30min para se produzir um carro no taylorismo, no fordismo se produzia em 1h30min. Porém, o método de disciplina e a grande intensificação do trabalho não eram aceitos pelos operários, que preferiam o método artesanal de produção, o que forçou Ford a oferecer salário de cinco dólares por uma jornada de 8h de trabalho.
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