TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Sociedade no Oriente Antigo: Mesopotâmia e Egito

Por:   •  9/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  1.151 Visualizações

Página 1 de 4

Nome: Rodrigo Micadei Marzo                                         RA:2017008551

Resumo: Cap II. Direito e Sociedade no Oriente Antigo: Mesopotâmia e Egito

Serão abordados, de inicio, alguns fatores históricos que caracterizaram uma mudança fundamental na forma de sociedade e propiciaram a emergência de novas manifestações do direito, não é possível separar a modificação da sociedade e a evolução do direito. Não há direito fora da sociedade. E não há sociedade fora da historia.

        A atividade do historiador do direito envolve duas dimensões: a cartografia das formas de sociedade e a percepção do fenômeno jurídico que brota na coletividade. Niklas Luhmann classifica três grandes grupos de manifestações do direito: (1) o direito arcaico, (2) o direito antigo, (3) o direito moderno, sociedades posteriores a Revolução Francesa e Americana. Os dois primeiros modelos de direito antigo são encontrados na Mesopotâmia e no Egito.

        A invenção e consolidação da escrita possui estreita ligação com o surgimento das cidades, é na Mesopotâmia que se manifesta a primeira escrita mais complexa, com um maior numero de sinais e com aspectos ideográficos e fonéticos: a escrita  cuneiforme. Portanto se consolida a passagem da verba volant para a scripta manent.

        No advento do comércio pode citar o incremento e sistematização das trocas de mercadorias como um aspecto preponderante da passagem das sociedades arcaicas para o mundo antigo, se tornando um elemento fundamental na consolidação das civilizações da Mesopotâmia e Egito.

        As duas regiões possuem um elemento substancial de vantagem em relação a outras: a proximidade de bacias hidrográficas, os mesopotâmicos e egípcios formaram suas civilizações em torno dos rios Tigre, Eufrates e Nilo, tal elemento favorecia a agricultura e a navegação. A principal característica comum da organização política das civilizações aqui analisadas consiste no fato de que ambas desenvolveram a monarquia.

        A dicotomia fragmentação/unidade do poder político, no Egito a consolidação da unificação dos reinos do Sul e do Norte até o final dos períodos de predomínio persa e dominação romana. Durante mais de três milênios da dinastia Egípcia, a realeza nunca foi verdadeiramente posta em questão. A experiência política na Mesopotâmia era diversa, optou pela fundação de cidades – comumente designadas cidades – estado, com alto grau de independência. Cada cidade tinha seu governante, seus órgãos políticos, e, muitas vezes seu próprio exercito.

        Uma segunda distinção diz a respeito conferido aos soberanos, no Egito o rei chamado faraó era o rei-deus, a própria encarnação de deus Horus e era o mais absoluto dos monarcas. Na Mesopotâmia o rei era tão somente um representante de deus e nesse contexto estava também submetido às limitações e contingências típicas de qualquer ser humano.

        Na economia, há dois aspectos comuns: a utilização do solo para plantio e o crescente emprego da navegação como meio de transporte de mercadorias, é fundamental ressaltar que o Egito era rico em vários produtos de origem mineral, mas pobre em madeira que tinham que importar da região da Fenícia. Já a Mesopotâmia era carente de minerais (exceto o cobre) e o solo, mesmo que fértil apresentava dificuldades de drenagem e contenção do avanço da vegetação desértica, fazendo com que as cidades da Mesopotâmia fossem altamente dependentes do comercio.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.6 Kb)   pdf (61.8 Kb)   docx (10.4 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com